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Dilma age nos bastidores para evitar impeachment, mas TSE deverá unificar pedidos de cassação

 

 

Dilma age nos bastidores para evitar impeachment, mas TSE deverá unificar pedidos de cassação

A presidente Dilma Rousseff (PT) vem atuando fortemente nos bastidores para, através de negociações políticas, impedir que o processo de impeachment contra ela seja levado adiante, mesmo após o Tribunal de Contas da União apontar que sua administração cometeu crimes de desobediência à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

No entanto, essa não é a única frente de investigação que pode acabar com o segundo mandato de Dilma de forma precoce. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá, nos próximos dias, determinar que todas as ações que tramitam na corte pedindo a cassação de seu mandato – assim como o do vice, Michel Temer (PMDB) – sejam reunidas em uma só.

“Na semana passada a Justiça Eleitoral decidiu pela primeira vez abrir uma ação de impugnação de mandato eletivo contra uma chapa presidencial eleita. Há outras três ações tramitando com questionamentos à campanha de Dilma e Temer. Mesmo ministros que votaram contra a abertura da ação avaliam que a jurisprudência da corte, pelo menos desde 2013, determina que ações correlatas sejam reunidas em um único processo, como sugeriu o ministro Luiz Fux em seu voto”, informou a jornalista Vera Magalhães, na coluna Radar Online, da revista Veja.

Essa reunião de todas as ações em uma única tem o propósito de, com as apurações, facilitar o trâmite dentro do TSE e apontar quais pontos possuem, ou não, embasamento jurídico.

Por outro lado, a equipe da presidente espera que a Comissão de Orçamento do Senado não siga a decisão do TCU de reprovar as contas de 2014 de Dilma, para assim, minguar o principal argumento da oposição para levar o impeachment adiante.

Mas, segundo Vera Magalhães, já não há tanta certeza que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) se mantenha fiel à aliança com Dilma. “Após uma semana em que colecionou derrotas, o governo já não sabe se pode contar com Renan Calheiros (PMDB-AL) para barrar o impeachment contra Dilma Rousseff. O presidente do Senado fez críticas à reforma ministerial — que, segundo ele, não incluiu a cúpula do PMDB no núcleo decisório do Planalto. Os três ministros sob sua influência no TCU votaram pela rejeição das contas da presidente. Por fim, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), soldado de Renan que preside a Comissão de Orçamento, previu que o colegiado referendará o parecer do Tribunal de Contas”, escreveu a jornalista.

A estratégia, agora, é tentar reatar com os parlamentares para que eles “não embarquem no navio do impeachment”, apontando as acusações contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como um motivo para não seguir suas manobras.

 

 

Comissão Especial rejeita alterações no texto do projeto do Estatuto da Família

 

 

Comissão Especial rejeita alterações no texto do projeto do Estatuto da Família

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados rejeitou propostas de alteração no projeto apelidado de Estatuto da Família na última semana. As alterações tirariam a essência do projeto e permitiriam que as uniões formadas por homossexuais tivessem um status semelhante ao dos casamentos heterossexuais.

Foram rejeitados destaques sugeridos pela deputada Erika Kokay (PT-DF) que sugeriam que os pais tivessem “direito a que seus filhos recebam a educação moral, sexual e religiosa que esteja em acordo com as convicções estabelecidas no âmbito familiar”, e que ficasse estabelecido que seria “dever do Estado, da sociedade e do poder público, em todos os níveis, assegurar à entidade familiar a efetivação do direito à vida desde a concepção, à saúde, à alimentação, à moradia, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania e à convivência comunitária”. Este último era apontado como uma tentativa de promover a interferência do Estado na família.

De acordo com a assessoria de comunicação da Câmara, um destaque da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que pedia a alteração do conceito de família já aprovado na votação anterior, para inclusão de uniões homossexuais, também foi rejeitado pelos parlamentares.

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) teve seu pedido de votação em separado da emenda do deputado Bacelar (PTN-BA) recusado. A emenda de Bacelar queria definir a entidade familiar como “núcleo social formado por duas ou mais pessoas unidas por laços sanguíneos ou afetivos, originados pelo casamento, união estável ou afinidade”

O presidente da Comissão, deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), comentou o resultado final do trabalho parlamentar no projeto: “O Estatuto da Família não deveria causar tanto alvoroço no que se refere ao conceito de família. A definição não é minha e de nenhum parlamentar. É a Carta Constitucional que, assim, restringe sua composição. Não tem nada a ver com preconceito ou discriminação. Muito pelo contrário. Os trabalhos da Comissão Especial do Estatuto da Família foram sempre pautados no respeito às diferenças e ao diálogo. A abrangência dos debates foi a tônica das reuniões. Muitos assuntos foram abordados, tais como adoção; prevenção às drogas; redução da maioridade penal; e se a pessoa concordava com a definição de família como o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, dentre outros”, disse.

Agora, após a rejeição das alterações citadas, o texto integral aprovado no dia 24 de setembro está mantido, reconhecendo a família apenas como a “união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou de união estável, e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus filhos”. O projeto ainda será votado em plenário.

 

 

De olho no Planalto em 2018, deputado Jair Bolsonaro pode trocar PP pelo PSC, diz jornal

 

 

De olho no Planalto em 2018, deputado Jair Bolsonaro pode trocar PP pelo PSC, diz jornal

O deputado federal Jair Bolsonaro, atualmente no PP, vem mantendo conversas para se filiar ao PSC para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro em 2016. A ideia do parlamentar, conservador, é usar as eleições do próximo ano como um trampolim para sua pretensão de concorrer à presidência em 2018.

As tratativas para sua filiação ao PSC – mesma legenda que abriga o pastor Marco Feliciano – vêm sendo mantidas de maneira bastante intensas com o pastor Everaldo Pereira, presidente do partido.

De acordo com informações do jornal O Dia, a ideia de colocar Bolsonaro como candidato à prefeitura do Rio e à presidência da República é baseada em pesquisas encomendadas pelo partido, que descobriu que há espaço potencial a ser conquistado entre os eleitores por um candidato conservador e de direita.

A disputa da prefeitura no ano que vem funcionaria como um teste para o deputado em sua ambição de disputar a presidência.

Recentemente, Bolsonaro recebeu uma manifestação de simpatia do pastor Silas Malafaia, no Twitter. O líder evangélico afirmou que o militar da reserva “não tem o rabo preso”, o que funcionaria como uma grande vantagem em relação aos atuais principais nomes na disputa à sucessão de Dilma Rousseff (PT), a princípio, em 2018.

Para que se mantenha com a vaga de deputado federal após a troca de partido, Bolsonaro vai alegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seu atual partido, o PP, está envolvido no esquema de corrupção da Petrobras e que isso desviou a legenda dos preceitos de ética presentes em seu próprio estatuto.

Bolsonaro é conhecido por suas posturas polêmicas a respeito do ativismo gay e dos setores da política de pensamento à esquerda. Católico, já frequentou igrejas evangélicas e conta com o respeito de pastores.

 

 

Pastor Silas Malafaia diz que poderia votar em Bolsonaro para presidente: “Não tem rabo preso”

 

 

Pastor Silas Malafaia diz que poderia votar em Bolsonaro para presidente: “Não tem rabo preso”

As acusações que pesam sobre o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se tornaram tema de mais uma série de publicações do pastor Silas Malafaia no Twitter. E em meio a questionamentos das apurações sobre os demais envolvidos, o líder evangélico terminou por sugerir o nome Jair Bolsonaro para a presidência da República.

Malafaia disse não entender a postura da mídia, que apenas fala sobre as denúncias contra Cunha, enquanto existem outros políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, e cobrou mais transparência.

“Só quero saber uma coisa: além do Cunha, e os outros que tem farta documentação mostrando o envolvimento, como Lula por exemplo? E AÍ? Vergonha! A lama toda da Lava-Jato é só Cunha que participou? E os outros? Lula, Dilma, Mercadante, Edinho Silva, Renan, Lindberg [Farias], Gleise (sic) [Hoffmann], etc?”, questionou.

Para o pastor, a postura dos atuais principais líderes políticos, tanto da situação quanto da oposição, deixa a desejar e pode fazer com que a população termine por eleger alguém de fora do eixo PT-PSDB: “Não se assuste com o que vou dizer: do jeito que a coisa vai, vamos acabar elegendo [o deputado federal Jair] Bolsonaro para presidente. O camarada não tem rabo preso”, escreveu.

 

 

Estado Islâmico planeja decapitar o papa e causar o Armagedom em até dez anos, diz especialista

 

 

Estado Islâmico planeja decapitar o papa e causar o Armagedom em até dez anos, diz especialista

Os extremistas do Estado Islâmico já estariam colocando em andamento seu plano de dominação mundial e atentos a um cronograma, planejam o extermínio de cristãos e judeus. Dentro desse plano, construído a pretexto de se fazer cumprir profecias de Maomé, planejam decapitar o papa e promover a batalha do Armagedom até 2015.

As revelações foram feitas pelo escritor Robert Spencer, um pesquisador e estudioso do islamismo, em seu novo livro, “Infidel’s Guide to ISIS” (“Guia do infiel para entender o Estado Islâmico”, em tradução livre). Segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network,  o autor apresenta e explica em detalhes os planos dos extremistas.

Para os integrantes do Estado Islâmico, a “batalha final” – evento a que os cristãos se referem como Armagedom – acontecerá daqui a dez anos, em 2025. Nesse meio tempo, eles vêm se dedicando a cumprir profecias, como por exemplo, a previsão de Maomé sobre a conquista das maiores cidades do Império Romano.

Quando Maomé deixou essa tarefa aos muçulmanos, referia-se a Roma e Constantinopla, que hoje é a cidade turca de Istambul, e já é dominada pelo islamismo. Nesse cenário, o símbolo da conquista de Roma – vista como a “capital” do cristianismo, por sua importância durante os primeiros anos da Igreja Primitiva e por ser sede, nos dias atuais, da Igreja Católica – seria a decapitação do papa em praça pública, com transmissão via internet.

Na visão dos extremistas, essa seria a principal condição para o retorno de Mahdi, figura equivalente ao Messias no islamismo. Junto da conquista de Roma, o Estado Islâmico planeja sua expansão também no Oriente Médio, conquistando o Irã e a Arábia Saudita.

“O Estado Islâmico trabalha com um calendário onde em 10 anos, perto do ano 2025, ocorrerá o Armageddon, a luta final entre o bem e o mal, ou entre os muçulmanos e os não-muçulmanos”, explica o autor, lembrando que a conquista de Roma é planejada para daqui a cinco anos, 2020.

Para Spencer, a atual crise de refugiados tem sido aproveitada pelos extremistas para enviar soldados à Europa e áreas do norte da África. Esse palpite do escritor se baseia na publicação online do Estado Islâmico chamada “Bandeiras Negras de Roma”, em que são revelados partes do plano de ação para tomada da Europa.

Nesse documento, o Estado Islâmico revela que usará células terroristas “adormecidas” na Europa, que ao longo dos anos vêm reunindo muçulmanos que serviram nas forças armadas do continente, além de atrair novos fiéis.

No cronograma construído pelos extremistas a partir de suas crenças sobre a profecia de Maomé, todo esse planejamento resultará em uma batalha entre muçulmanos e não-muçulmanos na região de Dabiq, na Síria, que já está sob seu controle.

“Essa é a sua versão do Armagedom”, pontua o autor. “Então Jesus se unirá ao profeta muçulmano, o Mahdi, e juntos irão conquistar e islamizar o mundo”, acrescenta, apontando o motivo do planejamento tão detalhado por parte dos extremistas.

 

 

Rede Sustentabilidade veta filiação de ex-deputado evangélico que é a favor do Estatuto da Família

 

 

Rede Sustentabilidade veta filiação de ex-deputado evangélico que é a favor do Estatuto da Família

O apoio ao projeto de lei apelidado de Estatuto da Família custou ao ex-deputado federal Walter Brito Neto (PB) a pretendida filiação ao partido fundado por Marina Silva, o Rede Sustentabilidade.

A Executiva Estadual da Rede na Paraíba rejeitou a ficha de filiação de Neto por considerar que a postura do ex-deputado em relação à homossexualidade é radical e desalinhada com as bandeiras do partido.

Segundo informações do jornalista Suetoni Souto Maior, do Jornal da Paraíba, o coordenador de Organização da Rede, Fernando Júnior, criticou as posições de Walter Neto e afirmou que o político tem um histórico de confronto com as minorias.

Para Júnior, a questão da cassação do mandato anterior de Neto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por infidelidade partidária, também pesou na decisão de recusa.

Inconformado, o parlamentar, que é evangélico, disse que buscará as instâncias nacionais da legenda, e disse que não acredita que Marina Silva, idealizadora da Rede, pense da mesma forma que o diretório estadual, uma vez que é evangélica.

“A Rede não pode ser um partido apenas das minorias, porque a maioria do povo brasileiro está sofrendo e precisa de esperança!”, escreveu Neto nas redes sociais.

No entanto, a Rede Sustentabilidade já havia se posicionado contra o projeto de lei do deputado Anderson Freire (PRB-PE), por entender que o reconhecimento apenas das uniões entre homem e mulher “é um retrocesso”.

O trâmite do Estatuto da Família na Câmara dos Deputados passa por uma Comissão Especial, onde já foi aprovado, e agora aguarda votação em plenário para, se aprovado, ser encaminhado para o Senado. Recebendo aprovação também na chamada Câmara Alta, o projeto precisa da sanção presidencial para entrar em vigor.

 

 

Cunha se torna alvo de representação no Conselho de Ética por causa de contas no exterior

 

 

Cunha se torna alvo de representação no Conselho de Ética por causa de contas no exterior

Sob investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR), por suspeita de ter recebido propinas no esquema de corrupção da Petrobrás, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) passou a ser alvo de uma representação movida pelo PSOL junto ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

O motivo foi a confirmação feita pela PGR de que Eduardo Cunha mantinha contas não declaradas na Suíça. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o banco Julius Baer informou às autoridades suíças que Cunha e seus familiares figuram como beneficiários finais de contas secretas que têm saldo de US$ 2,4 milhões (R$ 9,3 milhões).

As autoridades do país já bloquearam o dinheiro, que está registrado em nome de empresas offshore (firmas de fachada sediadas em paraísos fiscais) que teriam como beneficiários o próprio Cunha, sua esposa, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz, e uma das filhas do deputado.

Um dos pontos a serem esclarecidos é a diferença entre os valores que foram computados nas contas e o que o delator Júlio Camargo disse ter repassado a Cunha. Em depoimento à Justiça na Operação Lava-Jato, Camargo disse que entregou a Cunha US$ 5 milhões.

Outro envolvido no escândalo do petrolão, João Augusto Henriques, operador ligado ao PMDB, também disse ter feito depósitos em contas de Cunha no exterior.

A representação movida pelo PSOL no Conselho de Ética deverá ser protocolada na próxima terça-feira, 13 de outubro, segundo informações do G1. Questionado sobre a iniciativa do PSOL, Cunha afirmou que irá falar apenas “na hora que tiver que responder”.

Dizendo-se tranquilo, ele recusou confirmar se tem ou não contas bancárias no exterior: “Eu responderei na hora que tiver que responder. Respondo onde tiver que responder. Eu não vou falar sobre esse assunto. O que entrar no Conselho de Ética, eu responderei o que tiver que entrar, eu não estou preocupado com isso”, concluiu.

 

 

Magno Malta critica líderes evangélicos que negociaram isenção da CPMF para igrejas; Assista

 

 

Magno Malta critica líderes evangélicos que negociaram isenção da CPMF para igrejas; Assista

O senador Magno Malta (PR-ES) se manifestou contra a articulação do colega de Senado, Marcelo Crivella (PRB-RJ), que colocou líderes evangélicos e a presidente Dilma Rousseff (PT) em uma mesa de negociação tendo em vista a isenção aos templos da CPMF, caso a tributação seja aprovada no Congresso.

Em um discurso no plenário do Senado, Malta afirmou que a atitude dos pastores não o representa, mesmo sendo um cristão evangélico.

“Em um momento como esse, em que todo mundo poderá vir a pagar CPMF – se depender de mim não virá. Mas se vier, um imposto cumulativo… Então quer dizer que o fiel da igreja vai pagar CPMF para pagar, receber, comprar na farmácia… De qualquer jeito vai pagar, mas a estrutura [igrejas] não quer pagar CPMF? Eu revelo aqui a minha insatisfação”, disse Malta.

A postura é a mesma adotada por outros líderes cristãos, como os pastores Marco Feliciano (PSC-SP) e Silas Malafaia, que reprovaram a iniciativa de busca por “privilégios”, e lembraram que as igrejas já contam com a isenção tributária garantida pela Constituição.

“A Bíblia diz que em tempo de crise, se teu irmão te convidar a caminhar uma milha, vá duas com ele; Se tens duas túnicas, divide uma com ele. Se o momento é de sacrifício, a Igreja é quem tem que fazer oferta, e não pedir para ser ofertada. Eu repudio essa proposta. Não me representa. Num país majoritariamente cristão, esse não é o papel [da igreja] num momento como esse”, acrescentou o senador.

Malta ainda destacou que votará contra a CPMF, por entender que o sistema tributário do país já sobrecarrega empresas e cidadãos. A postura também é compartilhada por Malafaia, que afirmou que denunciará todos os deputados evangélicos que votarem a favor do novo imposto e pedirá aos fiéis que não votem mais neles.

 

 

Com contas de Dilma reprovadas pelo TCU, OAB avalia se apoia impeachment da presidente

 

 

Com contas de Dilma reprovadas pelo TCU, OAB avalia se apoia impeachment da presidente

A rejeição das contas do governo federal em 2014, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), vem sendo apontada pela imprensa como grande arma da oposição para levar adiante um processo de impeachment, ancorado em questões legais que podem tirar o mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) por desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Diante desse cenário, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou que criará uma comissão para estudar a decisão do TCU e a pertinência da cassação do mandato presidencial. Caso o grupo de estudo chegue à conclusão de que não há inconsistências, a entidade de classe passará a manifestar apoio à deposição de Dilma.

“É indiscutível a gravidade da situação consistente no parecer do TCU pela rejeição das contas da presidente da República por alegado descumprimento à Constituição Federal e às leis que regem os gastos públicos. A OAB, como voz constitucional do cidadão, analisará todos os aspectos jurídicos da matéria e a existência ou não de crime praticado pela presidente da República e a sua implicação no atual mandato presidencial”, diz trecho da nota divulgada pela OAB e assinada por seu presidente nacional, Marcus Vinícius Furtado Coêlho.

O parecer que resultou na reprovação unânime das contas de Dilma em 2014 foi elaborado pelo ministro Augusto Nardes. O documento apontou que as irregularidades nas contas somaram R$ 106 milhões: “Após exames detalhados, procedimentos afrontaram de forma significativa princípios objetivos preconizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), caracterizando um cenário de desgovernança fiscal”, frisou.

 

 

Magno Malta quer fundar o Partido da Vida e planeja candidatura à presidência, diz jornalista

 

 

Magno Malta quer fundar o Partido da Vida e planeja candidatura à presidência, diz jornalista

O senador Magno Malta (PR-ES) anunciou que está trabalhando para fundar uma nova legenda, que se chamaria Partido de Valorização da Vida (PVV), com filosofia conservadora.

A informação sobre o movimento de criação do PVV foi revelada pelo próprio senador durante um encontro com líderes cristãos no último final de semana.

Com a recente modificação na legislação eleitoral, para que um novo partido dispute as eleições de 2016, ele deverá estar formado e reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até março do próximo ano.

Ciente disso, Malta anunciou que os trabalhos para o recolhimento das assinaturas necessárias para a fundação do partido já foram iniciados. Além disso, de acordo com informações do jornalista Leandro Mazzini, da Coluna Esplanada, no portal Uol, o partido já teria sido registrado em cartório de Brasília.

“Com discurso conservador e cristão, Malta não esconde a aliados que sonha um dia disputar a presidência da República”, acrescentou Mazzini. Com a consolidação do PVV, esses planos poderiam ser postos em prática já em 2018.

A movimentação para a criação de um novo partido reflete parte dessa aspiração de Malta, que em 2014 apresentou seu nome ao Partido da República como pré-candidato ao Planalto, mas a direção da legenda optou por apoiar a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à reeleição.

A carreira política de Magno Malta é marcada pelo combate às drogas, oposição à legalização do aborto e eutanásia, e favorável à redução da maioridade penal. É um dos políticos evangélicos com maior reconhecimento no âmbito político e tido como um conservador.

“Se a família vai bem, a sociedade vai bem; se a família vai bem, a escola vai bem; se a família vai bem, as Forças Armadas vão bem […] Se a família vai mal a sociedade vai mal. Nosso grande drama foi ter excluído a família de tudo”, disse Malta, em um discurso proferido no Senado tempos atrás.

 

 

Nos EUA, políticos temem que país termine como Sodoma e Gomorra por causa do casamento gay

 

 

Nos EUA, políticos temem que país termine como Sodoma e Gomorra por causa do casamento gay

A aprovação do casamento gay pela Suprema Corte dos Estados Unidos levou os legisladores de uma região do país a pedirem a Deus que os poupem de Seu julgamento.

No condado de Blount, no estado do Tennessee (EUA), os membros da comissão legislativa (equivalente a vereadores) resolveram aprovar uma resolução em que pedem a Deus para ter misericórdia dos cidadãos por causa da aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

De acordo com informações do Christian Post, os legisladores querem que todo o estado do Tennessee se una contra a decisão da Suprema Corte.

“Com uma firme confiança na providência do Deus Todo-Poderoso, nós do Legislativo do Condado de Blount convocamos todos os oficiais do estado de Tennessee, o governador, o procurador-geral e membros Legislativo do Tennessee, para se juntarem a nós e utilizar de suas autoridades para proteger o casamento tradicional dos ataques de opiniões judiciais sem lei e dos sistemas financeiros dos inimigos da justiça, para defender os padrões morais do Tennessee”, diz um trecho da resolução aprovada.

Os legisladores acrescentaram ainda ao texto a admissão de que a resolução foi aprovada por temer que a ira divina recaia sobre o condado: “Adotamos esta resolução diante de Deus, para que ele Ele passe de nós Sua ira vindoura e não destrua nosso município como fez com Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas”.

Por fim, a resolução diz não reconhecer a legitimidade da decisão da Suprema Corte, pois os magistrados teriam usado um “poder não delegado a eles” para legalizar o casamento gay, desprezando os direitos dos Estados e as prerrogativas do Poder Legislativo.

 

 

Pastor Silas Malafaia diz que poderia votar em Bolsonaro para presidente: “Não tem rabo preso”

 

 

Pastor Silas Malafaia diz que poderia votar em Bolsonaro para presidente: “Não tem rabo preso”

As acusações que pesam sobre o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se tornaram tema de mais uma série de publicações do pastor Silas Malafaia no Twitter. E em meio a questionamentos das apurações sobre os demais envolvidos, o líder evangélico terminou por sugerir o nome Jair Bolsonaro para a presidência da República.

Malafaia disse não entender a postura da mídia, que apenas fala sobre as denúncias contra Cunha, enquanto existem outros políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, e cobrou mais transparência.

“Só quero saber uma coisa: além do Cunha, e os outros que tem farta documentação mostrando o envolvimento, como Lula por exemplo? E AÍ? Vergonha! A lama toda da Lava-Jato é só Cunha que participou? E os outros? Lula, Dilma, Mercadante, Edinho Silva, Renan, Lindberg [Farias], Gleise (sic) [Hoffmann], etc?”, questionou.

Para o pastor, a postura dos atuais principais líderes políticos, tanto da situação quanto da oposição, deixa a desejar e pode fazer com que a população termine por eleger alguém de fora do eixo PT-PSDB: “Não se assuste com o que vou dizer: do jeito que a coisa vai, vamos acabar elegendo [o deputado federal Jair] Bolsonaro para presidente. O camarada não tem rabo preso”, escreveu.

 

 

De olho no Planalto em 2018, deputado Jair Bolsonaro pode trocar PP pelo PSC, diz jornal

 

 

De olho no Planalto em 2018, deputado Jair Bolsonaro pode trocar PP pelo PSC, diz jornal

O deputado federal Jair Bolsonaro, atualmente no PP, vem mantendo conversas para se filiar ao PSC para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro em 2016. A ideia do parlamentar, conservador, é usar as eleições do próximo ano como um trampolim para sua pretensão de concorrer à presidência em 2018.

As tratativas para sua filiação ao PSC – mesma legenda que abriga o pastor Marco Feliciano – vêm sendo mantidas de maneira bastante intensas com o pastor Everaldo Pereira, presidente do partido.

De acordo com informações do jornal O Dia, a ideia de colocar Bolsonaro como candidato à prefeitura do Rio e à presidência da República é baseada em pesquisas encomendadas pelo partido, que descobriu que há espaço potencial a ser conquistado entre os eleitores por um candidato conservador e de direita.

A disputa da prefeitura no ano que vem funcionaria como um teste para o deputado em sua ambição de disputar a presidência.

Recentemente, Bolsonaro recebeu uma manifestação de simpatia do pastor Silas Malafaia, no Twitter. O líder evangélico afirmou que o militar da reserva “não tem o rabo preso”, o que funcionaria como uma grande vantagem em relação aos atuais principais nomes na disputa à sucessão de Dilma Rousseff (PT), a princípio, em 2018.

Para que se mantenha com a vaga de deputado federal após a troca de partido, Bolsonaro vai alegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seu atual partido, o PP, está envolvido no esquema de corrupção da Petrobras e que isso desviou a legenda dos preceitos de ética presentes em seu próprio estatuto.

Bolsonaro é conhecido por suas posturas polêmicas a respeito do ativismo gay e dos setores da política de pensamento à esquerda. Católico, já frequentou igrejas evangélicas e conta com o respeito de pastores.

 

 

Comissão Especial rejeita alterações no texto do projeto do Estatuto da Família

 

 

Comissão Especial rejeita alterações no texto do projeto do Estatuto da Família

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados rejeitou propostas de alteração no projeto apelidado de Estatuto da Família na última semana. As alterações tirariam a essência do projeto e permitiriam que as uniões formadas por homossexuais tivessem um status semelhante ao dos casamentos heterossexuais.

Foram rejeitados destaques sugeridos pela deputada Erika Kokay (PT-DF) que sugeriam que os pais tivessem “direito a que seus filhos recebam a educação moral, sexual e religiosa que esteja em acordo com as convicções estabelecidas no âmbito familiar”, e que ficasse estabelecido que seria “dever do Estado, da sociedade e do poder público, em todos os níveis, assegurar à entidade familiar a efetivação do direito à vida desde a concepção, à saúde, à alimentação, à moradia, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania e à convivência comunitária”. Este último era apontado como uma tentativa de promover a interferência do Estado na família.

De acordo com a assessoria de comunicação da Câmara, um destaque da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que pedia a alteração do conceito de família já aprovado na votação anterior, para inclusão de uniões homossexuais, também foi rejeitado pelos parlamentares.

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) teve seu pedido de votação em separado da emenda do deputado Bacelar (PTN-BA) recusado. A emenda de Bacelar queria definir a entidade familiar como “núcleo social formado por duas ou mais pessoas unidas por laços sanguíneos ou afetivos, originados pelo casamento, união estável ou afinidade”.

O presidente da Comissão, deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), comentou o resultado final do trabalho parlamentar no projeto: “O Estatuto da Família não deveria causar tanto alvoroço no que se refere ao conceito de família. A definição não é minha e de nenhum parlamentar. É a Carta Constitucional que, assim, restringe sua composição. Não tem nada a ver com preconceito ou discriminação. Muito pelo contrário. Os trabalhos da Comissão Especial do Estatuto da Família foram sempre pautados no respeito às diferenças e ao diálogo. A abrangência dos debates foi a tônica das reuniões. Muitos assuntos foram abordados, tais como adoção; prevenção às drogas; redução da maioridade penal; e se a pessoa concordava com a definição de família como o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, dentre outros”, disse.

Agora, após a rejeição das alterações citadas, o texto integral aprovado no dia 24 de setembro está mantido, reconhecendo a família apenas como a “união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou de união estável, e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus filhos”. O projeto ainda será votado em plenário.

 

 

Em semana decisiva, dois tribunais diferentes podem abrir caminho para afastamento de Dilma

 

 

Em semana decisiva, dois tribunais diferentes podem abrir caminho para afastamento de Dilma

O governo da presidente Dilma Rousseff (PT) atravessa uma semana que pode ser decisiva para as definições políticas de um futuro próximo, com a possibilidade de abrir-se os precedentes necessários para a cassação ou anulação de seu mandato.

Espera-se que o Tribunal de Contas da União (TCU) julgue nesta quarta-feira, 07 de outubro, as contas de 2014, que tiveram 18 irregularidades apontadas pelos técnicos do tribunal.

A equipe do governo, pressentindo a derrota, pediu o afastamento do ministro-relator do caso, Augusto Nardes, e queixou-se ao Supremo Tribunal Federal (STF) de que o TCU não havia concedido um amplo direito de defesa à presidente.

O presidente do TCU, Aroldo Cedraz, encaminhou ao STF um documento elaborado pela área técnica do tribunal que comanda rebatendo os argumentos da defesa do governo, e apontando que o ritual de apuração e audição da defesa seguiram os padrões estabelecidos, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo. Se as contas de Dilma forem rejeitadas, ficará configurado o crime de desrespeito à lei de responsabilidade fiscal.

Por outro lado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu reabrir uma ação movida pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para investigar a possibilidade de ter havido abuso de poder econômico durante a campanha que culminou com a reeleição de Dilma em 2014.

O PSDB alega que os fundos de campanha do PT foram abastecidos com recursos desviados da Petrobras, no esquema de corrupção que ficou conhecido como petrolão e vem sendo investigado pela Operação Lava-Jato.

A reabertura da ação foi definida na última terça-feira, 06 de outubro, com o voto favorável ao processo do presidente do TSE, José Dias Toffoli. A ministra Luciana Lóssio, ex-advogada pessoal de Dilma Rousseff, votou contra, alegando que uma ação eleitoral não pode durar mais de um ano na Justiça Eleitoral para não ferir a estabilidade necessária para o governante administrar, sendo “preciso pôr fim às disputas, já que as eleições têm, no máximo, dois turnos”.

A abertura do processo é uma decisão inédita no país, e pode culminar com a cassação da chapa que elegeu Dilma. Nesse caso, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), também perderia o cargo.

Para que um novo presidente fosse escolhido, o atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), assumiria o cargo interinamente, enquanto o TSE decide se dá posse a Aécio Neves (PSDB), segundo colocado nas eleições de 2014, ou se convoca novas eleições presidenciais para um mandato tampão até dezembro de 2017.

 

 

Dilma pede que pastores apoiem volta da CPMF; Malafaia e Feliciano recusam oferta de “privilégios”

 

 

Dilma pede que pastores apoiem volta da CPMF; Malafaia e Feliciano recusam oferta de “privilégios”

A presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu lideranças evangélicas para pedir que cobrem dos parlamentares da bancada evangélica a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), visando a conclusão do ajuste fiscal.

A reunião foi intermediada pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus, e contou com a presença, dentre outros, de pastores da Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira. Curiosamente, ambas as denominações foram apoiadoras da campanha de reeleição de Dilma.

No encontro, a presidente garantiu que, se aprovada pelo Congresso, a CPMF não incidirá sobre as movimentações financeiras das igrejas. Dessa forma, a petista espera que os líderes evangélicos influenciem os deputados eleitos pelo voto dos fiéis a votarem favoravelmente à criação do novo imposto.

De acordo com informações da coluna Radar Online, o pastor Silas Malafaia se posicionou de forma contrária ao conchavo, por entender que o imposto é um absurdo e não deve ser aprovado, mas que em caso de aprovação, os privilégios para as igrejas poderiam fazer a opinião pública se revoltar ainda mais.

“Essa medida pode jogar a opinião pública contra os evangélicos. Sou contra a CPMF, mas, se ela for aprovada, não queremos privilégios”, disse Malafaia.

O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) também se posicionou contra o retorno do tributo conhecido como “imposto do cheque”, e fez um discurso com críticas à tentativa de Dilma de se aproximar dos evangélicos: “É inacreditável saber a que ponto chega o governo”, lamentou.

“Foi feita uma promessa de que as igrejas estariam isentas de pagar a CPMF […] Isso é uma vergonha, é um descalabro, é coisa de criança […] Nós não precisamos desse prato de lentilha, nós não vamos vender o nosso direito de primogenitura. O governo fez a conta, o governo que pague a conta”, afirmou o pastor deputado. Assista:

 

 

Se eleito, Trump diz que enviará imigrantes de volta à Síria: “Podem ser do Estado Islâmico”

 

 

Se eleito, Trump diz que enviará imigrantes de volta à Síria: “Podem ser do Estado Islâmico”

O pré-candidato Republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump abandonou de vez qualquer referência a um tom politicamente correto e afirmou que, se for eleito, mandará de volta todos os imigrantes sírios que chegarem ao país.

A afirmação foi feita durante um comício na cidade de Keene, no estado de New Hampshire. “Ouvi dizer que queremos receber cerca de 200 mil refugiados sírios. Mas eles poderiam, escute, poderiam ser do Estado Islâmico”, afirmou.

Trump, que é um empresário bilionário de orientação política ultraconservadora resolveu adotar um discurso frontalmente oposto à maioria de seus adversários dentro do próprio Partido Republicano e, principalmente, no concorrente Partido Democrata.

“Estou avisando as pessoas que estão chegando aqui da Síria como parte desta migração em massa que, se eu ganhar, eles serão enviados de volta”, disse, afirmando que a seu ponto de vista, eles poderiam integrar um exército terrorista disfarçado a serviço dos extremistas muçulmanos.

“Eles podem ser integrantes do Estado Islâmico. Não sei. Vocês já viram uma imigração como essa? São todos homens, e todos parecem fortes. Há muitos homens, mais que mulheres. E me pergunto: por que não estão lutando para salvar a Síria? Por que estão emigrando para toda Europa?”, questionou, de acordo com informações da Veja.

Aprofundando seu raciocínio, Trump apontou que os imigrantes estão entrando na Europa e em outros países ocidentais “sem ser identificados”, e sem que nenhuma autoridade tenha maiores informações sobre suas origens, posturas políticas e ideológicas: “As táticas militares são muito interessantes. Este poderia ser um dos maiores estratagemas de todos os tempos. Um exército de 200 mil homens, talvez. É uma possibilidade. Não sei se é assim, mas seria possível”, teorizou.

O atual governo dos Estados Unidos, comandado por Barack Obama, pretende receber em 2016 um total de 85 mil refugiados, entre eles 10 mil sírios, conforme anunciado no mês passado pelo secretário de Estado, John Kerry.

Na Europa, estima-se que ao menos 500 mil pessoas cruzaram o Mar Mediterrâneo a partir da Líbia, rumo à Europa, em fuga da guerra civil na Síria e em outras regiões do Oriente Médio.

 

 

Pastor Malafaia cobra explicações de Eduardo Cunha sobre novas denúncias de contas na Suíça

 

 

Pastor Malafaia cobra explicações de Eduardo Cunha sobre novas denúncias de contas na Suíça

O pastor Silas Malafaia comentou as novas denúncias feitas contra o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e criticou a postura adotada pelo presidente da Câmara em relação às acusações.

Cunha vem sendo investigado pela Promotoria da Suíça devido a movimentações de US$ 5 milhões em contas bancárias no país. O caso veio à tona recentemente, reforçando as acusações de que ele estaria envolvido no amplo esquema de corrupção da Petrobrás.

Em entrevista à imprensa, Cunha disse que não comentaria as acusações e que seu advogado falaria posteriormente, manifestando a posição oficial de sua defesa.

Para Malafaia, Cunha tem obrigação de vir a público e se posicionar claramente sobre as denúncias: “Dizer que advogado responde não convence. Cunha como homem público, ocupando uma importante função, tem que esclarecer as denúncias”, escreveu o pastor em seu perfil no Twitter.

O líder evangélico foi além e cobrou das autoridades que investigam os políticos implicados na Operação Lava-Jato maior clareza sobre as denúncias: “Estou dizendo desde o início, quem deve que pague, seja Cunha, Dilma, Lula ou qualquer outro. Não é possível não acontecer nada com tanta denúncia”.

Na sequência, usando sua habitual ironia, o pastor Silas Malafaia apontou questões óbvias que vêm sendo ignoradas pelas autoridades nos momentos de divulgar informações sobre o caso: “Os empreiteiros por algum acaso fizeram negócios com anjos? Claro que não. Tem membros do Legislativo e Executivo envolvidos até o pescoço”, escreveu.

Protestando contra manobras partidárias que visam proteger importantes políticos, Malafaia disse que a sociedade já não aguenta ver ações pela metade: “Que país é esse? Membros da base do governo na CPI do BNDES blindaram a convocação de Lula. Cambada de pilantras vendilhões, uma vergonha! O povo brasileiro quer saber porque nenhum membro do governo, citado na Lava-Jato, foi denunciado pelo procurador-geral [Rodrigo Janot]? Estamos esperando”, concluiu.

 

 

Feliciano cobra explicações do ministro da Justiça sobre retirada dos termos “pai” e “mãe” de passaportes

 

 

Feliciano cobra explicações do ministro da Justiça sobre retirada dos termos “pai” e “mãe” de passaportes

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça

O pastor Marco Feliciano (PSB-SP) encampou os protestos iniciados pelo humorista Jonathan Nemer sobre as alterações no campo de filiação do formulário de passaporte da Polícia Federal, e enviou um ofício ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo.

Nemer fez um desabafo nas redes sociais recentemente, queixando-se da retirada dos termos “Pai” e “Mãe” no campo de filiação do formulário no site da PF, que agora pede a informação sobre os “genitores”. A medida visa compreender os casais homossexuais que adotam filhos.

Feliciano cobrou explicações da mudança diretamente ao ministro, ressaltando que a alteração causou “estranheza”, pois o termo genitor significa, primariamente, aquele que gera.

“Senhor Ministro, venho à presença de Vossa Excelência para solicitar esclarecimentos sobre a supressão da palavra (sic) Pai e Mãe, do campo principal do formulário de solicitação para expedição de passaporte, sendo colocada conjuntamente no campo secundário com opção de sexo Masculino e Feminino, causando estranheza a quem desavisadamente necessite preencher os espaços. Sendo substituídos pelas expressões GENITOR 1 e GENITOR 2. Tal pedido prende-se ao fato de que, ao pesquisar a origem etimológica da palavra genitor constatei que, trata-se de, ‘o que gera, Pai’, do latim GENITORE, ‘CRIADOR’. Submeto o presente à apreciação desse Ministério, agradeço as providências e renovo os protestos de estima e apreço”, diz o ofício de Feliciano enviado ao ministro Cardozo.

Os protestos de Nemer tiveram grande repercussão entre os evangélicos nas redes sociais, que na maioria, elogiaram a postura do humorista sobre a questão: “Eu não estou aqui falando contra os homossexuais. Eu estou querendo dizer que, aos poucos, a sociedade está se curvando a uma minoria, talvez inferior a 1%. Eu tenho amigos homossexuais, já questionei com eles sobre isso e eles acharam um absurdo ter que tirar da Certidão de Nascimento os termos ‘pai’ e ‘mãe’, porque eles sabem que têm um pai e uma mãe. Eu acredito que a sociedade não pode ficar refém disso”, disse, em um vídeo publicado em sua página no Facebook.

 

 

“Estado Islâmico é um culto apocalíptico”, diz Barack Obama, justificando ataques aéreos

 

 

“Estado Islâmico é um culto apocalíptico”, diz Barack Obama, justificando ataques aéreos

O presidente Barack Obama comentou as atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico durante seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e comparou as ações dos terroristas a mazelas de um apocalipse.

A menção de Obama aos extremistas islâmicos foi uma forma de justificar os ataques aéreos feitos pelas forças militares dos Estados Unidos em áreas da Síria e Iraque. De acordo com o presidente, não há escolhas fáceis para pôr fim à crise, mas também “não há espaço para acomodar um culto apocalíptico” como o Estado Islâmico.

Obama afirmou ainda que seu país não vai se desculpar pelo uso da força, pois as ações são tomadas dentro de uma coalizão militar ampla que pretende pôr fim às ações do grupo terrorista: “Fazemos isso com a determinação de garantir que nunca haverá um refúgio seguro para os terroristas que realizam esses crimes […] e temos demonstrado ao longo de mais de uma década de busca incessante à Al Qaeda que não vamos ser vencidos por extremistas”, afirmou o presidente.

Em críticas à ditadura do presidente da Síria, Bashar Al-Assad, Obama afirmou que governos como o dele são celeiros de ameaças: “Quando um ditador mata dezenas de milhares de seu próprio povo, isto não é apenas uma questão de assuntos internos de uma nação – que gera o sofrimento humano em uma ordem de magnitude que afeta a todos nós. Da mesma forma, quando um grupo terrorista decapita cativos, abate o inocente e escraviza as mulheres, isso não é problema de segurança nacional de um único país. Isto é um ataque à toda a humanidade”.

Demonstrando preocupação com o recrutamento feito pelo Estado Islâmico, Obama apontou que a “ideologia venenosa” do grupo “infecta muitos de nossos jovens”.

Chamando atenção para as oportunidades que a pobreza extrema representa para grupos extremistas, Obama parafraseou o papa Francisco, ao sugerir que “somos mais fortes quando nós valorizamos o menor entre nós, e o vemos como igual em dignidade para nós mesmos e nossos filhos e filhas”.

 

 

Irã oferece libertar pastor Saeed Abedini em troca de criminosos presos nos Estados Unidos

 

 

Irã oferece libertar pastor Saeed Abedini em troca de criminosos presos nos Estados Unidos

Presidente do Irã, Hassan Rouhani

O governo do Irã respondeu à pressão internacional para libertar o pastor Saeed Abedini com uma oferta de troca de prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos. O gesto denotou que as autoridades de Teerã enxergam no evangélico uma oportunidade de barganha.

A informação sobre a oferta de troca de Abedini por 19 criminosos mantidos pelos Estados Unidos na cadeia foi revelada durante a Assembleia Geral da ONU.

A esposa de Saeed Abedini, Naghmeh, comentou a oferta do Irã com repulsa: “Meu marido não é garantia. Ele é um pai e um homem que não desrespeitou nenhuma lei. No entanto, o Irã está tratando-o como uma peça em um jogo de xadrez. O presidente [Hassan] Rouhani diz que a América deve libertar 19 criminosos em troca de da libertação dos cristãos norte-americanos, como meu marido, preso apenas em razão de sua fé. Isto demonstra que o Irã de hoje não é diferente do Irã que capturou reféns americanos durante a revolução iraniana”, criticou.

Para Naghmeh Abedini, o país está perdendo uma oportunidade de mostrar que merece o voto de confiança que está recebendo através do acordo nuclear: “O ambiente é propício para que o Irã para demonstre que está pronto para voltar ao mercado global e ao cenário internacional de diplomatas; é hora de mostrar a sua ‘boa vontade’, mudar sua imagem para a de um membro da sociedade global que vai proteger os direitos fundamentais”, acrescentou.

O presidente iraniano concedeu uma entrevista à CNN no último domingo, 27 de setembro, e afirmou que a única maneira de soltar o pastor antes do fim de sua sentença é a troca de prisioneiros: “Se os americanos tomarem as medidas adequadas e definirem que [um número de iranianos que estão presos nos Estados Unidos] serão libertos, certamente o ambiente será aberto e as circunstâncias corretas serão criadas para fazermos tudo ao nosso alcance e nossa competência para trazer a liberdade para os norte-americanos detidos no Irã também, o mais rápido possível”, disse Rouhani, afirmando que a tendência é agir com “reciprocidade”.

A declaração do presidente aponta que o Irã não reconhece as acusações de crimes contra os iranianos presos nos Estados Unidos. O ACLJ classificou a oferta do presidente Rouhani como “absurda e insultuosa”.

 

Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva, faz críticas ao Estatuto da Família: “Retrocesso”

 

 

Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva, faz críticas ao Estatuto da Família: “Retrocesso”

A Rede Sustentabilidade publicou uma nota sobre a aprovação do projeto apelidado de Estatuto da Família em uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados e classificou a iniciativa de “retrocesso”.

O partido, fundado por Marina Silva e reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recentemente, abriga dissidentes de legendas com viés socialista, como o senador Randolfe Rodrigues (AP) e a ex-senadora Heloisa Helena (AL), atualmente vereadora de Maceió, ambos ex-PSOL.

Essa linha ideológica aponta que o partido da evangélica Marina Silva deverá seguir uma linha de atrito com o discurso da maioria das lideranças evangélicas nacionais.

Para a Rede, “a definição de família como sendo unicamente a união entre homem e mulher […] é não apenas um retrocesso, mas também um claro desafio à Constituição e ao Supremo Tribunal Federal”, demonstrando uma interpretação frontalmente oposta à expressa pelo pastor Silas Malafaia, que divulgou um vídeo destacando o texto da Carta Magna que aponta a família conforme o Estatuto recentemente aprovado.

O partido de Marina Silva defende que “as famílias devem ser tratadas pela lei como elas já são na prática: com diferentes configurações, que se adaptam à realidade de cada indivíduo”.

“Hoje, não só o Brasil, mas o mundo todo, estão acostumados a ver famílias de todos os tipos e formato. São mulheres que, por diversos motivos, que criam seus filhos sozinhas; são tias, avós e madrinhas que abrigam crianças cujos pais não têm condições de cuidar de seus filhos ou que faleceram; são amigas se unem na terceira idade para cuidar umas das outras; são casais de homens ou de mulheres que se amam e desejam compartilhar desse amor com seus filhos – muitos deles crianças abandonadas que viviam em situação precária em abrigos e que tiveram a sorte de serem salvas por quem apenas deseja dar amor a elas. Todas essas pessoas, cada uma dentro de sua realidade, vivem dentro de um grupo familiar. Já é assim na prática, não importa o que alguns deputados digam”, diz o texto publicado no site da legenda.

Por fim, a nota define que “família é amor, não é uma fórmula”, demonstrando alinhamento ao pensamento de muitos ativistas de orientação socialista.

 

 

Malafaia acusa imprensa de parcialidade sobre o Estatuto da Família: “Defendem o ativismo gay”

 

 

 

Malafaia acusa imprensa de parcialidade sobre o Estatuto da Família: “Defendem o ativismo gay”

O pastor Silas Malafaia comentou de forma bastante crítica a postura da imprensa ao noticiar a aprovação do projeto apelidado de Estatuto da Família pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados. De acordo com o líder evangélico, o tom adotado foi tendencioso.

“A imprensa, de maneira quase que absoluta, negou a verdade dos fatos. Eu creio que a imprensa está aí para dar notícia, como ela é. A imprensa não está aí para defender esse ou aquele. Mas, eu lamento que a imprensa brasileira, na sua grande maioria, defende sim o ativismo gay e as causas gay”, observou.

Ressaltando ser um defensor da imprensa livre, o pastor chamou atenção para o que entendeu ser um excesso, já que a aprovação do Estatuto da Família na Comissão Especial foi uma reafirmação do que prega a carta magna do país.

“Qual é a questão do estatuto da família? A imprensa acusou ‘os deputados foram contra a decisão do STF’. Que papo é esse? O que está na Constituição brasileira, que é a lei máxima do país? Artigo 226, parágrafo 3º: a Constituição brasileira reconhece de família homem e mulher […] Isso está na Constituição. Quem te falou que o Supremo Tribunal Federal está acima da Constituição?”, afirmou, lembrando a concessão do direito à união civil dos homossexuais pela corte máxima do Poder Judiciário.

Malafaia aproveitou para desafiar os ativistas gays a buscarem as vias legais para o reconhecimento das uniões homossexuais como família: “Eu falei pro líder do ativismo gay, o Toni Reis, na audiência pública da Comissão [Especial] do Estatuto da Família o seguinte: ‘Se vocês querem que a Constituição considere família dois homens ou duas mulheres, reúna 308 deputados, faça uma PEC (Projeto de Emenda Constitucional) e mude. Se não, meu querido, isso é vergonhoso’”, afirmou o pastor.

A ideia de que é necessário mudar leis para atender determinados grupos foi ironizada pelo pastor: “Então, é uma desmoralização da Constituição para atender a um grupo. Vamos fazer o seguinte: libera tudo que é droga, porque só no estado do Rio de Janeiro tem mais de um milhão de dependentes. Vamos contra as leis porque tem um grupo que está praticando. Que conversa é essa?”, questionou.

“Vamos falar a verdade: a Comissão [Especial] do Estatuto da Família concordou com o que está escrito na Constituição, que reconhece como entidade familiar [um núcleo] constituído por homem e mulher”, pontuou, acrescentando: “A imprensa não pode estar a favor de A ou B. Vamos dar a notícia como ela é”. Assista:

 

 

 

França realiza ataque aéreo contra “santuários” do Estado Islâmico na Síria

 

 

França realiza ataque aéreo contra “santuários” do Estado Islâmico na Síria

A Força Aérea da França iniciou uma série de ataques contra as tropas do Estado Islâmico na Síria no último domingo, 27 de setembro.

A iniciativa tem como objetivo reduzir os riscos de novos ataques terroristas por parte dos extremistas muçulmanos, e conter seu avanço no território sírio.

O ataque, realizado com seis aviões, foi realizado na região de Deir Ezzor, no leste da Síria. Um comunicado da presidência da França disse que a ação foi planejada a partir de “informações colhidas em operações aéreas há mais de duas semanas”, feitas “em coordenação com os parceiros da coalizão internacional”.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse que a operação era um ato de “legítima defesa”, e teve como alvo apenas “santuários do Estado Islâmico onde os extremistas se formam para atacar a França”.

“Nosso país confirma assim o seu compromisso firme para lutar contra a ameaça terrorista representada por Daesh [um dos termos pelos quais os sírios se referem aos extremistas muçulmanos] Vamos atacar cada vez que a nossa segurança nacional estiver em jogo”, acrescentou a nota do governo.

O documento ainda chamou atenção para o fato de que os militares sírios que lutam pelo atual presidente do país costumam bombardear indiscriminadamente áreas ocupadas pelo Estado Islâmico, o que resulta na morte de inocentes: “A população civil deve ser protegida contra toda forma de violência, a do Estado Islâmico e dos outros grupos terroristas, mas também contra os bombardeios assassinos de Bashar al-Assad”, apontou.

O presidente da França, François Hollande, está nos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, e afirmou o ataque do último domingo ocorreu sem baixas civis, e que os militares já preparam novos bombardeios para as próximas semanas, de acordo com informações das agências internacionais.

 

 

 

Pastor Marco Feliciano vai lançar trilogia de livros com sua biografia, revela revista

Pastor Marco Feliciano vai lançar trilogia de livros com sua biografia, revela revista

O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) lançará uma trilogia de livros com sua biografia no próximo mês, contando sua trajetória de infância humilde ao ministério pastoral e ao mandato na Câmara dos Deputados.

Feliciano, que em seus testemunhos sempre destaca os obstáculos superados no interior paulista ao longo da vida e o crescimento pessoal e ministerial na fase adulta, vai narrar essas experiências aos 42 anos de idade.

A coluna Radar Online, da revista Veja, comparou a iniciativa do pastor Feliciano à do bispo Edir Macedo (70 anos), que contou sua trajetória na série “Nada a Perder”, que vendeu milhões de exemplares e deverá render um filme.

“Assim como Edir Macedo, Marco Feliciano também lançará uma trilogia que contará a sua biografia a partir de outubro. Difícil será obter o mesmo sucesso do líder da igreja Universal: a tiragem inicial do primeiro livro de Feliciano é de 10 000 exemplares. Em um ano, Macedo vendeu mais de 4 milhões de livros”, comparou o texto no site da Veja, ressaltando as peculiaridades do bispo, que contou com os fiéis de sua denominação ao redor do mundo para atingir a expressiva marca.

Feliciano deverá dividir a trajetória de vida em fases. Polêmicas como as que se envolveu quando se candidatou à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), por conta da oposição de ativistas gays e políticos de esquerda, e sua guinada à direita, rompendo com o governo petista após ter apoiado Dilma Rousseff em 2010, também deverão constar dos livros.

Agora, indicado pelo PSC à candidatura da prefeitura de São Paulo, o pastor e deputado federal pode contar suas origens ao público para se tornar mais conhecido, além das caricaturas apresentadas pela mídia em geral.

 

 

CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes colherá depoimento do pastor Marcos Pereira

 

 

 
CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes colherá depoimento do pastor Marcos Pereira

Após a divulgação de que ao menos três das supostas vítimas de estupro de Marcos Pereira seriam menores de idade, deputados federais que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes apresentaram e aprovaram requerimento para colher depoimento do pastor.

O líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) é acusado de estuprar fiéis da denominação, e está preso preventivamente em Bangu 2.

A CPI é presidida por Erika Kokay (PT-DF), e a viagem para colher o depoimento do pastor foi autorizada a partir de um requerimento da deputada. Na ocasião, o delegado titular da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), Márcio Mendonça, também deverá prestar depoimentos aos deputados, segundo informações do Jornal do Brasil.

“Já investigamos há mais de um ano diversos casos de abusos sexuais contra menores em todo o país. Dados sobre a investigação do caso do pastor podem ajudar a esclarecer outros casos de abusos em todo o país e não podem ficar fora do relatório que será produzido ao final da CPI”, justificou o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).

O depoimento de Marcos Pereira à CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes ainda não tem data agendada, mas deverá ocorrer no início do mês de junho.

Injúria e difamação

O irmão de Marcos Pereira, pastor Allan Pereira, prestou depoimento ao delegado Delmir Gouvea, titular da 64ª Delegacia de Polícia, no inquérito em que é acusado de injúria e difamação.

Allan negou que tenha ofendido no Facebook as mulheres apontadas pela investigação da DCOD como vítimas de estupro do pastor Marcos Pereira.

Além das duas mulheres mencionadas na página de Allan Pereira, o delegado Márcio Mendonça, responsável pela prisão de Marcos Pereira, também foi citado como “delegado do diabo” e registrou queixa na mesma delegacia contra o pastor irmão do líder da ADUD.

“Inicialmente ele negou o fato, embora estejam impressos no Facebook dele”, resumiu o delegado Delmir Gouvea.

 

 

Pela terceira semana consecutiva, votação da “cura gay” é suspensa na Comissão de Direitos Humanos

 

 

 
Pela terceira semana consecutiva, votação da “cura gay” é suspensa na Comissão de Direitos Humanos

O projeto de lei apelidado de “cura gay” teve sua votação na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) adiado pela terceira semana consecutiva.

A proposta, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), visa derrubar regulamentação do Conselho Federal de Psicologia que impede profissionais da área de atenderem pacientes homossexuais que queiram orientação para mudança de orientação sexual. Atualmente, psicólogos devem recusar-se a atender pacientes que procurem ajuda nesse sentido.

O projeto foi colocado em pauta pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), atual presidente da CDHM.

O cancelamento da sessão da CDHM que discutiria o projeto se deu pela implementação da Ordem do Dia na Câmara, que obriga a suspensão das atividades em todas as comissões para votação de outros projetos no plenário da casa. Além disso o pastor Marco Feliciano está com dores na garganta e sem voz teve que ir a um hospital se tratar, segundo Lauro Jardim da Veja.

Na semana anterior, o projeto “cura gay” teve sua análise e votação suspensa devido aos trabalhos emergenciais pela aprovação da Medida Provisória  (MP) 595, conhecida por MP dos Portos. Essa MP estava na reta final de seu prazo de validade, e os deputados se concentraram em debater e votar a matéria. Na ocasião, todas as comissões temáticas tiveram suas atividades canceladas.

O primeiro cancelamento da sessão da CDHM que discutiria o polêmico projeto se deu a pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), por temer manifestações exageradas durante a sessão.

 

 

PSC entra com ação no Supremo e tenta barrar resolução do CNJ que obriga cartórios realizarem casamento gay

 

 

 
PSC entra com ação no Supremo e tenta barrar resolução do CNJ que obriga cartórios realizarem casamento gay

A resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga a todos os cartórios do Brasil a realizarem o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo tornou-se alvo de uma ação do Partido Social Cristão (PSC).

O PSC, partido do pastor Marco Feliciano, entende que o CNJ extrapolou sua área de atuação, e entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a resolução do CNJ. A ação do PSC será analisada pelo ministro Luiz Fux.

“O CNJ não tem legitimidade para normatizar o tratamento legal das uniões estáveis constituídas por pessoas de mesmo sexo, sem a existência de legislação”, pontua a petição de mandado de segurança impetrada pelo PSC.

O presidente do CNJ é o ministro Joaquim Barbosa, que também preside o STF, e assinou a resolução que obriga todos os cartórios do país a realizarem o casamento gay. Segundo o PSC, houve “abuso de poder”, pois a criação de leis é prerrogativa do Poder Legislativo.

Entretanto, Barbosa alegou que a resolução do CNJ apenas tornava efetiva a decisão do próprio STF em 2011, que regulamentou a união estável entre casais homossexuais. Segundo Barbosa, o CNJ agora estava “removendo obstáculos administrativos de uma decisão do Supremo que é vinculante”, ou seja, válida para as demais esferas do Judiciário.

O ministro, muito elogiado pela sociedade por sua atuação no processo do mensalão, afirmou que não há necessidade de que o Congresso aprove uma lei específica sobre o casamento gay, pois o STF já definiu essa questão quando julgou o tema em 2011: “Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso”, disse.

 

 

 

Pastor Marco Feliciano critica ataques recebidos da imprensa e artistas: “Haverá um dia em que sentirão falta destes ‘Felicianos’”

 

 
Pastor Marco Feliciano critica ataques recebidos da imprensa e artistas: “Haverá um dia em que sentirão falta destes ‘Felicianos’”

Na noite desse sábado o deputado pastor Marco Feliciano comentou sobre membros da imprensa e artistas que vêm criticando sua presença na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, sobretudo aqueles que o apontam como um “conservador”, de maneira pejorativa.

Os comentários do parlamentar iniciaram depois que ele “retwitou” duas notícias que mostravam dois artistas, Thiago Pethit e Daniela Mercury, o criticavam, chegando até mesmo a pedir seu impeachment.

À notícia da Folha de S.Paulo, que dizia “Thiago Pethit convida Feliciano a ‘borrar o batom’ com ele”, o pastor respondeu: “E eu faço votos para que seja muito feliz”. Ele também comentou “E eu peço a Deus que a abençoe”, ao retransmitir a notícia “Daniela Mercury pede impeachment de Feliciano e igualdade dos gays”, do Estadão.

- Alguns da imprensa (militante) criaram um “apelido” aos conservadores: “Felicianos” – falam em tom irônico, com desprezo, sentem repulsa… – comentou Feliciano logo em seguida, completando que em algum tempo a sociedade se ressentiria pela falta de pessoas que tem a mesma visão conservadora que ele.

- Se este mundo durar ainda mais uns 20 anos, haverá um dia em que sentirão falta destes “Felicianos”… E falo isso em tom de profecia. – afirmou, completando com uma mensagem na qual afirmava que faria orações para seus algozes.

- Neste momento, vou dobrar os meus joelhos e elevar uma prece a Deus, repetindo a oração de Jesus: “Perdoa-os por que não sabem o que fazem” – declarou.

Feliciano criticou ainda o fato de que as pessoas que o atacam por suas opiniões não fazem o mesmo com líderes católicos que, segundo ele, compartilham da mesma opinião que ele.

- Ah sim e tbém gostaria de saber pq estes “artistas” e esta “imprensa” não falam do Papa Francisco, da CNBB e de outros que pensam como eu… Na verdade eu sei. É q como evangélico sofro calado. Se eles mexerem com gente grande pode ter um efeito colateral. Então falem do Feliciano – criticou.

As declarações de Feliciano receberam apoio de vários de seus seguidores que retransmitiram suas mensagens, e de outros líderes religiosos, como Renê Terra Nova, que afirmou que os ataques a Feliciano estariam sendo usado por artistas como forma de alavancarem suas carreiras que, segundo ele, estariam falidas.

- A cantora falida, sem publico e sucesso está querendo aparecer! Agora ela é passado! Nem o novo publico a ressuscita. – afirmou Terra Nova, em mensagem retransmitida por Feliciano.

 

 

 

Jornalista afirma que cristãos estão sendo executados por rebeldes na Síria

 

Jornalista afirma que cristãos estão sendo executados por rebeldes na Síria

Uma matéria publicada no WND World mostrou relatos que indicam que membros do Exército Sírio Livre começaram a executar cristãos enquanto afirmam que estão, na verdade, atirando em soldados sírios.

Uma reportagem da Agência France-Presse sobre um ataque ocorrido no dia 1 de novembro identificou as vítimas dos rebeldes como soldados sírios, mas o presidente da Coalizão de Liberdade Religiosa, William Murray, identificou no vídeo do ataque, postado no YouTube, que duas das vítimas tinham ligações oficiais com sua organização na Síria.

Nesse ataque, rebeldes sírios vestidos de preto teriam matado 28 homens que, segundo Murray, eram provavelmente cristãos.

- Eles não estavam armados e nunca haviam sido combatentes – declarou Murray, que teve suas declarações confirmadas por um ativista de direitos humanos que trabalha na Síria cujo nome foi mantido em sigilo por razões de segurança, segundo o jornalista Michael Carl.

- Dois dos homens tenho certeza de que eram cristãos e foram primeiramente raptados de sua vizinhança, então levados para o campo e mortos a tiros – disse o ativista.

A fundadora e presidente da organização Act for America, Brigitte Gabriel, afirmou que é de conhecimento de todos que os rebeldes sírios estão executando cristãos.

- Os sírios estão sem dúvida executando cristãos. Eles são notórios por aplicarem tortura tática em seus inimigos – disse Brigitte, que destacou ainda que os rebeldes se sentem muito fortalecidos, o que só estimula seu ódio aos cristãos.

- Eles estão se sentindo muito fortalecidos depois do que viram no Egito, Líbia e Tunísia. Eles sentem que agora é a chance deles. Eles desprezam os cristãos que vivem na Síria e adorariam convertê-los ou matá-los – explicou.

Murray destacou ainda que as motivações dos rebeldes são na verdade religiosas, relacionando os mesmos à organização terrorista al-Qaida.

- Os combatentes usam lenços negros com a inscrição da declaração islâmica de fé. Eles hasteiam a bandeira da jihad e da al-Qaida – declarou Murray, que disse ainda: – Se fosse uma genuína rebelião pela democracia, não haveria a intensa exibição de símbolos religiosos.

 

 

Associação Evangelística Billy Graham pode perder isenção fiscal por sugerir voto em candidatos alinhados aos valores bíblicos

 

Associação Evangelística Billy Graham pode perder isenção fiscal por sugerir voto em candidatos alinhados aos valores bíblicos

A postura do evangelista Billy Graham a respeito das eleições nos Estados Unidos pode render uma investigação por parte do governo em relação aos benefícios fiscais concedidos à Associação Evangelística Billy Graham.

A polêmica se iniciou quando o grupo de ativistas denominados Cidadãos pela Responsabilidade e Ética em Washington decidiu fazer uma denúncia ao Serviço de Receita Interna dos Estados Unidos, pois Billy Graham e outros líderes cristãos no país estariam “abusando de suas posições para se posicionarem contra a eleição do presidente Barack Obama”.

Nos Estados Unidos, associações religiosas e igrejas contam com um estatuto fiscal especial, e apesar de serem livres para abordarem qualquer assunto, podem perder o direito à isenção fiscal caso seja comprovado que fizeram campanha pró ou contra algum candidato.

Segundo informações do Huffington Post, a Fundação Wisconsin para a Base da Religião se manifestou contrária à possível intervenção na Associação Billy Graham e demais entidades cristãs que se manifestaram sobre as eleições.

Já o porta-voz da Associação Billy Graham afirmou que os anúncios veiculados pela entidade no jornal Wall Street Journal não apontavam candidatos, mas sim, orientavam os eleitores a escolherem os candidatos que apoiam os “valores bíblicos” e suas definições a respeito da valorização da vida e casamento.

 

 

Audiência sobre a “cura gay” reúne Marisa Lobo, Silas Malafaia e Toni Reis com o presidente Conselho Federal de Psicologia Humberto Verona

 

Audiência sobre a “cura gay” reúne Marisa Lobo, Silas Malafaia e Toni Reis com o presidente Conselho Federal de Psicologia Humberto Verona

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados vai promover no próximo dia 27 uma Audiência Pública para discutir o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 proposto pelo deputado João Campos (PSDB-GO).

Apelidado de “projeto da cura gay”, o projeto de Campos tenta sustar partes da Resolução do Conselho Federal de Psicologia que falam sobre a relação do profissional de psicologia quanto à orientação sexual de seus pacientes.

Entre os convidados para a audiência está Marisa Lobo, escritora e psicóloga com especialização em psicologia da sexualidade, presidente do corpo de psicologia pró família e integrante da ABEXGLBTT (Associação Brasileira de Ex Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

De acordo com Marisa, a última audiência sobre o tema foi tumultuada, e houve confronto, entre os manifestantes gays contra ela, com cartazes com os dizeres “Marisa cura meu heteroxessualismo”, frase tema de uma campanha que movimentou o Twitter, quando foi lançada pelos opositores da psicóloga.

Além da psicóloga, estarão presentes na audiência o pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo; Humberto Cota Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia e Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

A audiência será realizada no dia 27 de novembro, terça-feira, às 14:30 horas, no Plenário 07 do Anexo II da Câmara dos Deputados.

De acordo com o convite oficial da Audiência Pública, o objetivo do evento será “discutir o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, que visa sustar a aplicação do Parágrafo Único do Artigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº1, de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual”.

 

 

Procuradoria pede exclusão da frase “Deus seja louvado” das cédulas de reais e causa reações de pastores evangélicos

 

Procuradoria pede exclusão da frase “Deus seja louvado” das cédulas de reais e causa reações de pastores evangélicos

A Justiça Federal recebeu um pedido para que a expressão “Deus seja louvado” seja excluída das cédulas de reais. O pedido foi feito pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) em São Paulo que, em caráter liminar, pede que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase.

Como argumento principal da ação, a procuradoria argumenta que o Estado brasileiro é laico e, por isso, deve estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa. O pedido usa também o argumento de que a frase fere princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias, ao ressaltar que a frase “Deus seja louvado” privilegiaria uma religião em detrimento das outras.

- O Estado brasileiro é laico e, portanto, deve estar completamente desvinculado de qualquer manifestação religiosa – cita a procuradoria, como um dos principais argumentos da ação, que pede ainda que a Justiça Federal que estipule multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão.

Segundo informações do G1, o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, apesar de reconhecer que a maioria da população segue religiões de origem cristã (católicos e evangélicos), se fundamenta no argumento de que o país é um Estado laico para justificar o pedido.

- Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: “Alá seja louvado”, “Buda seja louvado”, “Salve Oxóssi”, “Salve Lord Ganesha”, “Deus Não existe” – argumenta o procurador.

A ação causou reações entre líderes evangélicos, como o pastor e Deputado Federal Marco Feliciano, que afirmou que Dias é um ativista, lembrando processo movido pelo procurador contra o pastor Silas Malafaia.

- E só para lembrar, este Promotor foi o Mesmo q processou o Pr Malafaia acusando-o de homofóbico. É um Ativista. – declarou Feliciano pelo Twitter.

Malafaia também se manifestou sobre o assunto, e informou que vai gravar um vídeo sobre o assunto.

- Amanhã gravarei vídeo sobre a Procuradoria dos Direitos do Cidadão de SP q quer excluir expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais – declarou o pastor, também via Twitter.

Em 2011, a PRDC recebeu uma representação questionando a permanência da frase nas cédulas e, durante a fase de inquérito, a Casa da Moeda informou à Procuradoria que cabe privativamente ao Banco Central (BC) “não apenas a emissão propriamente dita, como também a definição das características técnicas e artísticas” das cédulas. O BC informou, na ocasião, que o fundamento legal para a existência da expressão nas cédulas é o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”.

 

 

Jogo do Poder: pastor Marco Feliciano afirma que proposta do novo Código Penal quer legalizar o tráfico de drogas. Assista

 

Jogo do Poder: pastor Marco Feliciano afirma que proposta do novo Código Penal quer legalizar o tráfico de drogas. Assista

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) concedeu entrevista ao programa Jogo do Poder, da CNT, na última quinta-feira, 08/11, e falou sobre seu trabalho como político e as polêmicas propostas de lei que combateu nesse período.

Na entrevista, o apresentador José Marcelo Santos questionou Feliciano sobre a atuação da bancada evangélica no Congresso, e sobre os princípios adotados pelos políticos evangélicos. O pastor explicou que as posturas defendidas não pretendem atrasar o crescimento do país, mas sim, preservar características.

-Infelizmente, o progresso se constrói de uma forma que as pessoas talvez não compreendam. Pessoas pensam que nós queremos travar o progresso do país, e não é isso. Existem bases que não devem ser tocadas. De que adianta nosso país ser a sexta maior economia do mundo, ter 20% da água potável do mundo, fazer parte da ONU e ser um país em progressão, e de repente, a família, que é a base do nosso país, está simplesmente sendo desconstruída – contextualizou.

Sobre o aborto, Feliciano disse que “é uma vergonha” que os defensores do aborto argumentem favoravelmente à liberação do procedimento alegando que trata-se de uma questão de saúde pública: “Toda vez que você ouvir um candidato falar que aborto é uma questão de saúde pública, vomite. Aborto é uma questão de consciência. Eu sinto muito pela menina ter sido estuprada, violentada… Isso é uma questão social, problema de segurança, ensino, princípios”. O apresentador questionou ao deputado se a proposta da descriminalização do aborto seria uma tentativa de solucionar o problema pelo caminho inverso: “É claro!”, respondeu Feliciano.

A respeito das drogas e da mudança do Código Penal brasileiro, Marco Feliciano afirmou que apesar de as propostas terem sido elaboradas por profissionais renomados, existem falhas: “Os juristas que foram convidados para compor o novo Código Penal são chamados de extraordinários. De fato, o nosso Código precisa de uma renovação, só que algumas coisas colocadas nos assustam. Um deles é essa questão da descriminalização do usuário. Imagine você que se o usuário for pego com uma quantidade de entorpecente que ele use durante a semana, ele não pode mais ser criminalizado. Cinco dias de consumo, como é que se mensura isso? Qual é a quantidade de maconha que uma pessoa fuma por dia? Quantas pedras de crack? Quantas gramas de cocaína? Imagina se o menino fuma dez pedras por dia, cinco dias, cinquenta pedras. Isso é tráfico. Com cinquenta pedras você movimenta uma fortuna. Nós estaríamos simplesmente legitimando o tráfico”, criticou o deputado federal.

Confira nos vídeos abaixo a íntegra da participação do pastor e deputado federal Marco Feliciano no programa Jogo do Poder:

Bloco 1

Bloco 2

Bloco 3

 

 

 

Socióloga afirma que Barack Obama é um “apóstolo” e o compara a Jesus

 

Socióloga afirma que Barack Obama é um “apóstolo” e o compara a Jesus

A socióloga cristã norte-americana Barbara Thompson publicou recentemente um livro no qual intitula o presidente norte americano Barack Obama, que foi reeleito essa semana, de “Apóstolo”. No livro, ela estabelece a ideia da formação de uma verdadeira “religião” entre os eleitores, que seguem o “Apóstolo Barack”, esperando que seus divinos segredos políticos estabeleçam o “céu na terra”.

Descrito pelo articulista do site National Review, John J. Miller, como “a prova escrita de algo inacreditável”, o livro de Thompson leva o título de “The Gospel According to Apostle Barack – In Search of a More Perfect Political Union as Heaven Here on Earth” (O Evangelho segundo o Apóstolo Barack – Em busca de uma união política mais perfeita mostrando o céu aqui na Terra).

Professora na Universidade Florida A&M, Thompson afirma, segundo informações da Fox News, que sua esperança é usar este livro para “mostrar ao público o ponto de vista do presidente”. Em seu livro, no qual analisa 155 discursos proferidos por Obama durante a campanha presidencial a socióloga relata que após seu filho ter sofrido um grave acidente, ela orou para que ele fosse curado, que logo após a cura do filho, teve um sonho onde “o Espírito de Deus” a inspirou a fazer uma “viagem com Apóstolo Barack”.

Ao falar da coragem do presidente de lutar pelos mais fracos e do seu discurso de transformação, ela compara Barack aos apóstolos, a Jesus e a Martin Luther King.

- Ele dedicou-se a trazer maior igualdade para a classe média e trabalhadora, a sociedade pobre em geral – afirmou Thompson, que escreveu ainda: – “Jesus andou sobre a Terra para criar uma sociedade mais civilizada e Martin Luther King, uma sociedade mais justa – ressaltando que apóstolo é aquele que “lidera ou advoga uma nova causa transformadora”.

Ela fala também da conversão de Obama, na Igreja Trinity em Chicago, ressaltando o momento quando Obama diz que sentiu “o Espírito de Deus o chamando. Ele se submeteu à vontade divina e decidiu dedicar-se a descobrir a verdade e anunciar as Suas palavras”.

Ela defende ainda a reeleição de Obama, dizendo que é preciso tempo para trazer mudanças para o país e que “o Espírito Santo advogou pela reeleição” do presidente.

 

 

Pastores Marco Feliciano e Silas Malafaia criticam falta de união no meio evangélico em relação à política no Brasil

 

Pastores Marco Feliciano e Silas Malafaia criticam falta de união no meio evangélico em relação à política no Brasil

Os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano publicaram comentários a respeito do resultado final das eleições municipais em 2012. Silas Malafaia afirmou que parte da mídia tem por objetivo retirar a voz de líderes evangélicos em relação às eleições, enquanto Marco Feliciano observou a necessidade de união dessas lideranças.

Em São Paulo, o candidato petista Fernando Haddad venceu as eleições, derrotando o candidato tucano José Serra, que era apoiado pelo pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Silas Malafaia, durante a campanha pelo segundo turno, chegou a afirmar que iria “arrebentar Haddad”.

Dias antes da votação em primeiro turno, o instituto Datafolha publicou uma pesquisa em que a maioria dos eleitores rejeitavam a ideia de votar em candidatos apoiados por pastores ou demais lideranças religiosas.

“O povo evangélico no Brasil não se impressione porque em São Paulo foi eleito um candidato a prefeito, o Sr. Fernando Haddad, sendo tremendamente bombardeado principalmente por mim, por suas posturas que vão contra nossos princípios, porque o número de prefeitos eleitos neste país, decididamente com os votos evangélicos, desculpe-me a expressão popular: “arrebentou a boca do balão”. Fora isto, foram eleitos milhares de vereadores evangélicos, dezenas e dezenas de prefeitos evangélicos, sem contar o número gigante de candidatos evangélicos a vice-prefeito, foi um verdadeiro show! Vamos ver se a imprensa vai fazer um levantamento para confirmar o que estou falando”.

No artigo de Malafaia publicado em seu site, o pastor afirma que “depois desta eleição [...] muitos líderes evangélicos vão ter cuidado ao manifestar sua opinião sobre questões políticas, não envolvendo o nome da igreja e sim suas convicções”.

Em seu balanço, o pastor Malafaia, que vem sendo destacado por diversas publicações como líder influente, mencionou o placar de seu envolvimento nas eleições: “18 venceram e 7 foram derrotados”, disse, referindo-se aos candidatos a prefeito apoiados por ele.

“Não encaro eleição como um jogo de futebol, que alguém ganha ou perde, encaro sim como uma oportunidade de manifestar os princípios, crenças e valores que temos para fazer a diferença na sociedade. Por isso, a maior prova de que esta minha posição é correta, que mesmo eu apoiando candidatos que perdem a eleição, sou o líder evangélico mais requisitado e mais questionado pela imprensa. Tributo isto a Deus, mas é uma pergunta que eu faço para os que criticam a minha atuação: onde estão os líderes que apoiaram quem venceu? Qual é o jornal que os citam? São chamados para dar entrevista aonde? São questionados por seus princípios quando?”.

Através do Twitter, Marco Feliciano, que é deputado federal (PSC-SP) bateu na tecla da necessidade de haver uma coordenação estratégica entre os evangélicos, para que os objetivos sejam os mesmos: “Enquanto uns forem de Pedro outros de Paulo e alguns de Apólo seremos sempre facilmente vencidos. Precisamos de foco, engajamento e direção! Se líderes cristãos tivessem a humildade de juntos discutir o Brasil de amanhã deixando as diferenças de lado, fariam história!”, idealizou o pastor que cogitou a possibilidade de envolver lideranças católicas nessas estratégias: “Imaginem juntos os principais lideres evangélicos, os televangelistas, a CNBB, criando uma estratégia para implantar o governo do Justo”.

Malafaia repetiu o discurso de Feliciano em relação à necessidade de posicionamento: “Povo de Deus, vamos abrir os olhos, não vamos ser medíocres. Estamos aqui nesta terra para fazer a diferença em todos os níveis e setores da sociedade. Não vou me calar! Sempre me posicionarei! Nunca me calei diante dos desafios daqueles que querem nos calar ou minar a nossa fé. Pela graça e bondade de Deus, tenho enfrentado toda essa gente, sendo muitas vezes ameaçado, caluniado, difamado, processado, mas eles não vão me calar”.

 

 

Pesquisa revela que maioria dos brasileiros são contra a liberação do aborto no Novo Código Penal

 

Pesquisa revela que maioria dos brasileiros são contra a liberação do aborto no Novo Código Penal

Uma pesquisa promovida pelo DataSenado, instituto de pesquisas do Senado Federal constatou que a maioria dos brasileiros é contra a legalização do aborto e das drogas, além de outras questões sociais polêmicas, como aumento do tempo de pena para condenados e diminuição da maioridade penal.

O levantamento ouviu 1.232 pessoas de 119 cidades brasileiras, e foi realizado para subsidiar o debate em torno do novo Código Penal no Congresso Nacional.

Entre os assuntos abordados na pesquisa, 51% acreditam que a decisão em relação à ortotanásia, termo usado pelos médicos para se referir à interrupção do tratamento para pacientes terminais, deve ser realizada pela família.

Sobre o uso drogas, a maioria absoluta das pessoas entrevistadas, 89%, afirmaram que a lei deve considerar crime o cultivo e o porte de drogas para consumo próprio.

A mesma pesquisa revelou também que em geral, o brasileiro entende que discriminações a partir de fobia devam ser consideradas crime: 85% são favoráveis a punições por xenofobia e 70% acreditam que pessoas que maltratarem homossexuais devam ser processadas.

Para a maioridade penal, a pesquisa constatou que 35% dos entrevistados acreditam que a partir dos 16 anos de idade, a pessoa que cometer um crime deve ser julgada como adulto.

O tempo máximo de permanência na cadeia de pessoas condenadas, que hoje é de 30 anos, deve ser aumentado para 50 anos, na opinião de 36% das pessoas ouvidas pela pesquisa. 70% acreditam que presos que trabalham na cadeia devam receber o benefício da redução da pena.

Um dos temas mais polêmicos, o aborto, é na visão de 82% dos entrevistados, algo que deve ser proibido para casos em que a gravidez é indesejada, como por exemplo, fruto de uma relação sexual sem compromisso.

Recentemente o Supremo Tribunal Federal decidiu pela descriminalização da interrupção terapêutica do parto em casos de fetos com anencefalia. O caso ficou conhecido como “aborto de anencéfalos” e causou grandes protestos de líderes cristãos em todo o Brasil.

 

 

Pastor Silas Malafaia acusa dirigentes do PT de planejarem ação para denegrir sua imagem perante evangélicos. Leia na íntegra

 

 

Pastor Silas Malafaia acusa dirigentes do PT de planejarem ação para denegrir sua imagem perante evangélicos. Leia na íntegra

O pastor Silas Malafaia, através do setor de comunicação da Editora Central Gospel, enviou à mídia uma nota em que relata uma suposta armação para manchar sua imagem perante o povo evangélico.

Em sua nota, Malafaia afirma que no dia 22/10 recebeu informações de fontes “da mais alta confiança” que dirigentes do Partido dos Trabalhadores estariam arquitetando um plano para denegrir sua imagem.

No dia 24/10, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo afirma ter recebido uma visita de um órgão federal em seu escritório, pedindo informações detalhadas a respeito de um procedimento que, alega o pastor, é feito há mais de três anos e nunca houve problemas.

-Eu já sei a razão disso! É para ver se encontram alguma falha, por menor que seja, a fim de produzirem uma notícia de impacto para me denegrir. Isso eles sabem fazer muito bem, assim como, por serem Governo, também controlam instituições públicas que podem agir até ao arrepio da lei para produzir fatos. Depois o acusado, denegrido, que se vire na Justiça para provar sua inocência – expõe o pastor.

Malafaia diz ainda que sua iniciativa de comunicar à mídia o suposto plano contra ele é uma forma de precaução, e que ficará “admirado” se as informações se confirmarem. “Como alguns membros do PT podem ser tão medíocres uma vez que eu mesmo já votei no Lula, em 2002, no 2º turno? Em seu programa eleitoral dei depoimento a favor dele. Fui até membro do Conselho de Desenvolvimento da Presidência da República. Agora, por minhas posições firmes contra Haddad, querem me retaliar”, afirma.

Confira abaixo, a íntegra da nota de Silas Malafaia enviada à imprensa:

Na segunda-feira (22/10) fui informado por gente da mais alta confiança, que está infiltrada em órgãos de informação, imprensa e política partidária, que altos dirigentes do PT estavam preparando um plano a fim de denegrir-me diante da opinião publica e, como resultado, tentar calar a minha voz e prejudicar minha influência no meio do povo evangélico.

Quando recebi a informação, fiquei quieto pensando qual seria a melhor maneira de manifestar-me, pois na terça-feira (23/10) viajei para pregar em um congresso em Londres. Nesta quarta-feira (24/10), ao receber em meu escritório um pedido de informações detalhadas para um órgão federal — que agora, por uma questão de estratégia, não quero revelar, mas tenho o documento em mãos —, o sinal amarelo acendeu, pois há mais de três anos faço o mesmo procedimento e só agora estão me pedindo informações tremendamente detalhadas.

Eu já sei a razão disso! É para ver se encontram alguma falha, por menor que seja, a fim de produzirem uma notícia de impacto para me denegrir. Isso eles sabem fazer muito bem, assim como, por serem Governo, também controlam instituições públicas que podem agir até ao arrepio da lei para produzir fatos. Depois o acusado, denegrido, que se vire na Justiça para provar sua inocência.

Não uso factoide nem dados mentirosos para produzir qualquer notícia que venha a denegrir alguém. Estou me precavendo de uma possível retaliação perversa devido às minhas posições firmes. Como tenho exaustivamente declarado, não sou contra ou a favor de nenhum partido político. Apoio pessoas. Minhas posições têm a ver com os princípios em que creio e dos quais não abro mão.

Ficarei admirado se essa informação for verdadeira. Como alguns membros do PT podem ser tão medíocres uma vez que eu mesmo já votei no Lula, em 2002, no 2º turno? Em seu programa eleitoral dei depoimento a favor dele. Fui até membro do Conselho de Desenvolvimento da Presidência da República. Agora, por minhas posições firmes contra Haddad, querem me retaliar. Se o PT resolver escolher esse caminho, acredito que ele terá a repulsa dos evangélicos e das pessoas de bem em geral neste país, pois não vamos ficar calados.

Este documento está sendo enviado para jornalistas, líderes do PT no Senado, Secretaria Geral da Presidência da República e todos os membros da mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal. Não vou deixar que ninguém jogue a minha reputação na lama por interesses escusos e medíocres na tentativa de calar a minha opinião.

 

 

 

Marco Feliciano denuncia a criação de um novo kit gay

Em encontro com o ministro da Educação, representantes do CFP se reuniram para discutir como falar do homossexualismo nas escolas.

 

Marco Feliciano denuncia a criação de um novo kit gay 
 Marco Feliciano denuncia a criação de um novo kit gay

 

O deputado federal pastor Marco Feliciano escreveu em seu site uma denúncia dizendo que o Ministério da Educação firmou convênio com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) para a criação de um projeto que fale sobre as diferenças e a pluralidade sexual.

Ao tomar conhecimento que este foi um dos temas de uma reunião que aconteceu no dia 20 de setembro entre o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e oito mil profissionais de psicologia, o pastor ficou preocupado com a possível criação de um novo ‘kit gay’.

Durante a reunião Mercadante teria dito que o projeto a ser elaborado pela CFP teria como objetivo criar uma “escola acolhedora, uma cultura de paz, tolerância, convívio com as diferenças, com a pluralidade sexual… que enfrente o preconceito e a discriminação e coloque a escola pública em outro patamar e prepare o país para essa nova era do conhecimento”.

Feliciano tentou entender o que poderia ser este projeto e falou com a psicóloga Marisa Lobo que mostrou sua opinião alertando para o fato do CFP ser militante na causa gay. “Vejo com muita preocupação esta parceria do Conselho Federal de Psicologia junto com o Ministério da Educação na elaboração de um possível novo kit gay, pois o CFP é claramente adepto do ‘homossexualismo partidário’. Creio que o novo kit gay será pior, pois a psicologia de hoje empurra conceitos contrários à família brasileira e não respeita opiniões de seguimentos sociais que primam por valores e resguardam a sexualidade das crianças. A psicologia em minha opinião vem promovendo uma sexualização desnecessária e preocupante da infância”.

No texto Feliciano fala que o objetivo desse convênio não é lutar pela igualdade, nem contra o preconceito, mas é “lutar por uma imposição e doutrinação”. “Querem implantar uma mentira na mente de todos através da cultura e de uma pseudociência. Isto pode gerar um transtorno na mente de nossos adolescentes”, diz o deputado.

 

Leia na íntegra aqui.

 

 

Analistas políticos afirmam que críticas e religião derrubaram Russomanno

O candidato foi apoiado por grandes denominações evangélicas, incluindo a Igreja Universal do Reino de Deus.

 

Analistas políticos afirmam que críticas e religião derrubaram Russomanno 
 Analistas políticos afirmam que críticas e religião derrubaram Russomanno

 

Analistas políticos ouvidos pelo Terra acreditam que o candidato Celso Russomanno perdeu votos diante das críticas e das questões religiosas que acabaram tomando conta de sua campanha.

Ele que estava em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto chegando a 35%, acabou ficando em terceiro lugar na apuração final dos votos em São Paulo recebendo apenas 21% dos votos.

Para comentar este resultado, o portal Terra ouviu o cientistas político Marcus Ianoni que acredita que as ligações que fizeram entre Russomanno e a Igreja Universal do Reino de Deus foram prejudiciais. “O Russomanno foi uma bolha que estourou. Durante a campanha, ele sofreu críticas importantes que tiveram impacto na opinião pública”.

Ianoni que é professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF) também acredita que a queda do candidato do PRB aconteceu pelas críticas que o candidato do PT, Fernando Haddad, fez sobre a proposta de Russomanno de reorganizar o sistema de cobrança de passagens do transporte público.

“O Haddad foi feliz em abordar as consequências da proposta de transporte do Russomanno, que prejudicaria a população de baixa renda. Foi um debate de políticas públicas muito bem aproveitado pelo Haddad que, ao fazer a crítica técnica da proposta, passou para o eleitorado a impressão de que seria prejudicado”, diz Ianoni.

Apesar do apoio de grandes igrejas evangélicas, incluindo a Igreja Universal do Reino de Deus, teve desentendimento com o arcebispo da Arquidiocese de São Paulo ganhando a rejeição dos católicos.

“Russomanno, embora se declare católico, é vinculado a um grupo político (o partido) e a outro midiático (Record) ligado à Universal. Embora os evangélicos sejam fortes, os católicos também são fortes”, disse O professor da UFF.

Já para o cientista político Ricardo Caldas, professor da Universidade de Brasília (UnB), o candidato Russomanno não conseguiu votos suficiente para chegar no segundo turno porque no final se mostrou um político tradicional, desfazendo a ideia de que ele seria uma nova alternativa para cidade.

“O eleitor acabou vendo que ele era um político tradicional, com as mesmas práticas e que, além disso, tinha se aliado a uma igreja que não era necessariamente a dele para concorrer à Prefeitura”, disse.

Ricardo Caldas também acredita que “ele estava fazendo o papel do defensor do eleitor e, de repente, no final da eleição, se descobre que ele não era novo, não era original”.

 

 

Serra e Haddad disputam segundo turno em São Paulo

Resultado na capital paulista contraria as pesquisas que apontavam liderança de Celso Russomanno (PRB)

 

Serra e Haddad disputam segundo turno em São Paulo 
 Serra e Haddad disputam segundo turno em São Paulo

 

Com 100% de votos apurados, estão confirmados para disputar o segundo turno em São Paulo os candidatos José Serra do PSDB e Fernando Haddad, candidato do PT. O tucano obteve 30,75% dos votos válidos, contra 28,99% de Haddad. A diferença entre eles foi de pouco mais de 100.000 votos. O segundo turno está marcado para o dia 28 de outubro.

O ex-governador José Serra, com 70 anos, estava em segundo lugar na maior parte do tempo de campanha, segundo pesquisas de intenção de voto.

Serra recebeu apoio do pastor Silas Mafalaia no dia primeiro, na ocasião Malafaia justificou seu apoio no primeiro turno, já que havia dito que não se manifestaria a respeito das eleições em São Paulo durante o período, e só o faria no segundo turno caso o candidato do Partido dos Trabalhadores chegasse à disputa, mas ao analisar o quadro de disputa política pela prefeitura preferiu apoiar José Serra, para evitar ter de apoiar Celso Russomano, que estaria envolvido com a igreja Universal.

Silas Malafaia tem conscientizado os eleitores de São Paulo sobre a candidatura do ex-ministro da educação Fernando Haddad, que é o autor do “kit gay”, material considerado abusivo, que seria distribuído nas escolas públicas fazendo apologia ao homossexualismo. Haddad foi alertado do conteúdo do material pela bancada evangélica, mas ignorou os apelos contrários ao kit gay.

Fernando Haddad é professor da Universidade de São Paulo (USP) e integrou a equipe de governo de Marta Suplicy, ex-relatora do PLC 122, que pretende tornar crime a opinião contra a prática homossexual.

Ele foi indicado para ser ministro da Educação em 2005 e deixou o cargo para concorrer à prefeitura de São Paulo. Marta Suplicy deixou o Senado para assumir o Ministério da Cultura, um acordo para que a petista apoiasse a campanha do ex-ministro.

 

 

Malafaia fala sobre as eleições e explica seu apoio a José Serra

Lembrando que quando Haddad era ministro da Educação ele apoio o chamado “kit gay”


 

Malafaia fala sobre as eleições e explica seu apoio a José Serra
 
 Malafaia fala sobre as eleições e explica seu apoio a José Serra

 

Depois de expor seu apoio político para o candidato José Serra (PSDB) através do Twitter, o pastor Silas Malafaia gravou um vídeo para explicar porque resolveu mudar de opinião e indicar um candidato ainda no primeiro turno.

Malafaia diz no vídeo que não pode deixar Fernando Haddad (PT) chegar ao segundo turno das eleições municipais da cidade de São Paulo, pois diante dos novos fatos o candidato do PRB, Celso Russomanno, não terá chances de ser eleito e que por isso o segundo nome poderá ganhar as eleições.

“Quem for pro segundo turno em São Paulo com Russomanno, é quase certo que vai ser o prefeito, porque o outro está em queda livre”, disse. Malafaia se refere às críticas que o candidato do PRB tem sofrido depois que passou a ser ligado com a Igreja Universal do Reino de Deus e com isso está perdendo muitas das intenções de voto, segundo os órgãos de pesquisas como o Data Folha e o Ibope.

 

“Eu vou apoiar Serra porque eu sou em primeira mão contra Haddad”. O pastor assembleiano lembra que quando Haddad era ministro da Educação elaborou um kit que “ensinava o homossexualismo”, segundo a interpretação de Malafaia.

 

Veja o vídeo:

 

 

Malafaia está sentindo que estou crescendo, diz Haddad

O candidato petista comentou o apoio de Silas Malafaia ao candidato José Serra, seu maior concorrente


 

Malafaia está sentindo que estou crescendo, diz Haddad 
 Malafaia está sentindo que estou crescendo, diz Haddad

 

Nesta segunda-feira (1) o candidato Fernando Haddad (PT) foi questionado por jornalistas sobre o que ele pensava a respeito da recente declaração do pastor Silas Malafaia que está apoiando o candidato José Serra (PSDB) para prefeito da cidade de São Paulo.

Haddad, que estava em campanha eleitoral na zona Leste da capital, afirmou que já esperava pela atitude do pastor e que o comportamento de Malafaia mostra a inquietação de seus adversários.

“Já esperava esse tipo de comportamento da parte dele. Nosso crescimento vai gerar uma inquietação muito grande nas hostes dos nossos adversários”, disse o petista.

Em sua declaração sobre a escolha do apoio a José Serra, Silas Malafaia relembra que quando Haddad era ministro da Educação deixou que ativistas gays produzissem o material do kit anti-homofobia que, na visão do pastor, era uma campanha para ensinar o homossexualismo para as crianças. Desde então o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo milita contra Haddad.

A segunda justificativa dada pelo pastor no vídeo gravado também nesta segunda é que o candidato do PRB, Celso Russomanno, que lidera as pesquisas de intenção de voto, está perdendo votos por ter ligações com a Igreja Universal.

 

O apoio a Serra se dá pelo fato de não querer que Haddad vá para o segundo turno com Russomanno.

 

 

Silas Malafaia usa o Twitter para pedir votos para José Serra

O pastor também falou sobre a importância de escolher um vereador com chances de ganhar

 

 

Silas Malafaia usa o Twitter para pedir votos para José Serra
 
 Silas Malafaia usa o Twitter para pedir votos para José Serra

 

O pastor Silas Malafaia usou o Twitter para mostrar seu apoio político ao candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, reafirmando na mensagem que não pode deixar que o candidato do PT, Fernando Haddad, vá para o segundo turno.

“Atenção São Paulo. Gostaria de me omitir nesta eleição, mas não podemos deixar q Haddad, autor do kit gay, vá p/ o 2º turno. Vote em Serra!

No início das campanhas eleitorais Malafaia já havia dito que não apoiaria um candidato em São Paulo, mas que tentaria interferir para que Haddad não seja eleito na capital paulista.

O presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, com sede no Rio de Janeiro, costuma afirmar que não “demoniza” partidos políticos, mas que escolhe candidatos. Seu maior problema com o petista se refere ao kit anti-homofobia, um material financiado pelo MEC quando Haddad era ministro.

Ainda falando sobre política, Mafalaia deu uma lição para seus mais de 390 mil seguidores explicando que é necessário escolher para vereador nomes com chance de serem eleitos, para evitar que o voto seja contado para outros políticos.

“Atenção! O voto de vereador é baseado em quociente eleitoral. Se você votar em alguém que não tem chance, esse voto é somado para outro”, escreveu.

 

“Cuidado para você não votar em irmão q não vai ser eleito, e eleger um filho do diabo”.

 

 

Data Folha mostra que eleitores rejeitam candidatos apoiados por igrejas

Muitos disseram que acreditam que a IURD está a favor de Russomanno e a Igreja Católica está a favor de José Serra.

 

O Data Folha realizou nova pesquisa com eleitores paulistanos para saber se eles apoiariam ou não candidatos indicados pela Igreja Universal do Reino de Deus e pela Igreja Católica.

O resultado foi publicado neste domingo (30) no jornal Folha de São Paulo mostrando que a grande maioria rejeita essas parcerias entre igrejas e partidos políticos.

O estudo foi feito nos dias 26 e 27 de setembro consultando 1.799 eleitores, destes 70% disseram que não votariam em candidatos indicados pela Igreja Universal e 57% não votariam em candidatos da Igreja Católica.

Outra pergunta feita durante a análise se refere a associação das duas igrejas com os três principais candidatos e o resultado foi que 37% acreditam que a Universal é a favor de Celso Russomanno (PRB), 30% acham que a IURD é neutra em relação ao candidato José Serra (PSDB), 32% acreditam que a Universal também é neutra em relação a Fernando Haddad (PT).

Sobre a influência católica, 14% acham que a instituição está contra Russomanno, 17% acham que a Igreja Católica é a favor de Serra e 11% acham que ela é a favor de Haddad.

O jornal Folha de São Paulo falou sobre a polêmica envolvendo o candidato do PRB com a Arquidiocese da capital e as ligações que a mídia tem feito entre Russomanno e a Igreja Universal, já que o coordenador da campanha política é bispo licenciado da IURD. Russomanno já negou qualquer ligação com a denominação e Edir Macedo também afirmou durante um culto que não conhece o candidato e que os boatos sobre o caso é feito pela mídia porque ele, como bispo da Universal, é odiado por muitos.

 

A pesquisa tem a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 

 

Eleitora ataca Universal e diz que Russomanno “vendeu alma ao demônio”

O candidato do PRB não teve a chance de responder aos ataques feitos contra sua aproximação com a Igreja Universal

 

O candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) foi agredido por uma eleitora católica na última terça-feira (25) durante um evento para idosos que aconteceu no Círculo de Trabalhadores Cristãos da Vila Prudente, na zona Leste da capital.

Chegando perto do candidato, a mulher que não quis ser identificada acusou Russomanno de “ter vendido a alma para o demônio” e criticou a ligação do candidato com a Igreja Universal do Reino de Deus.

“Você é famoso, não precisava disso. Você vendeu sua alma ao diabo. O Edir Macedo está por trás da sua campanha. E pare de agredir a minha igreja”, disse ela se referindo à Igreja Católica.

Russomanno ficou bastante constrangido, até porque a mulher fez questão de amassar os adesivos do candidato na frente dele e saiu sem deixar que ele se explicasse. “Ele já é conhecido o suficiente, não precisava ter vendido a alma ao demônio”, afirmou a eleitora.

Os jornalistas que estavam acompanhando o evento tentaram entrevistar a mulher que revelou que nas missas os padres estão fazendo campanhas para que o candidato do PRB não vença. “É só vocês irem à missa e vocês vão ouvir o que o padre tem a dizer sobre o Celso Russomanno e Edir Macedo. Ele (Russomanno) se vendeu para o outro (o demônio)”, disse.

Russomanno não gosta dessa ligação que estão fazendo entre ele e a IURD, ele se considera católico e afirma que não é porque o presidente do partido é pastor da Universal que ele tenha ligações com a igreja de Edir Macedo.

O desafeto entre o partido e a Igreja Católica ganhou proporções maiores depois que um texto assinado pelo presidente do PRB, Marcos Pereira, que é bispo da IURD, ligou o Vaticano com a kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas públicas do país.

O candidato a prefeito não teve participação nenhuma com este texto que foi escrito e postado na internet em 2011, mas a repercussão acabou criando essa ligação, já que Pereira é coordenador da campanha.

 

Com informações Estadão

 

 

 

Aliança Evangélica se pronuncia contra o “voto de cajado”

 

Uma carta pastoral tenta alertar os evangélicos sobre essa ligação entre igrejas e partidos políticos.

 

A Aliança Evangélica escreveu em seu site uma carta pastoral falando da importância do voto e se pronunciando contra o chamado “voto de cajado” que se refere às indicações de candidatos feita por pastores e líderes religiosos.

O texto comenta de como as eleições são importantes em uma democracia e como podemos ajudar no destino do país, mas para tanto é necessário ter um voto consciente sem aceitar as alianças feitas através de trocas políticas.

“O voto é exercício de cidadania. É secreto e tem de ser responsável. Não está à venda e não pode ser produto de negociações manipuladoras. “Voto de cajado” é voto aviltado e precisa ser denunciado”, diz trecho da carta pastoral.

A ligação de igrejas com partidos também é criticada assim como o uso de púlpitos para fins eleitorais, prática esta que é proibida por lei, mas muito usada por pastores de diversas denominações evangélicas. “A igreja é de Jesus Cristo e não pode ser identificada com nenhum partido político. O púlpito é sagrado e não pode ser usado como plataforma política de candidato algum.”

Leia o texto na íntegra:

“A vocação cristã para o voto cidadão

E procurai a paz da cidade… e orai por ela ao Senhor: porque na sua paz vós tereis paz. (Jr 29:7)

Caros irmãos e irmãs,

Aos nos aproximarmos das eleições municipais em outubro queremos celebrar a nossa democracia e o privilégio de contribuir, através do nosso voto, para a construção de uma sociedade mais sólida e participativa. Votar solidifica a democracia e queremos fazer parte deste processo. Reconhecemos que nos últimos anos o Brasil tem mudado muito e para melhor, mas o que preocupa sobretudo, neste novo período eleitoral, é que o nosso sistema político partidário é arcaico e viciado. Não responde às demandas atuais, ignora as possibilidades gerenciais e tecnológicas disponíveis e carece de profundas mudanças sistêmicas, programáticas e éticas. Este sistema precisa mudar e nossos políticos precisam adequar-se às necessidades de uma sociedade mais justa, mais transparente e mais participativa.

Votar é uma forma de contribuirmos, como brasileiros e brasileiras, para a construção da nossa nação. Como cristãos evangélicos, comprometidos com os destinos do país, vamos votar nesta consciência e convidar todos ao nosso redor a fazerem o mesmo.

Como cristãos evangélicos, nos identificamos com a advertência do profeta Jeremias ao seu povo: Procurai a paz da cidade e orai por ela ao Senhor, porque na sua paz vós tereis paz. É por esta razão que, nas eleições que se aproximam, queremos caminhar para as urnas movidos por princípios que consideramos centrais:

- O voto é exercício de cidadania. É secreto e tem de ser responsável. Não está à venda e não pode ser produto de negociações manipuladoras. ”Voto de cajado” é voto aviltado e precisa ser denunciado.

- A igreja é de Jesus Cristo e não pode ser identificada com nenhum partido político. O púlpito é sagrado e não pode ser usado como plataforma política de candidato algum.

- Votemos no que consideramos melhor para a cidade e não em busca de favores pessoais ou mesmo de grupos.

- Votemos em candidatos que afirmem e tenham histórias de vida que reflitam os valores do Reino de Deus, entre os quais justiça, liberdade e

verdade.

Caminhemos, pois, para o dia 07/10/2012 valorizando o nosso voto e o voto de todos, conscientes de que assim contribuiremos para a construção de uma sociedade democrática que não se esquece do outro, especialmente do pobre e do pequeno, e cujos resultados nos levem a dizer: Soli Deo Gloria!

Graça e paz!

 

Aliança Cristã Evangélica Brasileira”

 

 

Apoio a candidatos por parte de pastores pode custar até R$ 3 mil

Pastor denuncia o que chama de “mensalinho evangélico”

 

O jornal amazonense “A Crítica” publicou uma denúncia grave neste sábado. A questão é a utilização das igrejas como “cabresto eleitoral” e a manipulação dos fiéis como massa de manobra.

Dois pastores evangélicos e um padre foram ouvidos pelo jornal e se manifestaram contra o que chamam de “partidarização das igrejas” nas eleições do Estado. Também criticaram o uso dos templos como currais eleitorais e defenderam o voto livre, responsável e consciente por parte dos fieis.

José João Mesquita (foto), pastor presbiteriano e membro do Conselho de Referência da Aliança Cristã Evangélica do Brasil, afirma que no período eleitoral o papel dos líderes religiosos é “orientar para que os  membros exerçam a cidadania votando de forma consciente, livre e responsável, mas sem a imposição de uma ideologia político-partidária”.

O pastor critica as igrejas evangélicas que,  há alguns anos, vêm abusando no apoio dado a alguns candidatos, chegando a fazer campanhas internas e que estão transgredindo a lei sorrateiramente.

Mesmo sem citar nomes, asseverou que as “igrejas e  denominações religiosas, estão se comportando hipocritamente fazendo campanha política.”

Ele fez ainda uma denúncia: “Na política do Brasil, está aí o escândalo do mensalão. Fala-se na cidade que estão correndo valores que são milhões que algumas igrejas estão recebendo para apoiar a pessoa que representa o grupo que tem mais poder e dinheiro.Um pastor me confidenciou que foi procurado por uma pessoa ligada a esse grupo com um pacote de dinheiro R$ 3 mil e que ele estaria numa relação de 120 pessoas que eu chamo do ‘mensalinho’ evangélico de Manaus. Vieram procurá-lo porque ele tem uma igreja com 800 pessoas. Ele recusou. Estão corrompendo pastores e o pior é que o nome dele foi indicado por um pastor dessa cidade”.

 

 

Arcebispo volta a criticar igrejas transformadas em “currais eleitorais”

Nos últimos dias o cardeal dom Odilo Scherer tem criticado o fato de algumas igrejas evangélicas terem se transformado em comitês eleitorais.

 

A Arquidiocese de São Paulo promoveu nesta quinta-feira (21) um debate entre os candidatos à Prefeitura da capital paulista. Na ocasião o arcebispo dom Odilo Scherer voltou a criticar o uso das igrejas para fins eleitorais afirmando que elas se tornaram em “currais” eleitorais.

Não é a primeira vez que o cardeal critica a prática que é proibida por lei, mas bastante comum entre as igrejas evangélicas. Nos últimos dias ele tem criticado especificamente o candidato do PRB, Celso Russomanno, que tem tido o apoio de muitas igrejas, inclusive a Igreja Universal do Reino de Deus. O candidato não participou do debate por querer uma reunião com o arcebispo antes do evento, o que não aconteceu.

“Esse poder de fazer a propaganda e de fazer a mobilização de algum candidato cabe especificamente aos cristãos leigos dentro da igreja”, disse dom Odilo que também se referiu à prática como “cabrestos eleitorais”.

A Arquidiocese não está apoiando nenhum candidato em específico tentando manter uma posição coerente. “Entretanto, [a arquidiocese] também deu orientações e critérios sobre a participação dos fiéis leigos”, disse.

 

Com informações Folha de SP

 

Igrejas evangélicas viram comitê e doam dinheiro para candidatos

 

Violação de lei eleitoral pelas igrejas pode gerar punição a candidatos

 

No início do mês, surgiu uma polêmica envolvendo o principal templo da Igreja Universal do Reino de Deus em São Paulo, que se tornou um tipo de comitê informal do candidato do PRB à prefeitura, Celso Russomanno. O estacionamento do templo em Santo Amaro era usado como “ponto de encontro” de equipes que saem diariamente para fazer campanha nas ruas. E ali seriam guardadas bandeiras, adesivos e outros materiais.

Aparentemente, muitas outras igrejas evangélicas estão ignorando a lei eleitoral e decidiram fazer mais pelos candidatos. A segunda prestação de contas parcial, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral na semana passada, mostra que doações em dinheiro ocorreram em pelo menos quatro estados e envolvem diferentes partidos:

• Uma Assembleia de Deus de Serra (ES) contribuiu com R$ 1.250 para o pastor André Florindo candidato a vereador pelo PT.

• Uma Igreja do Evangelho Quadrangular de Alvorada (RS) aparece como doadora do pastor Daniel Oliveira, que concorre à Câmara Municipal pelo PP.

• Uma Igreja do Evangelho Quadrangular de São João (PR) fez doação ao candidato a vereança Joelcio Correa (PMN).

• A Igreja Batista Vale das Bênçãos de Formiga (MG) doou ao pastor Manoel Messias um candidato pelo PV.

• Também em Minas Gerais, a Igreja do Evangelho Pleno, de Betim, contribuiu com a campanha de um candidato a vereador pelo PMN.

A soma das cinco doações oficiais levantadas pela reportagem foi de R$ 3.632. Embora possa parecer pouco, o promotor eleitoral Rodrigo Zilio, do Rio Grande do Sul, explica que esses repasses podem resultar na rejeição das contas e até uma ação para a cassação do diploma caso esses políticos sejam eleitos.

Ao mesmo tempo, uma igreja evangélica de Itapetinga,  na Bahia, transformou-se em um verdadeiro comitê eleitoral dos candidatos petistas a prefeito José Carlos Moura, Alécio Chaves (vice) e pastor Valcilênio, que concorre ao cargo de vereador.

Muitos fieis da igreja não gostaram de ver no altar do templo um banner enorme do PT, onde aparece a foto dos três candidatos.

Saiba o que as igrejas podem e não podem fazer durante a campanha

 

 

Com informações Folha.com

 

 

“Eu sou cheirador de Bíblia”, diz candidato à Prefeitura de Vitória

 

Em sua defesa ele chega a acusar os outros candidatos de se serem usuários de drogas.

 

Um dos candidatos a prefeito da cidade de Vitória (ES), Edson Ribeiro, do Partido Socialista Democrata Cristão, o PSDC, usou a polêmica envolvendo o pastor Lucinho Barreto para falar sobre seus trabalhos como evangelista.

O candidato gravou um vídeo para o horário eleitoral explicando uma polêmica que envolvia o seu nome, dizendo que ele usava sua religião para se promover, o que ele nega, afirmando que sobe os morros da cidade como pastor da Igreja Batista para pregar a palavra de Deus.

“Eu nunca usaria a religião como objeto de eleição. Agora não escondo meu lado religioso. Sou pastor batista, subo ao morro, mas quando eu subo ao morro eu subo é pra pregar a Bíblia”, afirma o político.

O candidato além de pastor é psicanalista e desenvolve trabalhos junto a população levando a mensagem de Cristo. “Se eu tiver que usar a Bíblia, eu vou cheirar a Bília. Porque eu, como outros pastores, sou ‘cheirador’ de Bíblia”, disse Edson Ribeiro imitando o sinal que o pastor Lucinho Barreto fez, como se estivesse usando cocaína.

“Agora melhor ser ‘cheirador’ de Bíblia e subir o morro pra pregar e evangelizar (…) do que outros candidatos que sobem o morro pra cheirar”, disse ele insinuando que outros candidatos sobem o morro de Vitória para usar drogas.

“Eu pelo menos sou cheirador de Bíblia”, disse.

Assista:

 

 

Silas Malafaia e Ratinho se unem para eleger prefeito

 

União em torno de Ratinho Júnior pode fazer diferença na eleição em Curitiba.

 

Segundo dados do IBGE, em Curitiba os evangélicos pentecostais representam 16% da população. Os outros segmentos evangélicos adicionam mais 8% à conta. Sendo assim, no total, eles representam cerca de um quarto do eleitorado da capital paranaense, aproximadamente 424 mil moradores.

Ao longo das últimas semanas, os candidatos Luciano Ducci (PSB) e Ratinho Júnior (PSC) disputaram o apoio do pastor Silas Malafaia, conhecido por seus programas de televisão. Ratinho conseguiu assegurar que Malafaia estará ao seu lado. O resultado dessa “briga”, que acontece em quase todo o país na busca de alianças com lideranças religiosas, é o valioso voto dos evangélicos.

Segundo a pesquisa mais recente do Datafolha realizada em Curitiba, entre os pentecostais, Ratinho tem 41% das intenções de voto, contra 27% de Ducci e 10% de Fruet. Entre os evangélicos não pentecostais, os índices são, respectivamente, 41%, 24% e 19%. Ou seja, o candidato do PSC conquistou mais eleitores que seus dois principais adversários somados.

Ducci, por sua vez, tem o apoio de políticos ligados ao segmento evangélico, como o vereador Pastor Valdemir Soares (PRB), da IURD, a deputada estadual Cantora Mara Lima (PSDB) e o deputado federal Fernando Francischini (PEN), pertencentes à Assembleia de Deus.

Ratinho tem ainda a vantagem de uma rejeição menor entre os evangélicos (13%) em comparação com Ducci (21%). Entre os outros evangélicos, a rejeição é 17% contra 31%. Por isso, o apoio de Malafaia poderia indicar uma mudança nesse quadro adverso para o futuro prefeito.

Em visita a Curitiba, nesta segunda-feira, Malafaia foi entrevistado pelo jornal Gazeta do Povo e confirmou apoio ao candidato Ratinho Júnior. Isso contraria a declaração do deputado Fernando Francischini que declarou, na semana passada, que Malafaia viria a Curitiba para participar de um culto na igreja da Assembleia de Deus Vitória em Cristo do Boqueirão, e poderia declarar seu apoio a Ducci.

Malafaia foi enfático: “Eu já disse, a imprensa noticiou, eu apoio o Ratinho e está acabado. Isso [o apoio ao prefeito] é ilação, é blablablá. Se o prefeito vier à minha igreja, vai passar vergonha, porque eu vou dizer na cara dele que meu apoio é do Ratinho.” Acrescentou que seu relacionamento que com o pai do candidato, o apresentador Ratinho, colaborou para seu apoio. Cogitou ainda aparecer em breve no programa eleitoral do candidato do PSC: “Já falei com o Ratinho: a hora que ele precisar, eu gravo. A última vez que estive em Curitiba, ele estava no culto comigo, e eu disse isso pra ele”.

Francischini limitou-se a dizer que não garantiu o apoio de Malafaia, apenas o convidou para um jantar de apoio, mas que vem trabalhando para trazer outras lideranças evangélicas para apoiar Ducci e que tem conseguido reduzir a vantagem que Ratinho tem nesse segmento.

 

 

 

 Presidente do PRB se retrata após ligar “kit-gay” à Igreja Católica

 

O candidato Celso Russomanno respondeu sobre a polêmica dizendo que o partido não interferirá em seu mandato.

 

O bispo Marcos Pereira, da Igreja Universal do Reino de Deus, que é presidente do Partido Republicano Brasileiro (PRB) usou seu blog para se retratar pelo texto escrito há algum tempo atrás onde ele ligava o chamado ‘kit-gay’ com a Igreja Católica.

Escrito em 2011, o texto assinado por Pereira ganhou o título de “Qual o futuro da educação no Brasil?” onde ele falava sobre a entrega do material contra homofobia que seria distribuído nas escolas públicas, um material elaborado pelo MEC em conjunto com ONGs ligadas ao movimento gay.

O texto também afirmava que a Igreja Católica tinha ligações com este material que foi vetado pela presidenta Dilma Rousseff depois da pressão feita pela Frente Parlamentar Evangélica. Ao ganhar destaque nas redes sociais diante da campanha eleitoral, o texto gerou revolta de católicos e por isso, o bispo resolveu se retratar.

“Lamento que tal exercício de pensamento publicado há um ano e quatro meses seja usado de maneira indevida às vésperas da eleição para a prefeitura de São Paulo”, disse Marcos Pereira que também afirmou o respeito que tem pelos direitos individuais quer sejam relacionados ao credo, raça ou opção sexual.

A pedido do bispo Dom Odilio Scherer a Arquidiocese de São Paulo emitiu uma nota de repúdio por ser ligada ao material do MEC e colocou em dúvida a conduta que o partido pode tomar caso Celso Russomanno seja eleito.

Até o candidato À Prefeitura de São Paulo comentou a polêmica envolvendo seu partido e a Igreja Católica, dizendo que quem vai governar a cidade não são as instituições (partidos ou igrejas), mas ele e seu vice. “Quem vai governar São Paulo é o Celso Russomanno com o Flávio Borges D’Urso. Somos nós que vamos governar São Paulo e ponto final, não tem mais o que falar sobre isso”, disse o candidato.

 

Criticado por católicos, Russomanno diz que não fará “guerra santa”

 

Candidato passou a ser alvo de crítica de católicos por causa de texto de seu coordenador de campanha.

 

Na madrugada deste domingo (16), Dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, divulgou uma nota orientando para que, durante as missas, os padres de suas 300 igrejas deviam fazer críticas a Marcos Pereira, presidente do PRB e coordenador-geral da campanha de Celso Russomanno à Prefeitura.

O motivo da ação é porque o bispo licenciado da Universal atacou a Igreja Católica e é necessário que os fiéis estejam conscientes disso e do que chama de “manipulação política da religião”. A estimativa da Arquidiocese é que 600 mil católicos participam das missas aos domingos.

O estopim dessa ação é um texto assinado por Marcos Pereira que ligava a Igreja Católica à Católica à proposta de distribuição do chamado “kit gay” nas escolas dois anos atrás. Embora seja de 2011, recentemente voltou a circular nas redes sociais, causando essa polêmica.

Na celebração na Catedral da Sé, comandada por dom Odilo, ele falou da necessidade de esclarecimentos sobre desse “ataque contra a Igreja Católica”. Leu então seu artigo, intitulado “Política com ofensas à Igreja, não!”, em que classifica o texto do bispo da Universal de “ataque inaceitável” contra os católicos de todo o Brasil, pois “as coisas ali ditas são difamatórias e beiram ao absurdo.” Mas Don Odilo lembrou a orientação da igreja para que “espaços e momentos de celebrações não sejam utilizados para a propaganda eleitoral partidária nem para pedir votos para candidatos”.

“Entendemos que o voto dos cidadãos é livre e não deve ser imposto aos fiéis como cabresto eleitoral nem devem nossos templos ser transformados em currais eleitorais”, finalizou, sendo  aplaudido pelos fiéis presentes na missa na Sé.

Essa ofensiva contra a Igreja Universal e a candidatura de Russomanno (PRB) pode interromper a ascensão dele que é líder isolado das pesquisas de intenção de voto na capital paulista.

Celso Russomanno, que é católico, resumiu-se a dizer que não iria polemizar com o cardeal. “Não vamos fazer uma guerra santa em São Paulo.” Para ele, os ataques à sua candidatura são demonstração de “desespero” de seus adversários.

O candidato do PRB nega que a Universal seja a principal articuladora de sua campanha: “Quer dizer que agora porque determinada pessoa é de uma religião não pode participar de um determinado partido?”, repetindo a frase que havia dito no dia anterior: “Religião é religião, política é política”.

Semana passada, em resposta ao primeiro ataque da Igreja Católica à sua candidatura, Russomanno declarou durante seu programa eleitoral que está sendo vítima de um “jogo sujo” pelo poder.

Dom Odilo defende que não foi a Igreja Católica que levantou a questão religiosa nas eleições municipais de São Paulo, mas sim por Pereira, a quem chamou de “falso blogueiro”. O bispo licenciado da Universal preferiu não comentar a carta, para tentar “encerrar o assunto” e semana passada declarou que lamentava o uso de seu texto “de maneira indevida às vésperas da eleição para a Prefeitura de São Paulo”.

Com informações Folha e Terra Magazine

 

 

Magno Malta pode ser o relator do PL 122

 

Com a saída de Marta Suplicy outro senador deve ser nomeado ainda esta semana para dar continuidade ao projeto.

 

Com a saída de Marta Suplicy (PT-SP) do Senado, para assumir o Ministério da Cultura, o senador Magno Malta (PR-ES) enviou um ofício para o presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Paulo Paim (PT-RS) para se tornar o relator do projeto de lei complementar 122/2006.

O senador capixaba é evangélico e sempre se posicionou contra o projeto que chegou a ser arquivado e só voltou a ser discutido com a eleição de Marta que se tornou a relatora do PLC.

Ao colunista do Poder Online, Malta teria explicado os motivos que o fizeram pedir a relatoria do projeto que criminaliza toda opinião contrária a homofobia.

“Primeiro, porque acho que ela caberia ao suplente da Marta, o vereador paulistano Antônio Carlos Rodrigues, que é do PR e evangélico como eu, mas não irá assumir no Senado. Depois, porque o Paulo Paim é pai e sogro de pastores evangélicos e tem o compromisso conosco de não favorecer a aprovação deste projeto”.

O substituto de Marta na relatoria desse projeto será definido nesta terça-feira (18) Marta indicou a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) indicada pelo Movimento LGBT. A coluna Poder Online acredita que Paim pode não aceitar a nomeação de Magno Malta por defender que o substituto seja nomeado pelo PT.

 

 

Frente Evangélica não vai aceitar a legalização do aborto, diz Magno Malta  

 

      O senador capixaba tratou também sobre a descriminalização do porte de drogas e da criminalização das manifestações contra a homoafetividade   

 

Durante um reunião ocorrida nesta quinta-feira (30) entre a Frente Parlamentar Evangélica e o relator da proposta de reforma do Código Penal (PLS 236/12), senador Pedro Taques (PDT-MT), o senador Magno Malta (PR-ES) garantiu que os parlamentares evangélicos não vão aceitar qualquer tentativa de legalizar o aborto no Brasil.

“Nós não vamos negociar esse tema. Não atentaremos contra a natureza de Deus. Se Deus determina a vida e a ele cabe o porquê de todas as coisas, não cabe a nós questioná-lo”, afirmou.

O senador evangélico também debateu sobre a possibilidade de legalizar a posse de drogas, uma proposta que tem como objetivo não mais tratar como criminoso o indivíduo que for pego com uma quantidade de drogas e alegar que é para consumo próprio.

Na visão de Magno Malta a população é quem vai acabar perdendo com tal medida: “Estamos combatendo o tabagismo e as grandes indústrias estão perdendo lucro. A maconha, se legalizada, será industrializada. É preciso ter em vista quem ganhará com a legalização das drogas, porque a população em geral só tende a perder”.

Outro tema que não poderia deixar de ser debatido foi a criminalização das manifestações contra a homoafetividade. Em outras oportunidades o senador capixaba já se manifestou contra propostas como o PL 122/2006 que torna crime emitir opiniões contrárias a homoafetividade.

“Devo aos homossexuais o meu respeito e não sou homofóbico. Agora é preciso ficar claro que a televisão ridiculariza o tempo todo os homossexuais. Agora vai um pastor falar mal dos homossexuais. É preciso ter liberdade de expressão”, disse ele.

 

Eduardo Paes pede respeito aos homossexuais durante evento em igreja  

 

      O candidato do PMDB recebeu apoio dos evangélicos e também dos ativistas homossexuais da cidade do Rio de Janeiro   

 

No dia 19 de agosto, enquanto discursava para os fiéis da Igreja Assembleia de Deus em Senador Camará, zona Oeste da capital fluminense, Eduardo Paes, candidato à reeleição pela prefeitura do Rio de Janeiro, pediu aos religiosos que respeitem os homossexuais.

“Vocês podem contar comigo, sem pregar o ódio e respeitando a diversidade e as diferenças”, declarou Paes de acordo com o site Mix Brasil, veículo voltado para o público LGBT.

O candidato à reeleição no Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB) tem recebido apoio políticos de muitos líderes evangélicos, sendo convidado para participar de cultos e falar aos presentes.

Mas sobre essas aparições em eventos religiosos, Paes diz que não vai até esses encontros para pedir votos, mas para receber oração. “Não vim pedir voto, vim pedir oração para iluminar e ter forças para seguir e construir um Rio muito melhor”.

O candidato peemedebista também é apoiado pelos grupos de ativistas homossexuais, já que durante seu primeiro mandato, Eduardo Paes realizou projetos voltados para a comunidade LGBT.

 

Candidatos a vereador buscam votos para lutar por interesses de igrejas  

 

      Igrejas da capital paulista tentam aumentar a quantidade de vereadores evangélicos   

 

A quantidade de vereadores evangélicos na Câmara Municipal de São Paulo deve aumentar se depender das principais igrejas da capital que estão apoiando candidatos para representá-las e defender seus interesses.

A Igreja Internacional da Graça de Deus está investindo na reeleição de David Soares (PSD), filho do missionário R.R. Soares. A Renascer em Cristo está apoiando Eduardo Tuma (PSDB) e Jorge Perez (PSD). A Igreja Universal já tem dois vereadores na Câmara: Atílio Francisco (PRB) e Souza Santos (PSD) e quer eleger outros dois, os pastores Jean Madeira e Jefferson Julião que se filiaram ao PRB.

A Assembleia de Deus do Brás está apoiando cinco candidatos, entre eles a já vereadora Noemi Nonato (PSB) que também recebeu apoio do pastor José Geraldo Eugênio da AD Ministério em Santo Amaro. O líder do ministério do Brás, o pastor Samuel Ferreira, dividiu suas igrejas para que os cinco candidatos sejam eleitos.

A Igreja Mundial do Poder de Deus que tem mais de 50 mil fiéis na capital paulista ainda não declarou seu candidato, mas três candidatos estão declarando nas campanhas que tem o apoio do apóstolo Valdemiro Santiago, entre eles o pastor Edemilson Chaves (PP), José Olímpio Junior (PSD), Edinaldo Costa (PP) e Valdecir Cabra Bom (PTB).

Se forem eleitos esses vereadores tentaram aprovar leis que modifiquem a legislação de funcionamento dos templos, entre elas a lei do silêncio, Psiu, e outras que estarão relacionadas a concessão de alvarás para eventos religiosos em espaços públicos.

Com informações Estadão

 

 

Construção de templo da Igreja Mundial ganha anistia dos vereadores a pedido de Kassab   

 

      O atual prefeito da cidade de São Paulo concedeu apoio ao projeto que vai ocupar onde seria a continuação de uma via pública   

 

Na quarta-feira (29) os vereadores da cidade de São Paulo que fazem parte da base governista aprovaram que a construção do templo da Igreja Mundial do Poder de Deus ocupe 137 metros da Rua Bruges, no bairro de Santo Amaro.

A votação definitiva será realizada na próxima semana, mas desde 2011 os jornais noticiam que o prefeito da cidade, Gilberto Kassab (PSD), é a favor da construção do templo para 15 mil pessoas que vai ocupar um trecho da via pública que seria estendida por meio de outro projeto.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo a obra não tem alvará de funcionamento e o Ministério Público Estadual entrou na justiça pedindo a demolição do que já foi construído até o momento. Fora isso, as obras na continuação da Rua Bruges começaram antes mesmo do prefeito apresentar a proposta na Câmara.

Mas ignorando todos esses fatores, 31 dos 55 vereadores paulistanos apoiaram o projeto do prefeito. O jornal afirma que a anistia foi pedida por Valdemiro Santiago e pelo deputado federal José Olímpio (PP) em troca do apoio político ao candidato José Serra (PSDB), apoiado por Kassab.

Os problemas dessa construção chegaram até a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Legislativo que pediram para que o Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov) – órgão antes comandando por Hussain Aref Saab, afastado por suspeita de enriquecimento ilícito, entrasse em contato com a Subprefeitura de Santo Amaro para fiscalizar a construção do templo, o que não aconteceu.

Prefeitura explica sua posição

Através de uma nota a Prefeitura de São Paulo explica porque não considera ilegal a construção da Igreja Mundial em Santo Amaro. Leia:

“A lei aprovada em 1988 previa a abertura de uma via e o prolongamento da rua Bruges. Depois de executada a abertura da via prevista, a atual Antônio Elias Zogbi, mostrou-se desnecessário, conforme informado à Câmara Municipal no anexo justificando a propositura, a execução prolongamento da rua, que implicaria ainda em dispendiosa desapropriação.

O prolongamento não criaria novas possibilidades de acesso nem acrescentaria alternativas significativas ao tráfego local, conforme informado pela Superintendência de Projetos Viários da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras.

Assim, tal iniciativa foi abandonada. Diante disso e para que a situação do imóvel possa ser regularizada, é necessária a alteração da legislação, o que motivou a elaboração do projeto de lei. Além disso, conforme a legislação vigente, o empreendedor tem a prerrogativa de iniciar as obras, por sua conta e risco, se não houver deliberação em 30 dias do pedido de aprovação do projeto.”

 

 

Marco Feliciano alerta eleitores de Porto Alegre sobre candidata Manuela   

 

      Deputado escreveu texto criticando a postura da parlamentar na Câmara   

 

Nesta terça-feira (4) o deputado federal, Pastor Marco Feliciano, publicou um texto em seu blog alertando os cristãos de Porto Alegre sobre a postura da candidata a prefeitura,  deputada Manuela D’Ávila. No texto o parlamentar diz que a candidata foi uma das principais militantes LGBT na Câmara.

“Sua atuação na Câmara dos Deputados está pautada, principalmente, no que chama de igualdade — questões ligadas a bandalheira dos tais direitos humanos. Que deseja, além do direito ao aborto, os famigerados direitos civis LGBT, da bagaça dos ditadores modernos, que ordenam o silêncio do cristianismo e deseja criminalizar a opinião contra a prática homossexual”, comenta o pastor.

Manuela está concorrendo a prefeitura de Porto Alegre e está em primeiro lugar nas pesquisas. Na Câmara dos deputados a parlamentar foi uma das principais militantes da causa LGBT, ao lado do deputado federal Jean Wyllys.

“No meu primeiro mandato de vereadora em Porto Alegre, apresentei um projeto de cassação do alvará dos estabelecimentos que agredissem civicamente ou verbalmente os casais homossexuais. Desde sempre isso faz parte da minha militância”, diz a parlamentar em entrevista recente.

Manuela foi uma das idealizadoras do Estatuto da Juventude e foi quem inseriu questões sobre a orientação sexual.

“Espero que o povo nobre do Senhor, dessa linda cidade no Sul do meu Brasil, seja sempre um Porto Alegre e não um Porto de desembarque de ativistas que querem desconstruir a família”, concluiu Feliciano.

 

Após criticar apoio de igrejas, Haddad vai atrás do eleitorado evangélico 

  

      O candidato havia afirmado que não iria buscar o apoio de igrejas.   

 

O candidato do PT a prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, voltou atrás em relação a pedir o apoio dos evangélicos. Sua equipe já planeja ações para que ele conquiste esse público.

Uma dessas ações será a montagem de um estande na Expocristã que vai acontecer entre os dias 25 e 30 de setembro no centro de eventos do Anhembi. O coordenador do setor inter-religioso da campanha do petista já confirmou a participação do candidato na feira voltada para consumidores evangélicos.

Outra proposta será um encontro entre Haddad e o Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos do Estado, composto por líderes de diferentes denominações como a igreja Assembleia de Deus e a Universal.

Essas medidas passaram a ser pensadas depois que o candidato Celso Russomanno (PRB) passou ao topo da lista de intenções de voto recebendo, segundo a pesquisa do Ibope, 42% dos votos paulistanos, incluindo o do público evangélico.

Russomanno conta com o apoio político de grandes igrejas, incluindo a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Renascer e a Assembleia de Deus. “A demanda das igrejas já está no plano de governo de Haddad, mas a campanha optou por não deixar isso mais claro nos programas eleitorais. Foi um erro. Agora isso vai ter de ser falado”, afirmou Ribeiro para a reportagem do jornal O Estado de São Paulo.

Para os próximos dias, o PT deve decidir se vai abordar nos programas de TV medidas que atrairiam esse eleitorado, como por exemplo, a regularização dos prédios dos templos. Assuntos que até então não tiveram importância na campanha de Haddad.

Na posição de Ministro da Educação, Fernando Haddad ganhou o desafeto dos evangélicos por apoiar e financiar o kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas públicas. Chamado pelos parlamentares mais conservadores de “kit gay” o material foi suspenso pela presidente Dilma Rousseff depois da pressão feita pela Frente Parlamentar Evangélica que considerava o projeto como um incentivo ao homossexualismo.

 

“Senhor, dá a vitória a ele”, diz pastor ao lado de Serra em culto   

 

      Em um desses cultos o pastor Marco Feliciano citou seu desejo em ter um presidente evangélico no Brasil   

“Senhor, dá a vitória a ele”, diz pastor ao lado de Serra em culto                                                                                                                  “Senhor, dá a vitória a ele”, diz pastor ao lado de Serra em culto           

 

José Serra, candidato a prefeitura de São Paulo pelo PSDB, esteve participando de ao menos três cultos evangélicos durante o feriado de 7 de Setembro, de acordo com o jornal Folha de São Paulo.

Em um desses cultos o candidato recebeu a benção do apóstolo Agenor Duque, da Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus que fez uma oração clamando por vitória para o tucano.

“Senhor, entrega a vitória na mão dele, Senhor. Não esqueça, Serra, quando você estiver lá na prefeitura, de lembrar do povo de Deus”, orou o apóstolo.

Em outra igreja, Serra chegou a testemunhar dizendo que combate a “todas essas coisas que destroem a família” citando sua luta contra os jogos de azar. “Tive familiares que se arruinaram no bingo, e, quando fui senador, fui eu quem impediu que os cassinos fossem aprovados no Brasil.”

Nesta participação em uma igreja que não foi citada pela reportagem da Folha, o preletor foi o pastor Marco Feliciano que falou sobre seu desejo de ter um presidente evangélico no Brasil e ainda afirmou que há “estratégias do diabo” para impedir que um “cristão” governe o país.

Nomeando essas estratégias, Feliciano que é deputado federal citou o movimento gay e os grupos que pregam a liberação do aborto.  “A militância dos gays, a militância do povo que luta pelo aborto, a militância dos que querem descriminalizar as drogas”.

A agenda do candidato José Serra tem algumas participações em cultos evangélicos para aproximar o candidato do público. Outros candidatos também estão interessados em atrair o eleitorado religioso e estão buscando acordos com líderes para ganhar mais votos.

 

Aproximação de Haddad com evangélicos divide PT  

 

      O candidato descarta qualquer plano para fazê-lo se aproximar de líderes evangélicos, mas seu comitê estuda propostas.   

Aproximação de Haddad com evangélicos divide PT                                                                                                                    Aproximação de Haddad com evangélicos divide PT           

Assim como afirmou anteriormente, o candidato Fernando Haddad não pretende fazer alianças políticas com líderes evangélicos. Na última segunda-feira (10) ele voltou a negar qualquer plano que possa aproximá-lo dos religiosos, contestando uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo que anunciava novos planos do PT neste sentido.

A ideia de fazer pactos com pastores divide as opiniões no partido e por isso as estratégias que serão tomadas para atrair esse público estão sendo discutidas a portas fechadas.

O ex-ministro da Educação está em desvantagem em relação aos candidatos Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB) que aparecem no topo da lista de intenções de votos e que já firmaram apoio de grandes igrejas da capital paulista.

Para Haddad essa aproximação é feita com cautela, pois ele não abre mão de três princípios: defesa do Estado laico, combate a qualquer forma de intolerância religiosa e realização de parcerias do poder público com o segmento comunitário.

“Esses três princípios vou defender até o fim da campanha, em nenhum momento farei concessão a respeito deles”, afirmou o candidato a prefeito da capital paulista para o Estadão.

Mesmo assim o comitê de campanha do petista pretende marcar um encontro entre o candidato e os líderes do Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos de São Paulo e ainda há a possibilidade dele aparecer na Expocristã.

A EBF, empresa que coordena o evento, nega que o PT tenha entrado em contato para fechar um estande para o candidato, mas é possível que não só Fernando Haddad apareça no evento que acontece entre os dias 25 e 30 de setembro como outros candidatos. O jornal Estado afirma que no dia 29 os candidatos do PSDB e do PRB estarão no evento.

 

 Jornalista alerta evangélicos sobre candidatos “trapaceiros” 

  

Ele fala sobre as negociações feitas com pastores para atrair o público sem mostrar suas reais intenções de governo.    

 

Jornalista alerta evangélicos sobre candidatos “trapaceiros”                                                                                                                    Jornalista alerta evangélicos sobre candidatos “trapaceiros”           

As notícias sobre a aproximação dos candidatos à prefeitura de São Paulo do público evangélico fizeram com que o jornalista Reinaldo Azevedo da Revista Veja escrevesse um artigo pedindo muita atenção desse eleitorado, pois ao contrário das eleições de 2010, a campanha da capital paulista não está sendo baseada em temas importantes ligados aos valores defendidos pelos religiosos.

Nas eleições presidenciais o tema aborto teve grande importância mudando completamente a campanha do segundo turno. Já as eleições municipais estão sendo levadas através de negociações entre candidatos e líderes religiosos.

“Os fiéis são tratados como mera massa de manobra de seus respectivos e eventuais chefes religiosos, como se fossem nada mais do que negociantes em busca de vantagens”, escreve Azevedo que mostra desconforto com as notícias de que o candidato do PT, Fernando Haddad, estaria pensando em algo para se aproximar dos evangélicos.

O jornalista questiona os valores não só do candidato, mas do partido que defende o aborto e a criminalização da homofobia, assuntos fortemente criticados pelos líderes religiosos.

Diante das possíveis conversas entre a coordenação do PT e ministros do evangelho para atrair esse público, Azevedo faz um alerta para os eleitores evangélicos: “Evangélicos de São Paulo (e do Brasil), não se deixem enganar por trapaceiros! Procurem saber quais são os valores dos candidatos que pedem o seu voto. Já que eles estão organizados para conquistar os crentes, nada mais justo que saber se suas ações valorizam ou depreciam a crença”.

 

 

Russomanno propõe uma igreja em cada esquina para combater crimes

 

 
Russomanno propõe uma igreja em cada esquina para combater crimes
Celso Russomanno, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRB, é o preferido dos evangélicos pentecostais, com 38% das intenções de voto, segundo a pesquisa Datafolha de hoje. Em segundo lugar na preferência do segmento religioso (Assembleia de Deus, Universal, Deus é Amor, entre outras) está o candidato do PSDB, José Serra, com 25% das intenções. Russomanno e Serra empatam tecnicamente entre os católicos (31 a 28), entre os evangélicos não pentecostais (34 a 31), segmento composto pelas igrejas Luterana, Batista e Metodista.

Embora Russomanno seja católico, a direção do seu partido está nas mãos da Igreja Universal. Serra também tem buscado o apoio dos evangélicos pentecostais, chegando a criar um grupo dentro da campanha apenas para lidar com eles.

Ao mesmo tempo em que busca aprofundar a parceria com os evangélicos, Russomanno lembrou que o fundador do partido, o ex-presidente José de Alencar, era católico. O candidato do PRB afirma que o seu partido é democrático “De todos os membros do PRB, 80% são de todas as religiões, 20% são evangélicos e 6% são da igreja Universal”.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, nesta semana, Russomanno defendeu que a religião é uma saída para diminuir a violência em São Paulo.

“Quero o apoio de todas as igrejas, elas são importantes para a sociedade. As pessoas que não matam e não roubam é porque têm uma linha religiosa. A religião ajuda, vou preservar todas as igrejas e gostaria que em cada esquina tivesse uma igreja. É uma linha de conduta para a sociedade”, defendeu.

Ao debater a questão de a prefeitura multar as igrejas por causa do barulho ou se facilitaria a emissão de alvarás para os templos, Russomanno afirmou que “o dever do poder público é educar”. “Darei prazo para que elas se regularizarem. É uma questão de acústica”, asseverou o candidato.

Russomanno lidera a pesquisa mais recente do Datafolha, publicada na terça-feira. Ele está com 31% das intenções de voto, tecnicamente empatado com José Serra.


 

Advogado de réu do mensalão usa histórias bíblicas para defender seu cliente

 

 
Advogado de réu do mensalão usa histórias bíblicas para defender seu cliente
Os advogados que defendem os réus do processo do Mensalão usam diversos discursos para tentar livrar seus clientes da condenação, o Supremo Tribunal Federal está há dias analisando os 38 envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do Brasil.

Para criar uma defesa vale até mesmo comparar Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, com Cristo ao dizer que ele está sendo injustamente condenado pela opinião pública que seria a multidão que pede punição. Já os ministros do STF seriam o governador da Judeia, Pôncio Pilatos, que aceitou o pedido da multidão entregando Cristo à morte de cruz.

“Como é nocivo o juiz que vai até à sacada para perguntar ao povo o que ele quer. Porque se solta Barrabás, se condena Jesus e depois se lava as mãos, mas a consciência o persegue”, disse o advogado.

Outros profissionais do Direito compararam seus clientes com os judeus que diante da lei nazista eram condenados sem nenhum julgamento. Até mesmo a Idade Média foi usada para alegar que os réus estão sendo injustiçados.

“Responsabilidade objetiva nos remete à Idade Média. Queima porque é bruxa. É o direito penal do terror. É o direito penal do inimigo. É o direito penal nazista. É judeu, então mata. E mata porque é judeu. É petista? É presidente do PT? Tem que ir para cadeia”, disse o advogado Luiz Fernando Pacheco, advogado do ex-presidente do PT, José Genoino.

 

Pastor Abner Ferreira e Rubens Teixeira chamam a atenção para o novo Código Penal

 

 
Pastor Abner Ferreira e Rubens Teixeira chamam a atenção para o novo Código Penal
Os preparativos para a elaboração do novo Código Penal é um tema que está gerando polêmica e preocupação entre os evangélicos. A comissão de jurista nomeados pelo Senado para tratar do anteprojeto deve, pela primeira vez no país, abordar assuntos delicados para a sociedade e principalmente para os mais conservadores. Temas como a eutanásia, o aborto, casamento homossexual e projetos contra a homofobia, são os mais preocupantes para a Bancada Evangélica.

Para o pastor Rubens Teixeira entre as possibilidades de permitir o aborto com base em um laudo médico, psicológico, abre-se precedente para que um profissional da área, que seja a favor do aborto, aprove o fim da gestação.

“Basta que um médico ou psicólogo seja a favor do aborto e entenda que uma mãe quer abortar, pois esta mãe não teria condições de criar, visto que ela quer abortar o filho. Pra este médico dar este laudo. Ora! Deixar uma vida, a disposição de uma opinião tão flexível. É algo estarrecedor, assusta esta situação. Será que a decisão de uma gestação, que é uma vida em formação, merece um tratamento tão elástico, tão flexível, tão sujeito a qualquer tipo de opinião. Isso é uma distorção a meu juízo. Aborto seria o assassinato. Ou seja, se a mãe não pode criar, mata”, comentou o pastor.

O Projeto de Lei do Senado 236/2012 apresenta leis que não foram aprovadas individualmente e tenta aprovar outras que permanecem em discussão no Congresso. Entre elas a criminalização da homofobia, a legalização da prostituição, descriminalização das drogas, violência contra crianças e favorecimento à pedofilia, estão entre os assuntos que seriam aprovados ou teriam uma legislação mais branda.

Um texto divulgado pelo pastor Abner Ferreira, presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB) chama a atenção para a rapidez na agenda do projeto, que terá apenas três fases distintas e deve chegar a aprovação ainda este ano. De acordo com o texto, o projeto é que no dia 05 de setembro sejam apresentadas as emendas, dos dias 21 à 27 sejam elaborados os votos e relatórios e dos dias 28 de setembro a 04 de outubro seja a votação do parecer final.

“Entendemos que estamos diante de um dos maiores desafios que os parlamentares defensores da vida e da família já enfrentaram no Congresso Nacional. Todas as nossas bandeiras, todas as nossas lutas estão sendo abordadas no Novo Código Penal. Tudo que há anos conseguimos impedir a aprovação no Legislativo agora se apresenta como solução para que se tenha mais segurança e para que se diminua o crime no Brasil, com o objetivo de assim convencer a sociedade a favor das questionáveis propostas”, diz o texto assinado pela Dra. Damares Alves, assessora jurídica da bancada evangélica.

O telefone do Senado para manifestações é 0800 612 211, a ligação é gratuita.

Assista o programa Direto ao Assunto:

 

Marco Feliciano e Rubens Teixeira apoiam o fim do exame da OAB

 

 
Marco Feliciano e Rubens Teixeira apoiam o fim do exame da OAB
O exame da OAB foi criado em 1994 com a aprovação da Lei do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil. São cerca de 4,5 milhões de bacharéis em Direito que já foram reprovados pelo exame e impedidos exercer a função. O tema tem entrado em debate a alguns anos mas só agora o legislativo se articula para debater as questões sobre o fim do exame, um Projeto de Lei de autoria do deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro que propõe o fim da exigência para que os bacharéis de Direito exerçam sua profissão.

O deputado federal, Pastor Marco Feliciano, relator da proposta, falou sobre o tema e afirmou que o exame poderá deixar de existir. Para o parlamentar já que um médico, que exerce uma função de alto risco, não necessita de exame junto ao Conselho Federal de Medicina, um advogado da mesma forma não deveria depender disso para exercer a função.

“Após ter lido o Projeto de Lei do deputado Eduardo Cunha e somado ao processo mais outros sete projetos semelhantes, eu entendo que, após estudar os argumentos e ler a exposição dos motivos deles, eu cheguei a conclusão, que de fato existe um protecionismo em cima destes que já estão advogando. E isso é inconstitucional, pois priva o cidadão que estudou por muitos anos em uma escola de poder exercer sua profissão”, comentou o parlamentar.

“A medicina envolve o risco de vida, mas para o médico não existe um exame, como não existe para um engenheiro, que é responsável por um prédio de cem andares e este prédio pode ruir a qualquer momento. Por que só em cima do exame da Ordem? Por que este protecionismo em cima do exame do direito? Eu tenho denuncias e documentos que provam que existem alguns lugares onde o exame da OAB é feito que com custos diferentes dependendo do número de aprovação. Então não há mais credibilidade. Infelizmente é muito questionável e eu apoio a instituição do exame da Ordem e vamos buscar apoio para uma CPI”, disse o parlamentar.

O deputado federal também lembrou a carta encaminhada pelo doutor, Pastor Rubens Teixeira. Para ele os pontos destacados por Rubens na carta são importantes para a avaliação do tema. O relator acredita que a carta escrita pelo pastor deve ser usada como base na abordagem do tema em questão.

“Como relator da proposta eu quero avaliar cada ponto destacado na carta do pastor Rubens que avalia de forma minuciosa cada ponto critico do famigerado exame da OAB”, comentou o pastor.

Carta

O pastor Rubens Teixeira escreveu uma carta aberta ao Congresso Nacional pedindo o fim do exame. Apesar de ter sido aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, Rubens Teixeira entende que o exame é inconstitucional, já que a constituição defende o livre exercício da profissão.

“Por atingir direitos fundamentais, o Exame colide frontalmente com a cláusula pétrea do artigo 60, § 4°, IV, da Constituição da República. O artigo 5o, XIII, da Carta Magna que dispõe sobre Direitos Fundamentais afirma que: ‘é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer’. A qualificação é obtida na Faculdade, não no Exame da OAB. Se o Exame qualificasse o candidato a advogado, qualquer pessoa, formada em Direito, ou não, que passasse no Exame da OAB, poderia qualificar-se em ‘Advogado’”, escreve o pastor Rubens.

Além disso, ele afirma que em questão do controle da qualidade ou da capacidade do formando para exercer a função quem deve responder isso é o MEC, que é o
órgão que “autoriza as faculdades a funcionarem e as fiscaliza”.

“Por outro lado, se a OAB, qualquer pessoa ou instituição souber de eventual existência de faculdades caça-níqueis e não as denunciar, estará sendo conivente. Não podemos consagrar a lógica de que cada instituição faz o que quer desde que os fins que alega alcançar sejam justificativas para legitimar os meios utilizados”, comenta.

“A reprovação em massa no Exame da OAB produz três efeitos perversos: (I) impede o ingresso de novos profissionais no mercado; (II) garante um número maior de candidatos no concurso seguinte, propiciando uma arrecadação mais ?robusta?; e (III) torna a advocacia elitizada, pois não há profissionais com disposição de patrocinar causas mais modestas para pessoas mais vulneráveis e pobres (vide direitos de cidadãos vilipendiados em comunidades pobres)”, analisa o pastor.

Confira a carta na íntegra: www.rubensteixeira.com.br

 

Eleições 2012: Assembleia de Deus tem mais de 5 mil candidatos à vereador

 

 
Eleições 2012: Assembleia de Deus tem mais de 5 mil candidatos à vereador
A força da igreja Assembleia de Deus no Brasil pode ter grande representatividade nas eleições municipais desse ano já que ela é a maior igreja evangélica do país. São 12 milhões de membros divididos nas 5.565 cidades brasileiras, o que pode significar que os candidatos apoiados por esse denominação serão, com certeza, eleitos.

Os mais de 100 mil pastores estão subordinados a duas organizações, a Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), do Ministério Belém, e a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil (CONAMAD) do Ministério Madureira. Essas convenções já reconheceram a importância que possuem e que podem participar ativamente na política.

Quem fala um pouco sobre o posicionamento das igrejas do Ministério Belém é o pastor Lélis Marinhos, presidente do conselho político nacional da CGADB, ele explica que a presença dos assembleianos em quase todos os municípios ajuda na divulgação dos candidatos. “Temos igrejas em 95% das cidades. Isso favorece a divulgação dos candidatos”.

O pastor Abner Ferreira, da CONAMAD, também falou sobre política ao jornal Folha de São Paulo, afirmando que se antes a denominação não se manifestava nesse aspecto por não concordar, hoje ela entende que a política pode ajudar as igrejas de alguma forma. Sobre essa mudança de pensamento ele cita que antes para a igreja era pecado ouvir rádio e ver TV, mas que hoje esses veículos são usados para pregar o evangelho.

Já é possível notar o poder que a Assembleia de Deus tem na política, dos 76 deputados federais que fazem parte da Frente Parlamentar Evangélica, 24 são assembleianos.

O número se torna expressivo se comparar com outros ministérios que também estão representados no Congresso, mas que não somam os mesmos números que os membros da AD.


 

Ministro das Comunicações diz a evangélicos que não proibirá aluguel de horários na TV

 

 
Ministro das Comunicações diz a evangélicos que não proibirá aluguel de horários na TV
Após a reação da Frente Parlamentar Evangélica sobre a tentativa de proibir o aluguel de horários na programação de TV e rádios abertas, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo procurou acalmar os ânimos dos parlamentares.

O ministro disse ao jornal Valor Econômico que respondeu nesta quarta-feira (20) a um dos líderes da bancada evangélica e enfatizou que o governo não está propondo o fim do arrendamento de horários nas TVs.

Os parlamentares evangélicos mostraram preocupação e se posicionaram contra a minuta de um decreto que está em estudo no governo. O decreto atualiza o Código Brasileiro de Telecomunicações, de 1962, e, segundo informações da Folha de S. Paulo, cerceava o aluguel de horários nos meios de comunicação.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado federal João Campos (PSDB-GO), chegou a dizer que a proposta seria “absurda”.

Ele questionou se haveria um motivo para que o governo tome tal medida. “Há alguma reclamação do público? Acho que não. Se há uma brecha na lei, tem que passar pelo Congresso. Somos radicalmente contra”, declarou.

As igrejas evangélicas possuem horários arrendados em diversas emissoras de rádio e TV. A atual legislação de telecomunicações não proíbe de forma explícita o aluguel de horários nas grades de programação das emissoras.

O Ministério das Comunicações divulgou uma nota onde esclarece que o decreto mencionado não estabelece proibição a esta prática. Segundo o esclarecimento, a deliberação somente cuidará do aperfeiçoamento de procedimentos relacionado à outorga de serviços de radiodifusão.


 

 

Comissão aprova projeto que inclui casamento gay no Código Civil

 
 
Comissão aprova projeto que inclui casamento gay no Código Civil
A união estável entre casais do mesmo sexo pode se tornar lei, pois a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou o projeto de lei da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que pode incluir essa opção no Código Civil.

O texto define como entidade familiar não apenas a união entre homem e mulher, mas passa a ampliar como união estável a união de duas pessoas, sem declarar o gênero. “A união estável entre duas pessoas, configurada na convivência pública, contínua e duradora e estabelecida como objetivo de constituição de família”, diz o texto.

Esse projeto foi elaborado para transformar em lei a decisão do Supremo Tribunal Federal que em 2011 reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo. Mas antes de passar a fazer parte do Código Civil o texto precisa ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CJJ) e passar pelo plenário do Senado e da Câmara dos Deputados.

Marta Suplicy explicou o objetivo de seu projeto dizendo que ele vai estender a decisão do STF. “O que nós fizemos foi colocar no Código Civil aquilo que o STF já fez”.

Mas vale lembrar que a proposta não vai interferir nos critérios adotados pelas igrejas para o casamento religioso, apenas vai garantir que os casais homossexuais possam ter o direito de transformar a união estável em casamento civil.


 

Audiência pública debaterá o livre exercício de crenças e cultos religiosos

  

 
Audiência pública debaterá o livre exercício de crenças e cultos religiosos
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou na semana passada a formação de uma audiência pública para debater o livre exercício de crenças e cultos religiosos.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é o relator do projeto na CAS e acredita que é necessário convidar especialistas para mostrarem suas opiniões sobre o tema. O projeto de Lei da Câmara (PLC 160/2009) tem como objetivo garantir os direitos fundamentais para crenças e cultos religiosos.

Com isso outras declarações de fé poderão possuir os mesmos direitos da Igreja Católica como, por exemplo, ter representantes nas capelanias das Forças Armadas, criar e administrar universidades, prestar serviços em hospitais e também para entidades de assistência social.

Suplicy diz que o debate foi recomendado pela assessoria jurídica e por estudiosos da área de religião, assim a proposta poderá ouvir todos os principais interessados no tema.

O PLC antes de chegar ao CAS foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e depois de passar pelo CAS será examinado pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Com informações Agência Senado


  

Fala Malafaia: ministro Marcelo Crivella afirma ao pastor Silas Malafaia que “ética evangélica é importante para a sociedade”. Assista na íntegra

Fala Malafaia: ministro Marcelo Crivella afirma ao pastor Silas Malafaia que “ética evangélica é importante para a sociedade”. Assista na íntegra

O pastor Silas Malafaia entrevistou em seu programa Fala Malafaia o bispo Marcelo Crivella, ministro da Pesca do governo Dilma Rousseff.

Durante o programa, Crivella e Malafaia conversaram sobre política, a situação do pastor Yousef Nadarkhani, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, entre outros assuntos.

Silas Malafaia aproveitou a oportunidade para citar a crítica do jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, contra os ativistas gays e líderes do movimento homossexual, como o deputado Jean Wyllys, que segundo ele, não organizaram manifestações contra o presidente do Irã, que é acusado pela imprensa internacional de mandar matar homossexuais em seu país.

O pastor aproveitou a presença de Crivella para esclarecer as atividades dele como ministro da Pesca, e falar sobre a presença dos evangélicos em todas as áreas da sociedade. Crivella afirmou que “cada vez mais há uma consciência no meio político de que os evangélicos dão uma grande contribuição para esse país”.

O ministro criticou ainda a postura do Supremo Tribunal Federal, que ao julgar casos como o casamento gay e o aborto de anencéfalos, excluiu do debate os setores religiosos da sociedade: “Eles abriram espaço pro debate, mas tiraram as entidades religiosas. Vetaram CNBB, evangélicos, qualquer tipo de discurso que falasse sobre a espiritualidade do homem”, ressaltou.

Crivella lembrou que boa parte dos evangélicos pertencem a classes sociais menos favorecidas, e que as circunstâncias atuais da economia, que oferecem maior poder de compra a essas classes, fará com que a representatividade dos evangélicos aumentem: “As pessoas veem os evangélicos como pessoas que não se envolvem em grandes dívidas, e esse tipo de ética é fundamental para construir o Brasil”, afirmou o ministro, obtendo concordância de Silas Malafaia.

O pastor Silas Malafaia lembrou das divergências que possui com o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, mas ressaltou a importância da contribuição do povo evangélico, incluindo os fiéis da denominação, à sociedade brasileira.

Nesse contexto, o ministro Marcelo Crivella citou o economista evangélico Rubens Teixeira, membro de uma igreja Assembleia de Deus, que foi premiado pelo Tesouro Nacional como reconhecimento à sua tese, feita a partir de estudos matemáticos sobre a importância da redução dos juros para que o Brasil pudesse crescer: “Estratégia adotada agora pela presidente Dilma como política pública”, ressaltou.

Malafaia revelou que lançou uma campanha de incentivo aos jovens de sua igreja, Assembleia de Deus Vitória em Cristo, oferecendo uma bolsa de estudos completa para o primeiro membro de até 28 anos que conseguir aprovação no vestibular de Harvard, universidade americana considerada a maior do mundo: “Nós temos que motivar nossos jovens, essa geração, a ser uma geração de conquistas”, afirmou.

Confira abaixo a íntegra do programa Fala Malafaia com o ministro Marcelo Crivella:

 

Pastor Marco Feliciano comenta crescimento evangélico no Brasil e lembra da luta contra o PL 122: “Não se iludam”. Leia na íntegra

Pastor Marco Feliciano comenta crescimento evangélico no Brasil e lembra da luta contra o PL 122: “Não se iludam”. Leia na íntegra

A recente divulgação dos dados do Censo 2010 pelo IBGE quanto às religiões no Brasil foi tema de artigo publicado pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) em seu blog.

Feliciano demonstra preocupação ao analisar a ampla divulgação da mídia em torno do assunto, e afirma que a postura da imprensa na verdade, trata-se de um alerta ao movimento homossexual:

-A mídia tendenciosa que sempre nos expõe como loucos teocratas, como religiosos medievais, como fundamentalistas fanáticos [...]De uma hora pra outra, resolve ceder seu precioso tempo em divulgar que estamos crescendo?! Alavancando, conquistando e que seremos a metade do Brasil em 10 anos! Confesso, pra mim, isso é preocupante [...]Entendo que essa divulgação não foi para aplaudir nosso crescimento! E sim, alertar os ativistas cristofóbicos, evangélicofóbios, bibliofóbicos, eclesiofóbicos e afins, que, se eles não nos pressionarem, se não nos destruirem, se não nos humilharem [...]perderão a oportunidade que estão tendo nestes dias de acabar com a nossa conquista – analisa o pastor.

Segundo Feliciano, há um jogo político para transferir a decisão em torno do PL 122 para o STF:

-Tais ativistas, tendo acesso à informação do nosso crescimento e possível ascensão, resolveram então semana passada enviar um documento ao Supremo Tribunal Federal, pedindo ao juízes que julguem o crime de homofobia, parado no Senado Federal como o PL  122, cuja relatora é a senadora Marta Suplicy, que tem fugido da responsabilidade de colocar em votação este projeto, trazendo morosidade ao processo, dando argumentos para que os ativistas LGBTT tenham legitimidade em dizer ao STF que o Congresso Nacional brasileiro não tem competência para votar o PL 122. O STF tem vários processos parados há anos aguardando julgamento  mas, pelo que entendo, e percebo, eis ai um assunto que os faria parar tudo o que estão fazendo no momento e agarrar com as várias mãos e acelerar o processo de julgamento, que com certeza, será favorável ao projeto.

O pastor pontua ainda que a aversão dos ativistas gays aos evangélicos se dá principalmente pela oposição feita aos ideais do movimento: “O real motivo de tanta fobia por nós sociedade e políticos que creem em Deus, é que nossos princípios são obstáculos para a concretização da desconstrução da família, através de questões que para nós, são inaceitáveis como por exemplo aborto, legalização de todas as drogas, e a estimulação precoce da sexualidade e de crianças inocentes, travestido de exercício de inteligência”.

Feliciano criticou ainda os televangelistas brasileiros que ocupam espaço na TV e não se posicionam a respeito do assunto: “

Confira abaixo a íntegra do artigo “Catástrofe à vista”, do pastor e deputado federal Marco Feliciano:

A  notícia do crescimento evangélico no Brasil veiculado na ultima semana, alegrou os ânimos dos fervorosos. A mídia divulgou maciçamente a notícia de que o ultimo censo feito pelo IBGE nos coloca em posição de destaque pelo crescimento e prevê, para os próximos 10 anos que seremos a metade da população brasileira.

Quando todos comemoram o feito, e assiste líderes evangélicos concedendo entrevistas pelo grande feito, enquanto as mídias sociais disparam a notícia, fico eu aqui, sorumbático, contemplativo, interiorizado…

Motivo? Não sabem o porquê real da divulgação maciça pela mídia?… Que, de longe, tem carinho por nós, que, sempre explora nossa imagem com escândalos, e nunca! Repito: Nunca se alegra com nossas conquistas.

A mídia tendenciosa que sempre nos expõe como loucos teocratas, como religiosos medievais, como fundamentalistas fanáticos, que, nos chamam de ladrões, usurpadores, charlatões, atrasados, mentecaptos, etc e tal.De uma hora pra outra, resolve ceder seu precioso tempo em divulgar que estamos crescendo?! Alavancando, conquistando e que seremos a metade do Brasil em 10 anos! Confesso, pra mim, isso é preocupante.

Digo isso porque entendo que essa divulgação não foi para aplaudir nosso crescimento! E sim, alertar os ativistas cristofóbicos, evangélicofóbios, bibliofóbicos, eclesiofóbicos e afins, que, se eles não nos pressionarem, se não nos destruirem, se não nos humilharem, se não nos expor mais, eles perderão a oportunidade que estão tendo nestes dias de acabar com a nossa conquista.

Talvez por se achar mais espertos, mais unidos, mais preparados, mais centrados do que nós evangélicos, tais ativistas , tendo acesso a informação do nosso crescimento e possível ascensão , resolveram então semana passada enviar um documento ao Supremo Tribunal Federal, pedindo ao juizes que julguem o crime de HOMOFOBIA, parado no Senado Federal como o Pl. 122, cuja relatora é a Senadora Marta Suplicy, que, tem fugido da responsabilidade de colocar em votação este projeto, trazendo morosidade ao processo, dando argumentos para que os ativistas LGBTT tenham legitimidade em dizer ao STF que o CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO não tem competência para votar o Pl. 122.

O STF tem  vários processos parados há anos aguardando julgamento  mas, pelo que entendo, e percebo, eis ai um assunto que os faria parar tudo o que estão fazendo no momento e agarrar com as várias mãos e acelerar o processo de julgamento, que com certeza, será favorável ao projeto.

Serão favoráveis porque é modismo no mundo todo; porque é polêmico e dará muita mídia; porque os ministros do STF embora muito competentes sejam em sua maioria progressistas; porque a maioria dos ministros foi indicada pela ESQUERDA, que todos sabem , são a favor de quase tudo que não presta, haja vista que assistimos impotente a votação e aprovação da união estável homoafetiva bem como a votação e aprovação do aborto dos anencéfalos, e anotem, se algo não for feito urgentemente, a próxima será a criminalização da HOMOFOBIA.

Nosso país não é homofóbico. Em 2010 dos 50 mil casos de assassinatos no Brasil, 260 foram considerados crimes de homofobia, e destes, 80% crimes cometidos por parceiros homossexuais. Eu sinto muito pela morte destas pessoas, mas daí, usar isto para justificar que uma parcela da sociedade seja tratada com privilégios? É inaceitável. Mas, repito se não houver uma mobilização nacional dos que amam a liberdade de expressão, seremos amordaçados e punidos por não concordarmos com tais atitudes e comportamentos e perderemos o direito da livre expressão do pensamento conquistada e garantida pela declaração de direitos humanos , que mais parece uma bandeira ideológica das minorias proselitistas contra as maiorias por puro preconceito.

O real motivo de tanta fobia por nós sociedade e políticos que crêem em Deus, é que nossos princípios são obstaculos para a concretização da desconstrução da família , através de questões que para nós, são inaceitáveis como por exemplo aborto, legalização de todas as drogas, e a estimulação precoce da sexualidade e de crianças inocentes travestido de exercício de inteligência.

O Colegiado parlamentar tem sido desrespeitado por tudo e por todos. Pelos erros e omissão de alguns, todos pagam.Há uma generalização doentia dos fatos errôneos passados na tentativa de desestabilizar e desacreditar o trabalho realizado por estes que são verdadeiros heróis enfrentando uma verdadeira batalha a favor da Família Brasileira. E me pergunto: Cadê a igreja? que assiste de longe, cobrando muito e agindo pouco, fechada em seus problemas internos . Somos 73 parlamentares evangélicos na Câmara Federal, e 3 no Senado Federal. Como podemos sozinhos segurar esta situação caótica que esta por vir?

Das dezenas de horas mensais televisivas utilizadas por evangélicos, apenas um dedica-se a informar, cobrar, brigar pela nossa causa, falo do Pr. Silas Malafaia. E os demais? Será que não percebem que todos nós iremos sofrer abruptamente por causa desta maldita lei?

Onde estão os pregadores pentencostais, neo-pentecostais, tradicionais evangélicos? Onde estão os pregadores da canção nova, do movimento carismático? Onde está os padres-pop-star? Onde estão os Famosos Cantores da música Gospel? Os grandes lideres denominacionais? Onde estão?

Não basta ir à rua uma vez por ano em datas festivas , para cumprir uma obrigação de agenda ? É preciso treinar nosso povo. Temos equipamentos, inteligência e poder pra isso! Falta apenas uma atitude. UNIDADE.

Temos editoras, Jornais e Revistas, mídias sociais, emissoras de Rádios, emissoras de TV. Podemos ensinar nosso povo a manter contato com os congressistas, juristas, através de atos públicos, manifestações pacificas, precisamos não somente gritar , mas agir para sermos ouvidos.

Vamos deixar de lado nossas pequenas diferenças, e nos unir em amor com o que realmente nos uni DEUS e seus princípios se,não pararmos de olhar para nosso‘umbigo-denominacional’, se não acordarmos hoje, agora, NÃO HAVERÁ O AMANHÃ .

Falo como um parlamentar desesperado. Que sofre na pele a perseguição que vem maciça através da mídia tendenciosa e irresponsável , dos simpatizantes, militantes e ativistas GLBTT, ateus, abortistas e afins.

Fico sufocado quando estou em uma comissão e o assunto é orientação sexual. Todos se calam. Não concordam, mas se calam, pois o assunto é vivenciado pelo nosso povo como tabu.

Quando nossos parlamentares fazem qualquer trabalho defendendo nossas causas na Camara dos Deputados, a própria mídia da casa não da a mínima, mas basta qualquer um dos parlamentares que apóiam a causa GLBTT, eles são primeira capa, capa do meio, capa da frente, etc.

Fica aqui meu apelo mais uma vez, para que os grandes lideres evangélicos, católicos, enfim, cristãos, desta nação me ouçam, e se mobilizem, preparando seminários, conferencias, simpósios focados sobre o futuro do nosso país.

Aos evangélicos, fica aqui meu recado, NÃO SE ILUDAM COM O TAL CRESCIMENTO VENTILADO PELA MIDIA, por trás desta divulgação está a forma mais sórdida de avisarem os que são contra nós de que precisam nos parar e para isso apressarem a votação de leis que nos ferem, e pior, tentam, neste momento em que católicos e evangélicos lutam pelo mesmo ideal de família, sejam separados por uma luta de ego por quem cresce, quem diminui. Necessário é que ELE cresça!

Agradeço aos poucos, mas valentes, que sempre divulgam meus escritos. Agradeço a uma ala da CNBB que juntos aqui em Brasilia lutamos unidos pela causa da família brasileira.

Um abraço em Cristo.

Pr. Marco Feliciano

Deputado Federal

 

Pastor Silas Malafaia critica proposta do novo Código Penal afirmando que o texto apoia o aborto e o uso de drogas

Pastor Silas Malafaia critica proposta do novo Código Penal afirmando que o texto apoia o aborto e o uso de drogas

As mudanças propostas no Código Penal brasileiro propostas em texto de reforma elaborado por uma comissão de juristas que foi entregue hoje ao presidente do Senado, José Sarney, tem causados protestos e discussão entre representantes religiosos.

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De acordo com o site Verdade Gospel, o pastor Silas Malafaia comentou as mudanças propostas, que envolvem questões polêmicas, como a extensão de casos em que a mulher poderá realizar o aborto, a permissão para plantio de drogas para uso próprio e a criminalização da homofobia.

Malafaia criticou vários pontos apresentados na proposta, como a possibilidade de uma mulher poder interromper a gravidez caso seja comprovado que ela não está preparada psicologicamente para ser mãe.

- É uma maneira descarada de aprovar o aborto, contrário a princípios constitucionais que protegem a vida – afirmou o pastor.

O pastor questionou também o fato de que a proposta descriminaliza o consumo e drogas, com como seu cultivo e transporte para uso pessoal. – Por algum acaso quem consome drogas, adquire de quem, um ser extraterrestre ou um demônio que saiu do inferno para vender drogas? – questionou Malafaia, ressaltando que o uso de entorpecentes está diretamente ligado ao tráfico.

O líder da Igreja Assembleia de Deus Vitoria em Cristo falou ainda da equiparação do comportamento homossexual ao racismo e do fato de o novo Código Penal permitir que movimentos sociais como o MST pratiquem vandalismo em repartições públicas.

Leia na íntegra os comentários do pastor:

As aberrações da proposta do novo Código Penal:

1) Uma mulher pode interromper uma gravidez até o terceiro mês se um psicólogo ou um médico atestar que ela não está preparada para ser mãe. Que absurdo!

Desde quando um médico ou um psicólogo tem dados científicos para dizer que uma mulher não está preparada para ser mãe?

A mulher, biologicamente e psicologicamente, já foi formada para ser mãe!

É uma maneira descarada de aprovar o aborto, contrário a princípios constitucionais que protegem a vida.

2) Outro absurdo é a liberação do uso de drogas. Tanto cultivar e transportar drogas para uso pessoal está liberado! Aí tem um dado dos hipócritas: consumir drogas perto de escolas é crime. E a hipocrisia geral: criminaliza o traficante.

Por algum acaso quem consome drogas, adquire de quem, um ser extraterrestre ou um demônio que saiu do inferno para vender drogas?

Uma verdadeira palhaçada! Todo mundo sabe que a liberação de drogas aumenta o seu consumo, e as drogas são um dos elementos mais terríveis como produtora de violência.

3) Outro erro é comparar comportamento homossexual com racismo. Raça você não pede para ser ou não decide ser, é! Homossexualismo é comportamento!

4) Outro absurdo é permitir a baderna de movimentos sociais, tais como MST, que quebram repartições públicas, privadas e que o novo Código Penal os protege.

Povo de Deus, oração sem ação não vale nada! Você é cidadão! Exerça a sua cidadania! Multiplique esta informação e vamos bombardear os senadores com e-mails.

 

Primeiro-ministro israelense realiza “Clube da Bíblia de Estudo” em residência oficial de Jerusalém

Primeiro-ministro israelense realiza “Clube da Bíblia de Estudo” em residência oficial de Jerusalém

Benjamin Netanyahu, Primeiro-ministro israelense, realizou recentemente na residência oficial de Jerusalém, o “Clube da Bíblia de Estudo”, trata-se de uma tradição cultivada há décadas, a de estudar a Bíblia na casa do representante da nação. “Estamos estudando a Bíblia, a Bíblia é o livro do povo judeu, mas também de valores universais”, “É a história do povo judeu e que expressa a esperança de que vamos voltar a esta terra”, disse Netanyahu.

O Primeiro-ministro revelou que estuda a Bíblia hebraica todos os sábados com os seus filhos. Ele ainda falou sobre i significado da história de seu povo, “Eu acho que em muitos aspectos, é uma parábola para a humanidade, porque se o povo judeu foi capaz de atravessar a odisseia do tempo, o abismo da aniquilação, e conseguir voltar à nossa pátria ancestral, para reconstruir nossas vidas, isso significa que há esperança para toda a humanidade.”.

A primeira sessão do “Clube da Bíblia de Estudo” foi realizada com a presença de vários rabinos e estudioso, além de repórteres que foram convidados a participar do estudo, que te como base o livro de Rute.

O estudo foi dirigido pelo professor de Bíblia hebraica Mirah Goodman, que contou à CBN News sobre o tema do estudo, “Eu falei de histórias bíblicas e ideias bíblicas e como a Bíblia pode nos guiar em desafios bem sofisticados e modernos de soberania judaica em Israel, nós temos que comunicar isso aos israelitas seculares bem como aos israelitas religiosos”.

 

 

Pastor Silas Malafaia organiza protesto contra o presidente do Irã e pede a libertação de Yousef Nadarkhani. Veja fotos

Pastor Silas Malafaia organiza protesto contra o presidente do Irã e pede a libertação de Yousef Nadarkhani. Veja fotos

O pastor Silas Malafaia e o Conselho de Pastores do Rio de Janeiro organizaram um protesto contra o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que participou da Conferência da ONU Rio+20.

A ação ocorreu em frente ao hotel Royal Tulip, no bairro de São Conrado, sob coordenação do pastor Alexandre Isquierdo. Os manifestantes levaram faixas em português e inglês, com dizeres contrários à visita do chefe de estado iraniano.

Nas faixas, haviam os dizeres “Presidente Ahmadinejad, no Brasil, o Islamismo é livre. Faça com que o Cristianismo também seja livre no Irã”; “Presidente Ahmadinejad, você prega a eliminação do estado democrático de Israel. Você não é bem vindo! O Brasil é um país democrático”; e “Presidente Ahmadinejad, liberte o pastor Yousef Nadarkhani! Liberdade religiosa no Irã já!”.

Os protestos tinham também transcrições das frases acima para o inglês, com a intenção de que a manifestação fosse entendida pelo presidente iraniano e repercutida nos órgãos de imprensa internacionais.

Silas Malafaia não compareceu ao evento, pois segundo informação de seu site, estava cumprindo agenda em Joinville, Santa Catarina. Malafaia comentou o resultado da manifestação: “Este é um meio legal e pacífico do exercício da nossa cidadania”, afirmou.

A repercussão aqui no Brasil atraiu atenção de jornalistas ligados à revista Veja, que publicou informações a respeito. O jornalista Reinaldo Azevedo publicou matéria defendendo a iniciativa: “Fizeram muito bem! O facinoroso veio para o encontro da ‘Rio+20’ e, como vocês viram, tentou dar lições de moral e humanismo ao mundo”, escreveu.

Já a coluna Radar Online, comandada por Lauro Jardim, divulgou informação de que o pastor Silas Malafaia e outros onze pastores assinaram uma carta pedindo a libertação do pastor Yousef Nadarkhani.

De acordo com Jardim, Malafaia teria entregue essa carta ao vice-presidente da República, Michel Temer, que teria repassado o documento ao presidente Ahmadinejad.

Malafaia comentou em seu site a repercussão das iniciativas pela libertação do pastor Yousef Nadarkhani: “Durante muito tempo o povo de Deus se alienou das questões sociais. Quando Jesus declarou ‘dai a César o que é de César e dai a Deus o que é de Deus’, Ele estava afirmando a nossa responsabilidade com a cidadania terrena e espiritual. [...]Fique atento a todos os comentários em revistas e jornais que envolvam a nossa comunidade e nossos princípios de fé… Emita opinião! A imprensa respeita aqueles que se posicionam!”, constatou.

Confira abaixo fotos da manifestação organizada pelo pastor Silas Malafaia contra o presidente do Irã:

 

 

Estudo aponta que, com isenções fiscais a igrejas, governo deixa de arrecadar R$ 150 bilhões em impostos

Estudo aponta que, com isenções fiscais a igrejas, governo deixa de arrecadar R$ 150 bilhões em impostos

Um estudo feito pelo professor Ryan Cragun, da Universidade de Tampa, apontou que com as isenções fiscais cedidas às igrejas, nos Estados Unidos, o governo deixa de arrecadar anualmente US$ 71 bilhões (R$ 145,5 bilhões).

O estudo foi publicado na revista Free Inquiry, da Humanismo Secular e, segundo o jornalista Paulo Lopes, chegou a essa cifra a partir de uma análise da legislação tributária dos municípios, Estados e federação que beneficiam com imunidade o dízimo, doações, propriedades, empresas, ganhos de capital e dedução no custo de habitação dos sacerdotes.

Esse tipo de estudo já e feito por diversos estudiosos desde a década de 50, porém o editor da Free Inquiry, Tom Flynn, afirma que os resultados desse último estudo oferecem uma base para que sejam iniciadas discussões a respeito da questão.

Para Flynn o aumento do número de pessoas que não segue nenhuma tradição religiosa é um motivador para que essa imunidade fiscal seja questionada, pois para os representantes não religiosos da sociedade o custo dos subsídios às igrejas representa “uma injustiça”.

De acordo com o site Secular Humanism, ao contrário da opinião do editor, Mark Rienzi, do Fundo Becket para Liberdade Religiosa, afirma que independentemente do valor das isenções, o que importa na realidade é o fato de que os americanos decidiram democraticamente que as instituições religiosas são boas para a sociedade. “A nossa história está repleta de exemplos dos benefícios da nossa diversidade religiosa”, afirmou Rienzi.

 

Marta Suplicy critica religiões por mudanças no texto da Rio+20 e afirma que elas “estão ganhando espaço às custas da saúde da mulher”

Marta Suplicy critica religiões por mudanças no texto da Rio+20 e afirma que elas “estão ganhando espaço às custas da saúde da mulher”

Nessa quarta feira (20) a senadora Marta Suplicy (PT-SP) criticou as mudanças feitas no texto final da Rio+20 por pressão do vaticano. Ela afirmou que as mudanças realizadas no documento representam uma “grande derrota” para as mulheres, e também teceu críticas a religiões, afirmando que essas impõem um retrocesso “além de todos os limites”.

O motivo das críticas da senadora foi a exclusão da expressão “direitos reprodutivos” ao abordar os direitos femininos. O novo texto fala sobre o direito de acesso a métodos de planejamento familiar, fazendo uso do termo “saúde reprodutiva”.

A mudança no texto, solicitada pelo Vaticano, recebeu o apoio do Chile, Honduras, Nicarágua, Egito, República Dominicana, Rússia e Costa Rica.

De acordo com a Folha.com, a senadora afirmou que “acordos entre 193 países são realmente bastante complicados e exigem concessões, mas retroceder em um texto aprovado na conferência do Cairo em 94 foi além de todos os limites”. Suplicy faz reverência ao acordo anterior, que já reconhecia os direitos reprodutivos femininos.

Criticando diretamente a religião pelas alterações, a senadora afirmou: “Religiões cada vez mais impositivas estão ganhando espaço às custas da saúde da mulher”.

 

Polêmico deputado Jair Bolsonaro afirma: “Evangélicos não vão votar no pai do kit gay”

Polêmico deputado Jair Bolsonaro afirma: “Evangélicos não vão votar no pai do kit gay”

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido nacionalmente por suas posturas polêmicas contra os ativistas gays, possui em seu gabinete na Câmara dos Deputados um espaço denominado por ele como “mural da vergonha”.

De acordo com o jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, a aliança política entre o principal líder político do Partido Progressista, deputado federal Paulo Maluf, e o ex-presidente Lula (PT-SP) para apoiar o candidato Fernando Haddad nas eleições municipais, teria colocado Bolsonaro em uma situação constrangedora.

O principal personagem do “mural da vergonha”, do deputado Bolsonaro, é Fernando Haddad, ex-ministro da educação e um dos entusiastas do polêmico Kit Gay, que seria distribuído nas escolas públicas de todo o Brasil.

Segundo o jornalista responsável pela coluna Radar On-Line, Bolsonaro teria sido perguntado sobre a aliança política, e se iria tirar a foto de Fernando Haddad do “mural da vergonha”, ou se colocaria uma imagem do líder do PP, Paulo Maluf, ao lado da foto do ex-ministro.

A resposta, segundo Jardim, teria sido: “Colocar a foto do Maluf é sacanagem. Vou é aumentar a foto do Haddad. O PP pode apoiá-lo, mas os evangélicos não vão votar no pai do kit gay”, respondeu.

 

 

Presidente do Ibope diz que evangélicos não definem eleições

 

Presidente do Ibope diz que evangélicos não definem eleições

Nas últimas eleições muito se tem falado sobre a importância do voto dos evangélicos como força expressiva para o resultado das eleições, isso tem movimentado lideranças partidárias em articulações políticas buscando o apoio desse seguimento. Mas, de acordo com Carlos Augusto Montenegro, presidente do IBOPE, os evangélicos não definem eleições.

Segundo Montenegro, apesar da quantidade de eleitores evangélicos, a força desse segmento do eleitorado é suficiente apenas para eleger deputados e vereadores, logo, os votos dos evangélicos não são suficientes para definir eleições majoritárias.

Entrevistado no programa Roda Viva da TV Cultura de São Paulo, no dia 04, Montenegro explicou sobre a atenção que os políticos dão aos evangélicos, dizendo que isso estaria sendo motivado por causa do aumento destes no Brasil. Ele pontuou que no Rio de Janeiro não haverá candidato evangélico à prefeitura nestas eleições, o que acontecia há mais de 20 anos.

Montenegro também classificou como voto de cabresto a ação de igrejas como a Assembleia de Deus, que já começou a indicar candidatos aos seus seguidores no Estado de São Paulo.

 

 

Evangélicos e gays disputarão eleições 2012 pelos mesmos partidos

Evangélicos e gays disputarão eleições 2012 pelos mesmos partidos

O ano de 2012 será ano eleitoral, e assuntos pertinentes às eleições já são constantes nos bastidores do mundo político, e um desses fatos tem chamado atenção, mesmo estando em lados ideologicamente opostos, evangélicos e gays disputarão pelos mesmos partidos.

Candidatos evangélicos e também gays, militantes das causas homossexuais, estarão no páreo para concorrer nestas eleições. Só para cargo de vereador há aproximadamente 110 candidatos militantes das causas homossexuais, em todo o Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, esses candidatos concorrerão em 23 estados, em mais de 70 municípios.

Os homossexuais estão filiados a partidos bastante conservadores como o PR, mesma sigla dos evangélicos Magno Malta, do Espírito Santo, e Anthony Garotinho do Rio de Janeiro. Porém, os candidatos gays também estão afiliados a mais partidos, 19 no total, e a participação do grupo tem aumentado durante os últimos anos, em 2008, de 80 candidatos que disputaram as eleições 6 foram eleitos. Um exemplo dessa participação é o vereador Moa Sélia, que é travesti e disputa o terceiro mandato em Nova Venécia-ES.

O vereador é do mesmo partido do Senador Magno Malta, e afirma que mesmo com as diferenças, se dá muito bem com o pastor. “Magno Malta e eu nos damos muito bem. Ele elogia minha atuação, já me visitou aqui na cidade. Acho que um dia ele vai entender melhor o nosso movimento. Aos poucos, a gente vai se impondo perante a sociedade e até no meio político”, explicou o vereador, que é sondado pelo PR para se candidatar à prefeitura da cidade.

Em outros partidos também surgem movimentos na defesa da causa homossexual, como o grupo “Diversidade Tucana”, do PSDB, cujo presidente, Marcos Fernandes, disputará uma vaga para vereador em São Paulo. No mesmo partido também está o Deputado João Campos, de Goiás, que é presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso.

A participação tanto de evangélicos quanto de gays na política cresceu consideravelmente no últimos anos, mas, na maioria dos casos, mesmo estando em partidos iguais, defendem causas com ideologias opostas.

 

 

Deputado Jean Wyllys parabeniza Liga Lésbica por ter conseguido na justiça a proibição de símbolos religiosos em prédios públicos

Deputado Jean Wyllys parabeniza Liga Lésbica por ter conseguido na justiça a proibição de símbolos religiosos em prédios públicos

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) manifestou-se favoravelmente à decisão da Justiça, que proibiu o uso de símbolos religiosos em prédios públicos do Rio Grande do Sul.

Jean, conhecido ativista gay, parabenizou a Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) pela ação, e segundo ele “em uma sociedade multicultural e plurirreligiosa como a nossa, em que convivem pessoas das mais diferentes crenças a laicidade é indispensável para que todos sejam tratados com o mesmo respeito e consideração”.

A decisão favorável do Tribunal à ação se deu após a LBL recorrer de um veto ao mesmo pedido no último mês de Dezembro. O conselho havia se recusado a aceitar a retirada dos símbolos religiosos pois a presença dos crucifixos são uma homenagem à religiosidade, independentemente de qualquer que seja a crença dos cidadãos.

De acordo com informações no site do deputado, Wyllys afirmou que a justificativa que havia sido usada para negar o pedido “é tão absurda quanto a perseguição sistemática aos homossexuais por parte dos fundamentalistas religiosos”.

O pastor Marco Feliciano publicou artigo criticando a decisão do tribunal em acatar o pedido da LBL e afirmou que os ativistas gays são fascitas que querem expulsar Deus do Brasil.

 

 

Pastor Marco Feliciano apresenta projeto de lei que isenta igrejas do pagamento de direitos autorais sobre músicas tocadas em cultos

Pastor Marco Feliciano apresenta projeto de lei que isenta igrejas do pagamento de direitos autorais sobre músicas tocadas em cultos

O deputado federal Marco Feliciano apresentou projeto de lei que limita a atuação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), com relação aos direitos autorais de músicas executadas em cultos e também em celebrações particulares sem fins lucrativos, como por exemplo, festas de casamento.

O deputado argumentou que a atuação do ECAD tem causado constrangimentos e que o Projeto de Lei que altera as áreas de atuação desse órgão do governo “vai de encontro aos anseios das lideranças evangélicas, que muitas vezes são abordadas por representantes do ECAD, de última hora, em eventos eminentemente religiosos, onde são executados hinos e louvores, apresentando cobranças abusivas e ameaçando agir com força policial”.

Na justificativa do projeto, apresentada à Câmara dos Deputados, o pastor Marco Feliciano afirma que festas pessoais como aniversários e casamentos não visam lucro, mas sim celebração, e citou decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo contra o ECAD. Na sentença, o magistrado entendeu que a execução de músicas em festas como essas “não viola a lei dos direitos dos autores a execução de obras musicais no recesso familiar e sem fins lucrativos”.

Em relação à cobrança de direitos autorais de músicas executadas em igrejas, o deputado afirmou que a ação do ECAD “fere o princípio fundamental do livre exercício de culto religioso e proteção de suas liturgias” e também citou decisão da 8ª Vara Cível da Circunscrição Judiciária Especial de Brasília, a favor da Comunidade de Renovação Carismática. O juiz do caso, “entendeu que a cobrança de direitos autorais sobre eventos religiosos que não têm objetivo de lucro é indevida, devendo ser considerada exceção em respeito à proteção e livre exercício de cultos religiosos”.

Ainda não foram divulgados quais trâmites serão aplicados na discussão do projeto de lei do pastor Feliciano e nem data em que o projeto será votado na Câmara dos Deputados.

Confira a íntegra do texto do Projeto do pastor Marco Feliciano:

Altera o inciso VI do art. 46 e o § 3° do art. 68 da Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 que dispõe sobre os direitos autorais. O Congresso nacional decreta: Art. 1º Esta Lei altera o inciso VI do art. 46 e o §3º do art. 68 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que “altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências”. Art. 2º O inciso VI do art.46 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 46 Não constitui ofensa aos direitos autorais: …………………………………………………………………………………………………………………. VI – a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar em clubes ou associações quando utilizados com finalidade exclusivamente de comemoração privada, ou ainda por eventos promovidos por igrejas, com fins religiosos e estabelecimento de ensino com fins exclusivamente didáticos, não havendo em qualquer caso intuito de lucro (NR). Art.3º O parágrafo 3º do art.68 da lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 passa a vigorar com a seguinte redação. Art. 68 Sem prévia e expressa autorização do autor ou titular, não poderão ser utilizadas obras teatrais, composições musicais ou lítero-musicais e fonogramas em representações e execuções públicas. ………………………………………………………………………………………………………………….

§3º Consideram-se locais de frequência coletiva os teatros, cinemas, salões de baile ou concertos, boates, bares, clubes ou associações de qualquer natureza, lojas, estabelecimentos comerciais e industriais, estádios, circos, feiras, restaurantes, saguão e salões de eventos dos hotéis e motéis, clínicas, hospitais, órgãos públicos da administração direta ou indireta, fundacionais e estatais, meios de transporte de passageiros terrestre, marítimo, fluvial ou aéreo, ou onde quer que se representem, executem ou transmitam obras literárias, artísticas ou científicas, exceto quando sua utilização for de acesso privado e sem finalidade lucrativa (NR). Art.4º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICATIVA

Dentre as diversas polêmicas que envolvem o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), a cobrança de taxa de direito autoral em festas de cunho familiar são as que provocam maiores discussões, quais sejam festas de casamento ou aniversários em locais ou clubes alugados para esse fim, bem como a cobrança em eventos religiosos sem intuito lucrativo e também a cobrança em todas as dependências dos hotéis e motéis, inclusive em seus quartos.

Não há que se contestar o direito de cobrança e fiscalização dos direitos autorais pelo ECAD, tendo em vista que tal prerrogativa está disposta no art. 5º, XXVIII, “b” da Constituição Federal: “o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas.”. O que se tenta impedir com tal projeto de lei são as cobranças abusivas por parte de tal instituição.

De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), o ECAD não poderá em Brasília cobrar direitos autorais em festas de casamento, pois de acordo com o Egrégio Tribunal, o fato das pessoas alugarem salões e clubes para comemorar um momento que é único em suas vidas não configuraria esse local como sendo de frequência coletiva, conforme argumenta o ECAD.

Acrescenta ainda a aludida decisão que nos locais onde se realiza um casamento ou festa familiar, não são de frequência coletiva, pois ficam restritos ao acesso somente de convidados, não exigindo pagamento para entrada, não tendo assim fim lucrativo. Com isso a festa que se dá em recesso familiar fica dispensada do pagamento de direitos autorais ao ECAD, de acordo com o artigo 46 da lei 9.610/98.

Tal cobrança pelo ECAD também foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), pois de acordo com o inciso VI do art. 46, da Lei de Direitos Autorais: “Não viola a lei dos direitos dos autores a execução de obras musicais no recesso familiar e sem fins lucrativos”.

Dito isso, o presente projeto de lei vem com a proposta de alteração do inciso VI do art. 46, no sentido de que essas casas de festas (clubes ou associações) quando utilizadas com finalidade exclusiva de comemoração privada ou eventos religiosos, estas sejam isentas do pagamento de direito autoral ao ECAD, vez em que nas festas de casamento, batizados, aniversários e outras dessa natureza compareçam somente convidados não sendo abertas ao público em geral.

Tal ponto merece uma comparação extensiva, tendo em vista que nas festas realizadas em residências inexiste a cobrança de taxa para execução de músicas, e quando uma pessoa contrata um espaço para a realização de uma comemoração, esta deve ser vista como uma extensão de sua residência que não teve espaço físico que comportasse tal evento.

Com isso, faz-se necessário também a avaliação da matéria atinente ao conceito de locais de frequência coletiva, prevista no § 3º do art. 68 da lei 9.610/98. Não podem ser considerados locais de frequência coletiva os clubes e associações de qualquer natureza quando sua utilização for de acesso privado e sem finalidade lucrativa. Os clubes e associações só poderão ser considerados locais de frequência coletiva quando utilizados com finalidade de lucro e abertos ao público. Quando estes forem reservados a eventos particulares com fixação de quantidade de convidados, este será um local destinado ao recesso familiar.

No caso de eventos religiosos a cobrança de direitos autorais fere o princípio fundamental do livre exercício de culto religioso e proteção de suas liturgias, contidos no art. 5º, VI da Carta Política. A Carta Magna admite a fiscalização do aproveitamento comercial e econômico das execuções musicais. Levando em consideração o fato dos eventos religiosos não possuir intuito lucrativo é que se faz necessário incluir esses eventos no rol dos assuntos elencados no inciso VI do art. 46, da lei dos direitos autorais, que já prevê não constituir ofensa aos direitos autorais a execução musical no recesso familiar e em estabelecimentos de ensino com fins didáticos, não havendo em qualquer dos casos a pretensão de lucro.

No ano de 2009, o juiz da 8ª Vara Cível da Circunscrição Judiciária Especial de Brasília, em sentença proferida contra o ECAD, em favor da Comunidade de Renovação Carismática, entendeu que a cobrança de direitos autorais sobre eventos religiosos que não têm objetivo de lucro é indevida, devendo ser considerada exceção em respeito à proteção e livre exercício de cultos religiosos.

Há de se considerar que a cobrança de direitos autorais às igrejas por eventos realizados com mera finalidade de evangelização e louvor sem fins lucrativos, representa um abuso no poder de fiscalização do Ecad.

Em que pese a cobrança da taxa de direito autoral aos hotéis por aparelhos de televisão e rádio instalados nos interiores dos quartos, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vem admitindo tal cobrança como sendo devida com a justificativa de que os quartos também são de frequência coletiva.

Contra o entendimento desta Corte Superior de Justiça, o art. 23 da lei 11.771/2008, estabelece que os alojamentos temporários são unidades de frequência individual de uso exclusivo dos hóspedes: Consideram-se meios de hospedagem os empreendimentos ou estabelecimentos, independentemente de sua forma de constituição, destinados a prestar serviços de alojamento temporário, ofertados em unidades de freqüência individual e de uso exclusivo do hóspede, bem como outros serviços necessários aos usuários, denominados de serviços de hospedagem, mediante adoção de instrumento contratual, tácito ou expresso, e cobrança de diária. (grifo nosso)

Apesar do STJ admitir como justa a cobrança, as dependências dos quartos são de frequência individual e de uso exclusivo dos hóspedes, conforme disposição acima citada da Lei 11.771/2008 – popularmente conhecida como “Lei do Turismo”.

Contudo há que reconhecer que o saguão (hall) e demais salões de eventos dos hotéis e motéis são locais de frequência coletiva e pública, podendo muitas vezes ser utilizados para a realização de festas e eventos em geral, sendo inteiramente devida a cobrança de direitos autorais pelo Ecad quando na execução de obras musicais e teatrais.

A cobrança de taxa autoral também não se justifica no referido caso, tendo em vista que a instalação de tais equipamentos nos quartos dos hotéis não configura a intenção de obter lucro com as obras artísticas, até porque as emissoras de televisão e estações de rádio já arcam com as despesas de direito autoral ao Ecad.

Para que inexista insegurança jurídica na aplicabilidade da lei no caso em concreto é que se faz necessária a alteração da norma para que se considerem apenas os saguões (halls) e salões de festas dos hotéis e motéis, locais de frequência coletiva. Já os quartos, a partir do momento em que são ocupados, passam a ser recintos onde deve haver o respeito à privacidade e intimidade das pessoas, não podendo ser configurado como local de frequência coletiva.

Por fim, não é razoável que uma entidade privada ou aqueles que detenham os direitos autorais sobre obras teatrais, composições musicais ou lítero-musicais e fonogramas, subtraia da sociedade de forma contundente, violenta e expressivamente sorrateira, sem o uso do mecanismo de Freios e Contrapesos estabelecidos por Kelsen.

Tendo em vista a relevância da matéria, e visando impedir a atuação abusiva do ECAD na cobrança de direitos autorais, que indiscutivelmente é constitucional, mas que devem ser ponderadas nos casos aqui elencados, e que desde já conto com o apoio dos Nobres Pares.

Deputado PASTOR MARCO FELICIANO PSC/SP

 

 

Nomeação de Marcelo Crivella para ministro “parece coisa do diabo”, afirma jornalista

Nomeação de Marcelo Crivella para ministro “parece coisa do diabo”, afirma jornalista

A militância evangélica no Congresso Nacional e a nomeação do senador Marcelo Crivella ao Ministério da Pesca tem despertado formadores de opinião na imprensa, ao passo que formam-se especulações sobre os reais motivos da nomeação do bispo.

Tomando como base declarações do próprio Crivella, o jornalista Alberto Dines, do jornal Diário de S. Paulo afirmou que “ao afirmar que sequer sabe enganchar a minhoca no anzol o novo ministro da Pesca, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), não apenas fez uma rara opção pela verdade como escancarou a enganação embutida na criação e manutenção deste Monumento ao Desperdício chamado Secretaria Especial da Pesca”.

A critica do jornalista estendeu-se também ao governo federal, afirmando que a declaração do senador aponta a real intenção do governo com a nomeação, que seria melhorar a relação com bancada evangélica: “Só confirmou o real objetivo da manobra. No que foi ajudado pelo devoto ministro Gilberto de Carvalho, ao declarar que a nomeação do Pescador-Mor “vai facilitar a relação com as igrejas”.

Para o jornalista Alberto Dines, os atrasos sociais do país em relação à educação, ciência, cultura e imprensa decorrem “da prolongada sujeição do Estado à Igreja”, e chama a atenção para uma alteração de atuação política dos líderes religiosos: “Antes do velocíssimo crescimento das seitas evangélicas no Brasil, quem ousava contrapor-se à hegemonia da Igreja eram as diferentes confissões luteranas”.

Dines afirma ainda que o acesso das igrejas aos meios de comunicação não é legítimo e que os governantes do país tentam, com privilégios, equilibrar as relações com os religiosos: “Ditadores e presidentes enfrentaram o poderoso vetor teocrático com a mesma esperteza: contentando de forma equitativa católicos e protestantes, facilitando seus imensos privilégios, concedendo-lhes o ilegítimo acesso aos meios de comunicação eletrônicos e sepultando nas gavetas qualquer debate que possa nos aproximar do Estado de Direito democrático, secular e isonômico”.

Ironizando a atuação política de líderes religiosos, Dines faz uma alusão à disputa entre bem e mal para descrever o que em sua opinião, caracteriza a relação entre fé e estado: “O vale-tudo infiltrou-se no terreno da fé. Crivella, suas minhocas e peixes são o símbolo de um sincretismo que parece coisa do diabo”.

Confira abaixo a íntegra do artigo “Moqueca à Crivella”, do jornalista Alberto Dines:

Histórias de pescador são geralmente fantasiosas, mas ao afirmar que sequer sabe enganchar a minhoca no anzol o novo ministro da Pesca, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), não apenas fez uma rara opção pela verdade como escancarou a enganação embutida na criação e manutenção deste Monumento ao Desperdício chamado Secretaria Especial da Pesca.

O herdeiro da Igreja Universal do Reino de Deus, líder da bancada evangélica do Legislativo, completou seu breve convívio com a transparência ao negar que a nova carreira piscatória tenha algo a ver com o esforço do governo federal em reforçar a candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. Com isso, só confirmou o real objetivo da manobra. No que foi ajudado pelo devoto ministro Gilberto de Carvalho, ao declarar que a nomeação do Pescador-Mor “vai facilitar a relação com as igrejas.”

Esta indigesta moqueca à Crivella tem o mérito de trazer para a agenda nacional a escamoteada questão do secularismo. O Brasil está retornando rapidamente ao estágio teocrático que vigeu sem interrupções do descobrimento até a votação da primeira Carta Magna republicana, em 1891. Embora seja pacífico que o nosso atraso em matéria de educação, ciência, cultura e imprensa decorra da prolongada sujeição do Estado à Igreja, nada se fez para reverter tão grave deficiência institucional. O Estado de Direito no Brasil é capenga, todos sabem disso. Ninguém tenta reabilitá-lo, tanto na esfera simbólica como administrativa.

O vale-tudo no terreno da fé

Antes do velocíssimo crescimento das seitas evangélicas no Brasil, quem ousava contrapor-se à hegemonia da Igreja eram as diferentes confissões luteranas. O general-ditador Ernesto Geisel, único chefe de Estado ostensivamente anti-católico, em 1976, numa das freadas da sua distensão, aproveitou-se do arsenal autoritário para emplacar de forma solerte a dissolução do casamento e a legitimação do divórcio, o que abalou a Igreja, enfraqueceu sua formidável cruzada em defesa dos direitos humanos e deu à ditadura um amplo apoio popular.

De lá para cá, ditadores e presidentes enfrentaram o poderoso vetor teocrático com a mesma esperteza: contentando de forma equitativa católicos e protestantes, facilitando seus imensos privilégios, concedendo-lhes o ilegítimo acesso aos meios de comunicação eletrônicos e sepultando nas gavetas qualquer debate que possa nos aproximar do Estado de Direito democrático, secular e isonômico. Mesmo o Poder Judiciário – teoricamente comprometido com suas prerrogativas e independência – convive no plenário da Suprema Corte com a discrepante exibição da cruz acima das armas da República. Na Espanha, muito mais católica, isto seria um acinte. Aqui, não chama a atenção dos eleitores, políticos, nem confronta os meritíssimos.

Esta incapacidade de defender o secularismo e a ideia do Estado laico manifesta-se com igual intensidade nas hostes do governo e da oposição. PT e PSDB, geneticamente de esquerda, deram um jeito de driblar os respectivos DNAs e não resistem à tentação de comungar e persignar-se em atos oficiais, mesmo sabidamente ateus, agnósticos ou céticos. Os confessores de hoje não se importam com ave-marias erradas e padre-nossos incompletos, diferentemente do que acontecia nos tempos da Inquisição.

O vale-tudo infiltrou-se no terreno da fé. Crivella, suas minhocas e peixes são o símbolo de um sincretismo que parece coisa do diabo.

 

 

Pastor Marco Feliciano critica decisão da Justiça, que ordenou retirada de símbolos religiosos de prédios públicos a pedido de ativistas gays, a quem chamou de “fascistas”

Pastor Marco Feliciano critica decisão da Justiça, que ordenou retirada de símbolos religiosos de prédios públicos a pedido de ativistas gays, a quem chamou de “fascistas”

Um pedido da Liga Brasileira de Lésbicas, formulado em Novembro de 2011 ao Conselho de Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul foi atendido na última Terça-Feira, 06/03. A solicitação requeria a retirada de crucifixos e símbolos religiosos de todas as repartições públicas de prédios da Justiça no Estado.

O relator do processo, Cláudio Baldino Maciel, afirmou que a decisão se fez necessária para “resguardar o espaço público do Judiciário para o uso somente de símbolos oficiais do Estado”, o que para ele parece ser “o único caminho que responde aos princípios constitucionais republicanos de um Estado laico, devendo ser vedada a manutenção dos crucifixos e outros símbolos religiosos em ambientes públicos dos prédios”, segundo informações da Veja.

O pastor e deputado Marco Feliciano publicou em seu site um artigo criticando a decisão da Justiça, e afirmou que a ação foi movida por militantes de uma “Ditadura Gay, que tem, sem sombra de dúvida, o apoio de uma esquerda petista”.

Feliciano cita o colunista da revista Veja, jornalista Reinaldo Azevedo, que classificou a ação aprovada pelo Conselho de Magistratura gaúcho como “fascista”, termo que foi endossado pelo deputado no título de seu artigo.

Marco Feliciano afirma que as ativistas que moveram a ação representam uma minoria de classe média que é disciplinada e organizada, além de muito bem representada na mídia: “Tal grupo que representa uma minoria, não destas que sofrem de verdade, mas que sob uma camuflagem de perseguição, tenta e consegue impor seu modo de vida promíscuo, seus pensamentos anti-familia-e-anti-bons-costumes”.

Para o pastor, as consequências da militância homossexual poderão ser graves: “Se algo não for feito imediatamente, arrepender-se-ão ao verem a desgraça que provocaram numa sociedade que vive em função do que pensam e de como agem classes artísticas e midiáticas”, afirmou o pastor, apontando um eventual foco de concentração dos ativistas.

Lamentando a decisão, Feliciano afirmou que teme o que houve no Rio Grande do Sul, e que a “a militância Gay no Brasil está sendo amparada pelos cofres públicos. Muito dinheiro tem sido investido neste tema, e tudo em nome de uma tal homofobia coletiva nacional, que inexiste”. O deputado federal ainda ressaltou que a suposta distorção cometida pelos ativistas “transforma cristãos, evangélicos, e qualquer um quer cruzar os seus caminhos, em homofóbicos, fundamentalistas retrógrados e religiosos fanáticos”.

As ações da militância homossexual em outros casos foram lembradas pelo pastor no artigo, que pediu atenção e questionou quais seriam as próximas ações dos ativistas. Marco Feliciano encerrou seu artigo pedindo ajuda de Deus, “antes que esses fascistas expulsem de uma vez Deus da nação brasileira, afinal já tiraram seus símbolos no Sul, como buscam tirar das cédulas do real a inscrição Deus seja louvado, como buscam exterminar programações religosas na TV, como perseguem festas religiosas, como buscam fechar igrejas, e outras coisas mais”.

Confira abaixo, a íntegra do artigo “Fascistas querem expulsar Deus do Brasil”, escrito pelo pastor Marco Feliciano:

Lendo a coluna na VEJA, de Reinaldo Azevedo, que com perspicácia e inteligência denuncia uma militância que vem crescendo assustadoramente nesse nosso país, a qual me refiro aqui sem medo e entitulo DITADURA GAY, que tem, sem sombra de duvida o apoio de uma esquerda petista, que traduz seus pensamentos em ações em forma de uma palavra que amam verbalizar, PROGRESSISTA.

Semana passada tal palavra foi ressoada por ninguém menos que JOSÉ DIRCEU, o “homem do PT”, que não tem moral alguma para falar, como fez, do movimento cristão brasileiro personificado em suas palavras através do movimento Evangélico, o qual ele chama de RETRÓGRADO. Um homem com seus histórico, perdeu, como eu disse em meu twitter disse desses, a chance de ficar calado.

Reinaldo Azevedo entitula de FASCISTA a ação ocorrida no Rio Grande do Sul, através do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça, que decidiu eliminar todos os crucifixos e outros simbolos religiosos dos espaços publicos e pasmem, por unanimidade. E concordo com ele, em gênero, número e grau.

Entre o fim do século 19 e inicio do século 20, surgia o Fascismo. Nos idos de 1923 os fascistas começaram a desenvolver um programa de separação entre o estado e a igreja, foi o precursor do Nazismo de Hitler, e era de certa forma o resultado de um sentimento generalizado de medo e ansiedade que vinha da classe média do pós-guerra. A palavra “fascismo” deriva de fascio, nome de grupos politicos na Italia do século 19, mas também deriva de fasces, que vem do império Romano e q era um simbolo dos magistrados.

Percebo e entendo o que o colunista da VEJA previu. Na classe média brasileira surge um grupo. Pequeno, mas extremamente organizado, disciplinado e muito, muito bem representado, na midia, na imprensa e goza de favores governamentais.

Tal grupo que representa uma minoria, não destas que sofrem de verdade, mas que sob uma camuflagem de perseguição, tenta e consegue impor seu modo de vida promiscuo, seus pensamentos anti-familia-e-anti-bons-costumes.

Que se faz valer por ter na midia que deveria ser imparcial, mas, nesses assuntos assumem uma militancia descomunal, e que, num futuro proximo, se algo nao for feito imediatamente, arrepender-se-ão ao verem a desgraça que provocaram numa sociedade que vive em função do que pensam e de como agem classes artitiscas e midiáticas.

Temo e muito que assim como houve no Rio Grande do Sul, que, infelizmente tem se aberto a tais idéias “progressistas” carregando em seu curriculum por exemplo, o PRIMEIRO CASAMENTO DE PESSOAS DO MESMO SEXO, e agora protagonizam essa “PERSEGUIÇÃO AOS SIMBOLOS RELIGIOSOS”, em uma nação que embora seja laica não é ATÉIA.

A militancia Gay no Brasil esta sendo amparada pelos cofres publicos. Muito dinheiro tem sido investido neste tema, e tudo em nome de uma tal HOMOFOBIA coletiva nacional, que inexiste! O que existe são focos isolados e baixíssimos, se comparado a outras minorias que sofrem de fato com o preconceito acentuado, mas que tendo a vitrine que tem e o apoio de tanta gente importante e lastreada pelos cofres publicos, transforma cristãos, evangélicos, e qualquer um quer cruzar os seus caminhos, em HOMOFOBICOS, FUNDAMENTALISTAS RETROGRADOS e RELIGIOSOS FANATICOS.

O que virá a seguir? Que Deus nos ajude! E nos ajude logo, antes que, esses fascistas, expulsem de uma vez DEUS da nação brasileira, afinal ja tiraram seus simbolos no Sul, como buscam tirar das cédulas do real a inscrição DEUS SEJA LOUVADO, como buscam exterminar programações religosas na TV, como perseguem festas religiosas, como buscam fechar igrejas, e outras coisas mais que me da náuseas, e prefiro aqui me calar.

Pastor Marco Feliciano

Deputado Federal

 

 

 

Pastor Marco Feliciano rebate declarações de José Dirceu e afirma que ele está “moralmente sepultado”

Pastor Marco Feliciano rebate declarações de José Dirceu e afirma que ele está “moralmente sepultado”

As declarações do ex-ministro e ex-deputado José Dirceu a respeito da atuação política dos evangélicos, contrários às políticas de descriminalização do aborto e ao PLC 122, está reverberando entre os parlamentares da bancada evangélica.

Após o pronunciamento do deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, que se posicionou contrário às declarações de Dirceu, foi a vez do pastor e deputado Marco Feliciano repudiar as declarações de José Dirceu.

O pastor afirmou que a posição evangélica “em favor da família e do bem estar da sociedade, vem incomodando algumas pessoas, mas quando analisamos o perfil e o histórico de vida dessas pessoas, mais e mais nos compenetramos que estamos no caminho certo”, fazendo alusão ao histórico recente de José Dirceu, que teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos até 2014 por envolvimento com o mensalão.

Feliciano lembrou em seu discurso na tribuna da Câmara dos Deputados que, após a ditadura militar no Brasil, quando eram dados os primeiros passos em direção à democracia, José Dirceu “saiu comodamente da clandestinidade sem antes abandonar mulher e filho” em Cuba.

Marco Feliciano relembrou ainda que no auge das investigações sobre o mensalão, um ministro do Supremo Tribunal Federal classificou José Dirceu como “chefe de quadrilha” e que a frase “Sai Fora, Zé”, pronunciada pelo então deputado Roberto Jefferson, tornou-se célebre por representar a forma como ele saiu do governo.

Finalizando seu discurso, Feliciano dirigiu-se a José Dirceu com o termo “Zumbi”, afirmando que os evangélicos permanecerão na luta por seus princípios: “Esse homem foi moralmente sepultado, tal qual um “zumbi” teima em sair de sua sepultura, justamente para atacar nós evangélicos, que continuaremos a lutar cada vez mais para que o povo brasileiro, não venha a se contaminar com tão nefastas doutrinas, que jazem moribundas, justamente nos Países onde foram criados”, pontuou, emendando um pedido para que Dirceu busque orientação divina: “Peço ao Senhor José Dirceu que faça uma reflexão e peça a Deus que ilumine seu caminho e, se arrependendo poderá ainda em tempo mudar sua biografia”.

Confira a íntegra do discurso do deputado Marco Feliciano, em repúdio às declarações do ex-ministro José Dirceu:

Uso desta tribuna mais uma vez e com alegria de estar neste Parlamento representando um povo que classifico como o mais feliz do mundo, que é o povo de Deus. Inicio dessa forma, pois nossas posições em favor da família e do bem estar da sociedade, vem incomodando algumas pessoas, mas quando analisamos o perfil e o histórico de vida dessas pessoas, mais e mais nos compenetramos que estamos no caminho certo.

Por esses dias, foi noticiado que o Senhor José Dirceu, ex-deputado, ex-ministro, todo poderoso, do primeiro governo do PT, alijado da vida política por envolvimento em graves casos de corrupção teceu comentário sobre a atuação dos evangélicos na política de nosso País, principalmente quanto ao aborto e leis pré-homossexuais. Dentre as várias declarações desse Senhor, em seu Blog, destacamos o fato de ter se referido a setores evangélicos como violentos e chantagistas.

Senhor José Dirceu, um homem que na sua biografia consta que após anos na clandestinidade ao perceber as mudanças políticas e percebendo o momento de redemocratização que chegou graças àqueles que realmente se arriscaram, o que não foi o seu caso, saiu comodamente da clandestinidade sem antes abandonar mulher e filho, esse é o perfil do homem treinado em cuba, especialista no marxismo ateísta, onde a máxima é “o fim justificar os meios”.

Lembro também que um Ministro do Supremo, o denominou chefe de quadrilha, e, também quem não se recorda quando o Deputado e Presidente do PTB, Roberto Jefferson se dirigiu ao ainda Ministro com a celebre frase “Sai fora Zé”, alijando-o do governo.

Esse homem foi moralmente sepultado, tal qual um “zumbi” teima em sair de sua sepultura, justamente para atacar nós evangélicos, que continuaremos a lutar cada vez mais para que o povo brasileiro, não venha a se contaminar com tão nefastas doutrinas, que jazem moribundas, justamente nos Países onde foram criados. Peço ao Senhor José Dirceu que faça uma reflexão e peça a Deus que ilumine seu caminho e, se arrependendo poderá ainda em tempo mudar sua biografia.

 

 

Em reunião com o embaixador do Irã, parlamentares evangélicos pedem informações sobre a situação de Yousef Nadarkhani

Em reunião com o embaixador do Irã, parlamentares evangélicos pedem informações sobre a situação de Yousef Nadarkhani

A Frente Parlamentar Evangélica se reuniu ontem, 06/03, com o embaixador do Irã no Brasil, Mohammad Ali Ghanezadeh, para discutir o caso do pastor iraniano Yousef Nadarkhani e confirmar informações sobre o caso. Compareceram à reunião o senador Magno Malta, o deputado e pastor Marco Feliciano, deputado Eduardo Cunha, Deputado Paulo Freire, entre outros.

As informações iniciais davam conta de que Nadarkhani  teria sido condenado à morte por apostasia, com base na lei Sharia. Porém, na reunião o embaixador Ghanezadeh informou que as acusações contra Nadarkhani são outras: “Pesa a tristeza de que há, segundo o embaixador, outras acusações como roubo e envolvimento com prostituição”, publicou no Twitter o pastor e deputado federal Marco Feliciano.

Ainda segundo as publicações do deputado Feliciano no Twitter, o embaixador iraniano assegurou que não há condenação de morte contra Nadarkhani, pois apesar da lei islâmica prever isso para muçulmanos que abandonem a religião, a lei civil do país o protege dessa pena: “Questionei [ao embaixador] se na lei civil do Irã existe punição com pena de Morte se houver crime de apostasia. Ele respondeu que na lei do Islã (religiosa) existe sim, mas na lei civil não há. Por isso pedi contato com os advogados do Pr. Yousef. É difícil, mas estamos tentando”, afirmou o deputado.

Na reunião ficou decidido que o senador Magno Malta irá auxiliar o embaixador do Irã no caso de um iraniano preso aqui no Brasil, e fará a ponte entre o governo iraniano e o Ministério da Justiça. Em troca o embaixador fará os contatos necessários para que os deputados da Frente Parlamentar Evangélica consigam contatos com os advogados do pastor Yousef, além de informações oficiais do governo sobre as condições legais dele.

Segundo os parlamentares, foi solicitado que a Embaixada do Irã divulgue uma nota oficial sobre o caso, esclarecendo as circunstâncias do caso e trazendo luz às especulações em torno da situação. Porém, até o fechamento desta matéria, a nota ainda não havia sido divulgada.

A Frente Parlamentar Evangélica divulgou em seu blog nota informando que a bancada evangélica no Congresso voltará a se pronunciar na tribuna cobrando novas informações sobre o caso.

O senador Magno Malta declarou em entrevista à Agência Senado que a reunião foi bastante produtiva e se manterá atento ao desenrolar dos fatos: “Saí de lá aliviado. Não vi mentira nos olhos do embaixador. Não está condenado à morte por forca. Ainda há processo em andamento e nós vamos ficar monitorando”.

 

 

Colunista Maurício Dias afirma: “pregadores das igrejas evangélicas são os novos inquisidores”

Colunista Maurício Dias afirma: “pregadores das igrejas evangélicas são os novos inquisidores”

Para o colunista Maurício Dias, a figura da igreja evangélica brasileira está ligada à intolerância, chegando a ser comparada com a Igreja Católica no período da inquisição, quando pessoas eram torturadas e atiradas à fogueira para morrerem, sob acusação de heresia.

A comparação surge quando da ascendente participação das igrejas evangélicas no âmbito político nacional, através de parlamentares da bancada evangélica, que combatem de forma veemente propostas divergentes à doutrina cristã. Dentre estes temas, o aborto e a homofobia são citados como os mais incômodos, que Maurício considera como posturas “irritantes”, por, segundo ele, envolverem todos em um jogo político, que “cerceia a liberdade do eleitor e intimida os candidatos”.

O prospecto argumentado por Maurício é exemplificado pelo depoimento do ministro Gilberto Carvalho, em meados de fevereiro deste ano, quando o secretário-geral da Presidência da República fora convocado a esclarecer as declarações feitas durante o Fórum Social Mundial de Porto Alegre. O depoimento que terminou com um pedido de perdão de Carvalho aos parlamentares evangélicos.

“Qual foi a heresia? Gilberto Carvalho, durante o Fórum Social Mundial, manifestou preocupação política com os evangélicos: ‘A oposição virou pó (…); a próxima batalha ideológica será com os conservadores evangélicos que têm uma visão de mundo controlada pelos pastores de televisão’”, comenta Maurício.

O colunista ainda compara a manifestação político-evangélica a uma repetição tardia do catolicismo primitivo, o voto dos fiéis a uma arma que os parlamentares utilizam no processo político.

 

 

Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia fecham igrejas e assassinam cristãos

Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia fecham igrejas e assassinam cristãos

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC, é a organização responsável por uma guerrilha que já dura anos na Colômbia. Considerada por alguns países e pelo próprio governo colombiano uma organização terrorista, os exército guerrilheiro das FARC já foram acusados de muitos crimes cometidos contra políticos, contra o estado e contra a própria população. A notícia mais recente sobre a atuação de guerrilheiros é de que eles estão fechando igrejas e assassinando cristãos.

Nos últimos meses, as FARC têm perdido forças. Há informações de que seu exército teria reduzido de mais de 20 mil, para menos de 8 mil soldados. Entretanto, isso não bloqueou as atividades do grupo, que tem investido para a retomada de território e reestruturação financeira. Com isso, as igrejas passaram a ser alvo dos rebeldes, já que os cristãos são contra a guerrilha.

Segundo o escritório da Missão Voz dos Mártires, os guerrilheiros impediram o trabalho de um missionário evangélico na região de La Macarena, onde também lhe confiscaram todos os seus materiais, como rádios, bíblias, livros, etc. Além de estarem fechando as igrejas, o grupo tem impedido o entrada de cristãos em determinadas áreas, recentemente queimaram um ônibus para impedir o acesso à região.

O grupo guerrilheiro possui um violento histórico de atrocidades cometidas com cristãos. Só no ano passado foram cinco mortes confirmadas, e em 2012 mais uma família assassinada, um pastor e dois familiares. Mas, apesar de toda incidência de perseguição e violência contra os evangélicos no país, a igreja continua crescendo. Atualmente a quantidade de evangélicos na Colômbia aproxima-se dos 5 milhões.

 

 

 

Pastor Marco Feliciano critica fechamento de templos da Igreja Mundial e pede atenção “a possíveis perseguições religiosas”

Pastor Marco Feliciano critica fechamento de templos da Igreja Mundial e pede atenção “a possíveis perseguições religiosas”

O pastor e deputado Marco Feliciano fez um discurso na Câmara dos Deputados criticando o que chamou de “parcialidade” das autoridades do Estado de São Paulo em relação à fiscalização dos templos da Igreja Mundial do Poder de Deus.

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Feliciano saiu em defesa da IMPD, pronunciando-se contra a forma como o fechamento dos templos da igreja é realizado, e afirmou que o apóstolo Valdemiro Santiago “com certeza sempre providencia todos os meios exigidos pela administração pública para a realização de tais eventos, mas todavia não há condições humanas de prever qual a quantidade exata nem aproximada de pessoas que possam de dirigir a um evento dessa natureza”.

O pastor afirmou ainda que a fiscalização em torno dos templos da Mundial não obedecem às normas estabelecidas para esses casos: “Acho muito estranho a presteza com que as autoridades efetuam diligências nesses locais, principalmente quando se trata de festividades previamente divulgadas pela mídia. Ora, se fosse o caso de uma interdição o correto seria que tal ato administrativo se desse com antecedência numa rotineira fiscalização. O que se observa é exatamente o contrário, tolera-se o desenrolar dos preparativos para a recepção da grande multidão para estipularem multas, quando não, expede-se ordem de interdição”, criticou Feliciano.

Marco Feliciano afirmou ainda que as tais diligências são realizadas sob o argumento de falta de estrutura, porém, segundo o deputado, nunca foram registrados incidentes que tenham colocado a segurança dos fiéis em risco: “As autoridades alegam falta de estrutura para o funcionamento de cultos ou reuniões que sempre têm aglutinado multidões de pessoas de todo o Brasil numa manifestação pacífica e ordeira com a única finalidade de cultuar e louvar a Deus na sua forma mais singela. Em todos esses anos, nunca houve registro de qualquer atitude de quem quer que seja, que tenha colocado em risco a incolumidade dos frequentadores desses eventos”.

O pastor encerrou seu discurso convidando os parlamentares a comparecerem a um culto da Mundial para conhecerem melhor o trabalho da igreja: “Finalizo convidando aos colegas deste parlamento que se interem do grande benefício que tais reuniões trazem para quem se faz presente ou mesmo assiste a distância para que de qualquer forma estejamos atentos a possíveis perseguições religiosas disfarçadas e veladas, com visíveis excessos ‘legalistas’”.

Confira abaixo a íntegra do pronunciamento do deputado Marco Feliciano:

Uso desta tribuna que me foi confiada pelo Povo Evangélico do Estado de São Paulo, para conclamar as autoridades administrativas do meu Estado, para que continuem cumprindo a Lei, mas com parcimônia e sem parcialidade.

Explico: reiteradas vezes assistimos através dos meios de comunicação o fechamento dos templos da Igreja Mundial do Poder de Deus, dirigida pelo Apóstolo Waldemiro Santiago.

As autoridades alegam falta de estrutura para o funcionamento de cultos ou reuniões que sempre tem aglutinado multidões de pessoas de todo o Brasil numa manifestação pacífica e ordeira com a única finalidade de cultuar e louvar a Deus na sua forma mais singela. Em todos esses anos, nunca houve registro de qualquer atitude de quem quer que seja, que tenha colocado em risco a incolumidade dos frequentadores desses eventos.

Acho muito estranho a presteza com que as autoridades efetuam diligências nesses locais principalmente quando se trata de festividades previamente divulgadas pela mídia, ora, se fosse o caso de uma interdição o correto seria que tal ato administrativo se desse com antecedência numa rotineira fiscalização. O que se observa é exatamente o contrário, tolera-se o desenrolar dos preparativos para a recepção da grande multidão para estipularem multas, quando não, expede-se ordem de interdição.

Fazendo uma analogia com outros eventos realizados na Avenida Paulista, exemplo “Parada Gay”, que também arregimenta multidões de até 2 milhões de pessoas, onde constata-se total falta de estrutura suficiente para suprir as necessidades básicas dos frequentadores dos referidos eventos. Aproveitando o fato de que recentemente também assistimos as festividades carnavalescas onde em algumas cidades multidões se aglomeraram em blocos compactos de gente onde tudo é permitido, bebidas, cigarros, drogas, sexo livre, e não temos conhecimentos e nem a grande mídia informou sobre a atuação imediata dos órgãos judiciários e administrativos.

Senhores, não sejamos levianos nem rasos na análise do comportamento do responsável pela Igreja Mundial do Poder de Deus, o já citado Apóstolo Waldemiro Santiago, que com certeza sempre providencia todos os meios exigidos pela administração pública para a realização de tais eventos, mas todavia não há condições humanas de prever qual a quantidade exata nem aproximada de pessoas que possam de dirigir a um evento dessa natureza pois, a manifestação de sinais vislumbrados nessas reuniões superam a expectativa dos mais previdentes.

Finalizo convidando aos colegas deste parlamento que se interem do grande beneficio que tais reuniões trazem para quem se faz presente ou mesmo assiste a distância para que de qualquer forma estejamos atentos a possíveis perseguições religiosas disfarçadas e veladas, com visíveis excessos “legalistas”.

Muito Obrigado! Pastor Marco Feliciano Deputado Federal PSC-SP

 

 

Lei permitirá oração em escolas dos Estados Unidos

Lei permitirá oração em escolas dos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, um Projeto de Lei permitirá aos estudantes da Flórida realizar orações nas escolas. O dispositivo, que ainda não foi sancionado, passará pela avaliação do governador do estado, Rick Scott.

Mas tudo indica que a proposta será aprovada, já que Scott diz acreditar em Jesus e considerar a medida importante: “Como você sabe, eu acredito em Jesus Cristo, e eu acho que as pessoas devem ter o direito de orar”, argumentou o governador.

A lei possibilitará que os conselhos escolares estaduais permitam a realização de orações pelos alunos, além de outras manifestações de fé, como “mensagens inspiradoras” nas assembleias escolares.

No Brasil, na cidade de Ilhéus, um vereador criou uma Lei nos mesmos moldes, entretanto, o Ministério Público da Bahia entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade solicitando uma liminar par que a Lei seja cancelada. A Ação fora motivada por uma representação encaminhada pela Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos ao Ministério Público, pedindo uma medida contra a Lei.

 

 

Em seu primeiro compromisso oficial como ministro, o evangélico Marcelo Crivella defende o autor do “kit gay”, Fernando Haddad

Em seu primeiro compromisso oficial como ministro, o evangélico Marcelo Crivella defende o autor do “kit gay”, Fernando Haddad

Nomeado recentemente ao cargo de ministro da Pesca, o bispo da Igreja Universal Marcelo Crivella deu declarações isentando Fernando Haddad de responsabilidade no episódio da produção do kit anti-homofobia.

Em seu primeiro compromisso oficial após assumir a pasta, o ministro afirmou que o ex-ministro da Educação e pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo “jurou com os pés juntos que não produziu (o kit). Disse que foi uma ONG contratada pelo ministério”. Crivella deu essas declarações durante visita a duas colônias de pescadores na ilha da Madeira, na cidade de Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Segundo o Estadão, o ministro afirmou ainda que não defende Haddad como forma de apoiá-lo em sua candidatura, e que seu partido tem seu próprio candidato à prefeitura de São Paulo. Porém o ministro confirmou que seu partido precisará do apoio do ex-ministro da educação em um provável segundo turno: “Não estou falando isso porque vamos apoiá-lo. A pesquisa do Datafolha mostrou que estamos em segundo lugar e que o (ex-governador José) Serra (PSDB) tem uma rejeição maior que a nossa. Então, estamos com chance de ir ao segundo turno e precisaremos do apoio do Haddad”.

A nomeação de Crivella para o ministério da pesca está sendo criticada por líderes evangélicos e é vista por muitos como um caminho usado pelo governo para diminuir rejeição dos religiosos à candidatura de Fernando Haddad na disputa da prefeitura de São Paulo.

 

 

Assessor da presidente Dilma critica intervenção brasileira no caso do pastor Yousef Nadarkhani e afirma: “Nós não somos tribunal do mundo”

Assessor da presidente Dilma critica intervenção brasileira no caso do pastor Yousef Nadarkhani e afirma: “Nós não somos tribunal do mundo”

Após a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmar que o governo brasileiro entrou em contato com o Irã para saber quais motivos levaram o governo a condenar Yousef Nadarkhani à pena de morte, o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, se pronuncia sobre o caso dizendo que o Brasil tem que ser “cuidadoso” porque não é “tribunal do mundo”.

Garcia afirmou, de acordo com o G1, esperar que a intervenção brasileira ajude a mudar a situação do pastor iraniano, mas ressalta que o país deve agir com cautela para não ferir as relações diplomáticas com o Irã: “O Brasil tem utilizado a negociação como um caminho muito proveitoso. Queremos continuar fazendo isso de uma forma respeitosa”, ressaltou.

O assessor disse ainda que não é objetivo do Brasil criar um modelo de democracia as ser seguido por outros países, e que, além de não sermos tribunal do mundo, “não queremos exportar nossos valores”. Em seu pronunciamento ele disse também que “se as pessoas acharem que os valores da democracia brasileira são importantes, ótimo, mas não vamos criar um paradigma, criar um livrinho e dizer: siga o modelo do Brasil”.

O caso de Yousef Nadarkhani está tendo muita visibilidade entre os políticos brasileiros. Por pedido do senador Magno Malta (PR-ES), que integra a bancada evangélica no Congresso, a Comissão de Direitos Humanos do Senado vai realizar uma audiência pública para debater o tema e pretende convidar para a audiência o embaixador do Irã no Brasil.

 

 

No Twitter, Marco Feliciano discorda da nomeação de Marcelo Crivella para ministro: “governo deu um tiro no pé”

No Twitter, Marco Feliciano discorda da nomeação de Marcelo Crivella para ministro: “governo deu um tiro no pé”

O pastor e deputado federal Marco Feliciano publicou em seu perfil no Twitter sua opinião a respeito da nomeação do senador Marcelo Crivella para ministro da Pesca.

Feliciano falou sobre as eleições municipais em São Paulo, onde o ex-ministro da Educação e responsável pelo kit-gay Fernando Haddad é candidato, e afirmou que a intenção do governo é forçar o apoio de Crivella e seu partido, o PRB, ao ex-ministro.  De quebra, a estratégia política do governo teria a intenção de atrair o voto dos evangélicos para Haddad.

Na opinião do deputado, o governo “deu um tiro no pé” com a indicação de Crivella, pois ele é bispo da Universal, que, “neste momento, carrega a antipatia dos pentecostais e dos membros da Mundial”, afirmou, fazendo referência à polêmica em torno das matérias veiculadas pela TV Record sobre o “cair no espírito” e às constantes trocas de farpas entre a IURD e a Igreja Mundial do Poder de Deus. No ponto de vista de Feliciano, a  estratégia para conquistar os evangélicos “não funcionará”.

Feliciano afirma que o agora ministro Marcelo Crivella é competente, e que com “certeza será muito bom para o ministério para o qual ele foi indicado”, mas criticou a “apologia” ao candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.

O pastor concluiu suas opiniões a respeito da nomeação de Crivella ao Ministério da Pesca dizendo que a indicação do senador é ruim para a bancada evangélica no Congresso: “enfraquece os evangélicos no Parlamento, afinal, será uma voz e um voto a menos nas questões que nos interessam”, publicou Feliciano, ignorando o fato de que o suplente de Crivella é o bispo Eduardo Lopes, também da Igreja Universal.

Confira a íntegra das publicações de Marco Feliciano sobre a nomeação de Crivella:

“A nomeação do Senador Crivella para a pasta da Pesca tem causado polemica. A competência do parlamentar é inquestionável e com certeza…

Apologia a Fernando Haddad pai do kit gay. + 1 vez o Governo da um Tiro no pé! Indicar Crivella p conquistar publico evangélico ñ funcionará. Com certeza será muito bom para o ministério para o qual ele foi indicado. Todavia já se mostra nas páginas dos jornais ele fazendo apologia. Primeiro Crivella é da Universal, que neste momento carrega a antipatia dos pentecostais e dos membros da Mundial. Segundo A universal nunca ajudou o Movimento evangélico, basta ver a Record que não abre espaço pra nenhuma outra igreja! Para terminar, a nomeação de Crivella enfraquece os evangélicos no Parlamento, afinal será uma voz e um voto a menos nas questões que nos interessam.”

 

 

“Lei do Pai-nosso” gera polêmica em Ilhéus: Ministério Público pede cancelamento após representação da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos

“Lei do Pai-nosso” gera polêmica em Ilhéus: Ministério Público pede cancelamento após representação da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos

Uma Lei criada por um vereador evangélico tem causado polêmica em Ilhéus, interior da Bahia. A “Lei do Pai-nosso”, como ficou conhecida, obriga os alunos do ensino fundamental da rede pública a orarem antes das aulas. O vereador Alzimário Belmonte Vieira, criador da lei, diz-se confiante na eficácia de seu projeto e que a obrigatoriedade da oração formará “cidadãos melhores”. A lei, que foi sancionada no final de 2011 pelo prefeito Newton Lima, já está em vigor, porém, tem gerado manifestações de contrariedade.

Segundo o professor aposentado da Universidade Federal da Bahia, Roberto Alvergaria, a lei representa uma expressão de “fanatismo religioso”, uma afronta à democracia e aos direitos individuais. Mas o assunto se agravou ainda mais quando a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA) encaminhou uma representação ao Ministério Público da Bahia pedindo medidas contra a Lei do Pai-nosso.

A ATEA argumentou que a a Lei viola a liberdade de consciência e crença, o que caracteriza uma quebra de princípios dispostos na Constituição Federal. Daniel Sottomaior, presidente da associação, disse que a imposição se trata de “uma maneira insidiosa de forçar as crianças a terem uma religião”. Ele ainda defendeu que a Lei fora criada com fins eleitoreiros. “Fica claro que os vereadores e o prefeito estão de olho no voto religioso”, citou Sottomaior.

Como medida contra a Lei, o Ministério Público deu entrada no Tribunal de Justiça do Estado a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), solicitando uma liminar para que a lei seja cancelada. Para o procurador geral para assuntos jurídicos, Rômulo de Andrade Moreira, a lei afronta a liberdade de religião e culto. “É por demais evidente que a oração pai-nosso faz parte da liturgia do cristianismo, sendo, portanto, indiferente a outras crenças e religiões”, disse o procurador. “Logo, a imposição de um determinado culto religioso por parte do Estado ofende de forma manifesta os direitos individuais e a dignidade da pessoa humana”, complementou.

 

 

Pastor Silas Malafaia afirma que colocar evangélico no Ministério da Pesca não vai “dar refresco” para candidatura do autor do “kit gay”

Pastor Silas Malafaia afirma que colocar evangélico no Ministério da Pesca não vai “dar refresco” para candidatura do autor do “kit gay”

A nomeação do senador e bispo da Igreja Universal, Marcelo Crivella (PRB-RJ), para o Ministério da Pesca está sendo vista por muitos evangélicos como uma tentativa do governo da presidente Dilma Rousseff de agradar o eleitorado evangélico. Outra motivação para nomear o senador, que já afirmou não ser especialista no assunto, é vista também como um caminho usado pelo governo para diminuir rejeição dos religiosos à candidatura de Fernando Haddad (conhecido pelo kit gay) na disputa da prefeitura de São Paulo.

Lideranças evangélicas como o pastor Silas Malafaia e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos líderes da bancada evangélica, usaram as redes sociais para manifestar suas opiniões sobre a nomeação.

O deputado aproveitou também para criticar a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci: “Quanto aos evangélicos, agradaria muito mais que um governo não tivesse a abortista ministra como responsável pelo debate sobre aborto. E agradaria também que um ministério não tivesse editado um kit gay”, afirmou.

Silas Malafaia, que recentemente criticou o bispo Edir Macedo, tio do senador Crivella, também usou Twitter para falar sobre a nomeação. O pastor foi categórico ao afirmar que “não adianta colocar evangélico no Ministério. Não vamos dar refresco ao Haddad em São Paulo com o kit gay”.

De acordo com o G1, Marcelo Crivella afirmou acreditar que sua nomeação será uma forma de aproximar o governo da bancada evangélica. Porém governo nega esse intuito, e afirma que partido do senador é uma legenda “fiel” ao governo, e lembra que o atual governo já tem um evangélico na Esplanada, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

 

 

Ministro Marcelo Crivella afirma que sua nomeação não garante apoio dos evangélicos ao governo de Dilma Rousseff

 
 
Ministro Marcelo Crivella afirma que sua nomeação não garante apoio dos evangélicos ao governo de Dilma Rousseff

O recém-empossado ministro da pesca, Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, afirmou que sua nomeação não foi indicação da bancada evangélica, e sim de seu partido, o PRB, que faz parte da base aliada do governo.

Crivella afirmou que sua nomeação também não garante o apoio dos evangélicos ao governo da presidente Dilma Rousseff, pois a bancada evangélica se guia por princípios: “Para os evangélicos, a questão do aborto, do casamento, da família, é muito importante. Ela pode colocar todo o ministério evangélico que, se ela aprovar leis que são contra a família e contra a vida, vai perder o apoio dos evangélicos. Nesse caso, não tem santo que ajude”, afirmou o ministro.

Sob críticas da indústria pesqueira, que foi contrária à nomeação por entender que o Ministério da Pesca virou “moeda de troca política”, Marcelo Crivella disse que “vai aprender com técnicos” os assuntos e diretrizes do ramo: “Não estou indo para o ministério para pescar, e sim para trabalhar. Eu sei que lá tem muitos técnicos bons, bons pescadores”, afirmou.

Perante as críticas, a presidente Dilma Rousseff respondeu dizendo que a troca foi feita de forma a manter unida sua base política, que a permite governar o país. Segundo o G1, a presidente chorou e disse que “infelizmente” foi obrigada a fazer a troca, e que acredita que o novo ministro, Marcelo Crivella, atuará bem em suas funções: “Tenho certeza que o Crivella vai acrescentar muito às nossas minhocas colocadas no anzol”, brincou.

Crivella também afirmou que não vê sua nomeação como forma de pressão para que os evangélicos deixem de criticar o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. Haddad tem forte oposição dos evangélicos por ser incentivador do kit-gay que seria distribuído nas escolas públicas do país.

 

Em discurso, deputado Marco Feliciano pede providências ao MP e à Polícia Federal contra ofensas e ameaças ao pastor Silas Malafaia

 
Em discurso, deputado Marco Feliciano pede providências ao MP e à Polícia Federal contra ofensas e ameaças ao pastor Silas Malafaia

O pastor e deputado federal Marco Feliciano fez pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados pedindo que o Ministério Público e a Polícia Federal tomem providências contra as ameaças e ofensas que grupos ligados ao movimento homossexual têm feito nas redes sociais ao pastor Silas Malafaia.

Feliciano afirmou que as ameaças acontecem porque Silas Malafaia se posiciona “em defesa da família, do Evangelho de Jesus e do respeito do cidadão, que pretende educar seus filhos de um modo que se coadune com o que a grande maioria do povo brasileiro pensa e age”.

O pastor citou em seu discurso o procurador Jefferson Aparecido Dias, responsável por uma ação do Ministério Público contra o pastor Silas Malafaia, pedindo que este se retrate por supostas incitações ao ódio feitas durante o programa Vitória em Cristo. Na ocasião, Malafaia cobrou atitudes dos representantes da Igreja Católica em relação à profanação dos símbolos do catolicismo durante a Parada Gay em São Paulo.

O deputado Marco Feliciano pediu ao procurador que leve em consideração, em sua ação, a questão cultural, pois Silas Malafaia, que é carioca, usou termos que no Estado do Rio de Janeiro, são comuns e não pejorativos: “Peço ao Senhor Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, em São Paulo, Dr. Jefferson Aparecido Dias, que instaurou inquérito civil, no Ministério Público, que analise expressões usadas pelo Pastor Silas Malafaia em seu programa Vitória em Cristo, são populares no Rio de Janeiro e não são pejorativas, mas apenas força de expressão  enfatizando um pensamento, pois se sentiu indignado com o vilipêndio de símbolos católicos por parte de alguns participantes da chamada Parada Gay”, ponderou o pastor.

Marco Feliciano ressaltou que sua intervenção no caso não aconteceu a pedido do pastor Silas Malafaia, mas sim por se tratar de um dever seu como cidadão: “O Pastor Silas, não pediu para que eu interviesse, mas diz a lei que qualquer um do povo pode, mas a autoridade constituída deve tomar providências quando tem conhecimento de um fato tido como lícito pelas nossas leis, e antes que aconteça alguma agressão, e venhamos a lamentar pela integridade de tão importante homem de comunicação Evangelística”.

Confira abaixo a íntegra do pronunciamento do pastor e deputado federal, Marco Feliciano:

Uso desta tribuna para ensejar esforços no sentido de que as autoridades do Ministério Público e da Polícia Federal venham a identificar e tomar as devidas providencias quanto a grupos de pessoas que de forma sistemática e organizada através dos instrumentos de relacionamentos sociais, exemplo Twitter, Orkut, Facebook, enfim, a internet de um modo geral, grupos esses que se intitulam GLSBT, proferindo ameaças ao Pastor Silas Malafaia, por suas atitudes em defesa da família, do Evangelho de Jesus e do respeito do cidadão, que pretende educar seus filhos de um modo que se coadune com o que a grande maioria do povo brasileiro pensa e age. Peço ao Senhor Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, em São Paulo, Dr. Jefferson Aparecido Dias, que instaurou inquérito civil, no Ministério Público, que análise expressões usadas pelo Pastor Silas Malafaia em seu programa Vitória em Cristo, são populares no Rio de Janeiro e não são pejorativos, mas apenas força de expressão  enfatizando um pensamento, pois se sentiu indignado com o vilipendio de símbolos católicos por parte de alguns participantes da chamada Parada Gay, ele simplesmente conclamou a Igreja Católica a  “Entrar de Pau em cima desses caras”, e também “ baixar um porrete em cima, para esses caras aprenderem” , afirmou o Pastor durante o programa, para que fossem tomadas medidas judiciais cabíveis.

Não é da índole de qualquer Pastor, principalmente do quilate do Pastor Silas Malafaia, ter intenção de ofender quem quer que seja, mas sabemos que num programa onde se luta com forças sobrenaturais é comum os ânimos estarem aquecidos.

Se esse Senhor, que representa os movimentos ABGLBT, realmente for intencionado no sentido de apaziguar ânimos, deveria orientar seus seguidores a não proferir ofensas e ameaças de morte através das redes sociais.

Não vejo nas palavras usadas pelo Pastor Silas Malafaia, nada mais do que se usa em conversas coloquiais sem a meu ver constituir qualquer traço de Homofobia.

O Pastor Silas, não pediu para que eu interviesse, mas diz a lei que qualquer um do povo pode, mas a autoridade constituída deve tomar providencias quando tem conhecimento de um fato tido como lícito pelas nossas leis, e antes que aconteça alguma agressão, e venhamos a lamentar pela integridade de tão importante homem de comunicação Evangelística, é mister que alguma coisa se faça. Enviarei ofício ao Ministério Público e Polícia Federal, para, se for o caso, iniciarmos procedimentos investigatórios cabíveis, visando proteger a integridade do nosso irmão em Cristo.

Muito Obrigado!
Pastor Marco Feliciano
Deputado Federal PSC-SP

 

 

Netinho de Paula participa de culto com Valdemiro Santiago

 
Netinho de Paula participa de culto com Valdemiro Santiago

O músico, apresentador e atual vereador da cidade de São Paulo, Netinho de Paula, participou nesta semana de um culto na Igreja Mundial do Poder de Deus. Ao lado de Valdemiro Santiago, Netinho comentou sobre seu mais novo programa que será veiculado pela Rede TV e convidou o apóstolo para participar na sua estréia.

Ainda sobre o novo programa, o apresentador revelou que irá refazer o quadro “Dia da Princesa”, que ficou famoso em seu antigo programa na TV Record.

Netinho comentou sobre a importância da Igreja Mundial do Poder de Deus, “Esse espaço ocupado pela Mundial é muito importante e todos nós podemos aproveitar as coisas boas que Deus tem pra nós”, “A igreja consegue atingir toda a camada da sociedade, ela consegue ir a lugares em que o poder público não chega, e com isso leva um trabalho social muito importante”, disse o vereador em entrevista à Igreja Mundial.

Netinho de Paula abordou temas sociais como o vícios em drogas e a “Cracolândia”, que é um dos grandes problemas da cidade de São Paulo e que se tornou um tema político nas últimas campanhas. O Vereador, que possivelmente será candidato a prefeito, ressaltou a importância da igreja no combate deste e de outros males presentes na sociedade.

 

Deputado Jean Wyllys critica proposta de regulamentação da “cura gay”: “Essas supostas terapias de cura gay nada mais são do que mecanismos de tortura”

 
Deputado Jean Wyllys critica proposta de regulamentação da “cura gay”: “Essas supostas terapias de cura gay nada mais são do que mecanismos de tortura”

O deputado federal e ativista gay, Jean Wyllys (PSOL-RJ), publicou em seu site oficial um texto no qual declara sua opinião sobre o Projeto de Decreto de Lei (PDL) do deputado João Campos (PSDB/GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, que visa permitir que a homossexualidade seja tratada como transtorno passível de cura.

Diante do Projeto de Decreto Legislativo – 234/2011, Wyllys publicou uma nota na qual afirma: “O argumento de que a homossexualidade pode ser ‘curada’ é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser ‘curada’ e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices”.

Usando em seus argumentos trechos da Resolução do Conselho Federal de Psicologia e da Constituição Federal, Jean Wyllys criticou a proposta do deputado do PSDB.

Wyllys finalizou sua argumentação ressaltando a laicidade do estado brasileiro e afirmando que “valores espirituais não podem ser impostos normativamente ao conjunto da população”.

Campos publicou uma nota em seu site na qual disse que foi feita uma abordagem equivocada de seu projeto, e que não é sua intenção promover a “cura” de gays. Na nota o deputado explica: “Não proponho, através do referido projeto, à “cura gay” ou a “cura” de homossexuais até porque entendo que a homossexualidade não é uma doença (a ciência assim já se pronunciou). Proponho que esses dispositivos da resolução n.º01/99 do Conselho Federal de Psicologia, destacados no projeto, tornem sem efeito, por não ter caráter regulamentar, e por isso não podem constar de uma Resolução e sim de uma Lei. Nesse sentido ao editar a resolução n.º01/99 o Conselho Federal de Psicologia teria invadido área de competência do Poder Legislativo. Estou defendendo as prerrogativas parlamentares”, esclareceu.

Leia na íntegra o texto publicado no site oficial de Jean Wyllys:

A intolerância dos fundamentalistas da bancada evangélica se mostra cada vez mais ameaçadora e passível de qualquer manobra para desviar a atenção da sociedade, com novas cortinas de fumaças, dos escândalos que envolvem alguns dos seus integrantes. Desta vez é o Projeto de Decreto de Lei (PDL) do deputado João Campos (PSDB/GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, que busca sustar a aplicação do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual. A resolução do CFP que o deputado Campos quer derrubar por lei proíbe as mal chamadas “terapias” que prometem mudar a orientação sexual das pessoas, transformando magicamente gays em heterossexuais, como se isso fosse possível — aliás, como se isso fosse necessário.

Não bastasse a inconstitucionalidade do projeto, que contraria os princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 (art. 1º, proteção da dignidade da pessoa humana; art. 3º promoção do bem de todos sem discriminação ou preconceito; art. 196º, direito à saúde, entre outros), a proposta vai contra todos os tratados internacionais de Direitos Humanos, que também têm como objetivo fundamental o direito à saúde, a não discriminação e a dignidade da pessoa humana, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, entre outros.

Com essa proposta, o deputado, por convicções puramente religiosas, se considera no direito não só de ir contra os direitos humanos de milhões de cidadãos e cidadãs brasileiras, mas também de desconstruir um ponto pacífico entre toda uma comunidade científica: nem a homossexualidade, nem a heterossexualidade, e nem a bissexualidade são doenças, e sim uma forma natural de desenvolvimento sexual. Nenhuma é melhor ou pior ou mais ou menos saudável do que as outras. São simplesmente diferentes e não há nenhuma dissidência quanto à isso. O argumento de que a homossexualidade pode ser “curada” é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser “curada” e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices.
O PDL do deputado – o mesmo da PEC n° 99 de 2011, ou a “PEC da Teocracia” que pretende que as “associações religiosas” possam “propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal” – é, no mínimo, criminoso, e vai também contra os direitos à saúde da população, pois sabemos que essas supostas terapias de “cura gay” nada mais são do que mecanismos de tortura que produzem efeitos psíquicos e físicos altamente danosos, que vão da destruição da auto-estima de um ser humano, até o suicídio de muitos jovens – como ocorreu recentemente nos Estados Unidos, onde mais um adolescente gay, de 14 anos, tirou sua própria vida apos ter sofrido assedio homofóbico na escola.

A tragédia ocorreu no Tennessee, estado dos EUA cujo Senado votava, há um ano, um projeto de lei que proibia professores de mencionar a homossexualidade em sala de aula e logo após outro adolescente gay do Tennessee, Jacob Rogers, tirar sua própria vida. Alguns dias antes, mais dois jovens norte-americanos também se suicidaram, depois de anos de sofrimento: Jeffrey Fehr, 18, e Eric James Borges, de 19 (este último cresceu em uma família fundamentalista cristã que inclusive tentou exorcizá-lo).
Essas supostas terapias, repudiadas unanimemente pela comunidade científica internacional, constituem um grave perigo para a saúde pública. Adolescentes e jovens são obrigados, muitas vezes pela própria família, a tentar mudar o que não pode ser mudado, são pressionados para isso por estes grupos que promovem as mal chamadas “terapias de reversão da homossexualidade” e acabam com graves trastornos psíquicos ou se suicidam. Os responsáveis desses crimes deveriam ser punidos, mas o deputado Campos propõe um amparo legal para que, além de fugir da responsabilidade penal pelos seus atos, possam dizer que a lei os protege e que suas atividades criminosas são lícitas.

Nos EUA, um dos mais conhecidos grupos que dizem “curar” a homossexualidade é Exodus. Mas os “ex gays” de Exodus, mais tarde ou mais cedo, acabam sendo “ex ex gays”, porque a orientação sexual não pode ser mudada ou escolhida a vontade (sobre isso também há absoluto consenso na comunidade científica). Varios ex líderes do grupo pediram públicamente perdão por seus crimes alguns anos atrás: “Peço desculpas a aqueles que acreditaram na minha mensagem. Tenho ouvido nos últimos tempos numerosas histórias de abuso e suicídio de homens e mulheres que não puderam mudar sua orientação sexual, apesar do que Exodus e outros ministérios lhes dizeram. Uma participante que conheci caiu numa profunda depressão e preferiu saltar de uma ponte. Naquele momento, disseram-me que não era minha culpa, mas meu coração não acreditou”, declarou numa coletiva de imprensa Darlene Bogle, ex liderança da seita, junto a outros colegas que se arrependeram com ela.

Há uma preocupante confusão na sociedade, incitada por esse fundamentalismo religioso, que precisa ser esclarecida antes que a saúde física e psíquica de mais jovens seja afetada: ao contrario da religião, a orientação sexual de um indivíduo não é uma opção. Se o Estado é laico – como o é o brasileiro desde 1890 – questões de cunho moral e místico não podem ser parâmetro nem para a elaboração das normas nem para o seu controle. Valores espirituais não podem ser impostos normativamente ao conjunto da população.

Jean Wyllys
Deputado Federal.

 

Senador Marcelo Crivella, da Igreja Universal, é escolhido para ser novo ministro do governo Dilma

 
Senador Marcelo Crivella, da Igreja Universal, é escolhido para ser novo ministro do governo Dilma

O Palácio do Planalto divulgou nesta quarta-feira, 29/02, que o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) é o novo ministro da Pesca. Ele assume no lugar de Luiz Sérgio (PT-RJ).

A mudança se deve a uma reorganização política do governo, que com a nomeação, incorpora o PRB, “um importante partido aliado da base do governo”, à lista de ministérios da presidente Dilma. O PRB possui diversos parlamentares que fazem parte da bancada evangélica, onde Crivella possui grande influência. O suplente que assumirá a vaga de senador é Eduardo Lopes, do mesmo partido.

O Partido Republicano Brasileiro tem estado em aliança com o PT desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula. A figura mais importante do partido era o ex-vice presidente José Alencar, que faleceu em Março de 2011.

Marcelo Crivella é formado em engenharia civul e é bispo da Igreja Universal, mas está afastado das atividades na igreja. Ele chegou a gravar CD’s de música gospel e publicou dez livros. Como político, decidiu em 2002 abandonar o antigo PL devido ao escândalo do mensalão e propôs formar um novo partido, o PRB, ao lado da ala evangélica do partido. Em 2004 foi candidato a prefeito do Rio de Janeiro, porém foi derrotado por Cesar Maia, ainda no primeiro turno, segundo informações do G1. Em 2010, foi reeleito como senador. Em seus dois mandatos no Senado fez parte como membro titular das comissões de Assuntos Sociais, Relações Exteriores e Defesa Nacional, Comissão de Ciência e Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, e suplente nas comissões de Assuntos Econômicos, de Educação, de Constituição, Justiça e Cidadania, e de Direitos Humanos e Legislação Participativa.

Confira abaixo a nota divulgada pelo Palácio do Planalto, informando a troca dos ministros:

O ministro da Pesca e Aquicultura, deputado Luiz Sérgio de Oliveira, está deixando o cargo depois de prestar inestimável contribuição ao governo. À frente da Secretaria de Relações Institucionais e, depois, como responsável pela pasta da Pesca e Aquicultura, Luiz Sérgio desempenhou com dedicação e compromisso com o país todas as tarefas que lhe foram atribuídas pela presidenta Dilma Rousseff.

Em seu lugar, assume o senador Marcelo Crivella, representando o PRB, partido do inesquecível ex-vice presidente José Alencar. A mudança permite a incorporação ao Ministério de um importante partido aliado da base do governo. A presidenta está segura de que, à frente do Ministério da Pesca e Aquicultura, o senador Marcelo Crivella prestará relevantes serviços ao Brasil.

O ministro Luiz Sérgio retorna à Câmara dos Deputados, onde continuará a merecer o apoio e a confiança da presidenta Dilma Rousseff e a prestar excepcional contribuição ao país.”

 

 

Pe. Marcelo Rossi afirma que está disposto a se unir com evangélicos na luta contra legalização do aborto

 
Pe. Marcelo Rossi afirma que está disposto a se unir com evangélicos na luta contra legalização do aborto

O padre Marcelo Rossi afirmou que está disposto a se unir aos evangélicos nos protestos contra a aprovação do aborto.

A declaração foi dada na última Segunda-Feira, 27/02, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. O tema aborto voltou à pauta após a presidente Dilma Rousseff nomear uma ativista pró-aborto para a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.

Após a posse da nova ministra, Eleonora Menicucci, a bancada evangélica no Congresso Nacional imediatamente se pronunciou, reafirmando posição contrária à proposta de legalização do aborto e cobrando de Dilma o compromisso assumido em campanha, de não mexer no assunto aborto durante seu mandato.

O padre Marcelo Rossi disse que a união com os evangélicos para tratar do tema é uma questão de princípios: “Existem princípios que regem a igreja e, se forem violados, há mobilização. Se um candidato for a favor do aborto, não só eu, mas também setores evangélicos, vão se mobilizar contra”.

O polêmico assunto tem se tornado tema de discussão nacional, após a revelação das declarações da nova ministra, Eleonora Menicucci, que entende que o tema é assunto de saúde pública.

 

Igreja Católica firma acordo com Marta Suplicy e apoia a PLC 122

 

 Igreja Católica firma acordo com Marta Suplicy e apoia a PLC 122

 

Uma pequena concessão feita por Marta Suplicy na PLC 122 garantiu à senadora o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a aprovação do projeto de lei na Comissão de Direitos Humanos do Senado nessa quinta feira. A senadora já havia tentado, sem sucesso, o mesmo acordo com a bancada evangélica.

A senadora acredita que não vai conseguir o voto dos parlamentares evangélicos, mas ela está confiante no apoio e mobilização da CNBB, já que são necessários apenas 10 votos favoráveis dos 19 membros da Comissão de Direitos Humanos.

O acordo firmado entre a relatora do projeto e a CNBB inclui na PLC um parágrafo que permite que pastores e padres continuem falando contra a homossexualidade dentro dos templos religiosos, porém mantém a punição de cinco anos de prisão caso essas opiniões sejam emitidas em  programas de rádio, TV, escola, sites, blogs, jornais, revistas, etc.

Segundo a Agência Senado o senador Eduardo Suplicy manifestou seu apoio a Marta e afirmou que sua colega de bancada, que relata o projeto na CDH, conseguiu chegar a um projeto que abrange o respeito à diversidade sexual sem atentar contra a liberdade religiosa.

O deputado Jean Wyllys, juntamente com a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, espera posteriormente derrubar a concessão feita à CNBB. O deputado é contra as mudanças feitas por Marta Suplicy no texto original da PLC 122.

Além da CNBB, a senadora também conta com a ajuda da Rede Globo, que está lançando uma campanha em massa de combate à homofobia, campanha que é apoiada pela ONU e pelo governo federal.

Em nota oficial a CNBB diz que não fez acordo com a senadora, mas que fez observações, deu sugestões e se comprometeu a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Segundo a nota da CNBB a entidade “reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação e manifestou, por fim, sua fraterna e permanente disposição para o diálogo e colaboração em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana.”

 

 

 

Deputado diz que o povo deve se opor ao conservadorismo cristão

 

 Deputado diz que o povo deve se opor ao conservadorismo cristão

 

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) disse em um pronunciamento que somente a “pressão das ruas que pode reverter o crescente conservadorismo no Parlamento e no Executivo”, se referindo ao crescimento das bancadas religiosas nas decisões da Câmara e do Senado.

Em apoio à PLC 122 o deputado afirmou que “a força da unidade do movimento (LGBT) precisa ganhar as ruas do Brasil para dialogar com cada trabalhador, dona de casa, estudante, cristãos e outros religiosos, a fim de mostrar a importância da aprovação [do projeto de lei]”. O deputado disse também que os movimentos LGBT ficaram confusos e divididos ao longo do processo para aprovação da PLC.

Segundo o UOL o deputado criticou as mudanças realizadas na PLC pela senadora Marta Suplicy afirmando que “a retirada de pontos centrais para amainar a oposição de setores fundamentalistas ao projeto se mostrou improdutiva”.

Alencar disse também que “os conservadores anunciaram na própria reunião da Comissão de Direitos Humanos do Senado que não há homofobia no Brasil e insinuaram que o ódio contra homossexuais seria legítimo, por se tratar, segundo eles, de uma opção pelo pecado”. O deputado continuou seu discurso afirmando que “com argumentos de que a lei de Deus não se muda, um setor fundamentalista das igrejas evangélicas se esquece que o Estado Laico é a única garantia, não só de liberdade aos LGBTs, mas às próprias religiões minoritárias, como as confissões evangélicas” e completou dizendo que “quem lê os Evangelhos sabe que Jesus Cristo jamais discriminou os diferentes de sua época”.

Chico Alencar encerrou seu discurso na tribuna criticando o governo do PT. Segundo ele “a despeito do compromisso histórico do PT com a emancipação LGBT, o Governo Lula/Dilma, com sua imensa maioria no Congresso, não tem a diversidade sexual como uma das suas prioridades.”

 

 

 

GRUPO ANTI-CRISTÃO SURGE NO EUA 

Organização cristã lista os dez piores atos anticristãos de 2011 segundo a opinião pública. Confira

Uma organização cristã fez uma enquete com cristãos norte-americanos sobre quais seriam os dez piores e mais enfáticos atos anticristãos do ano de 2011 nos Estados Unidos.

O levantamento tem o objetivo de divulgar o que, na visão pública, foi considerado mais ofensivo ao direito de fé e liberdade de expressão. “Fico sempre surpreso com os resultados de nossa pesquisa de opinião pública e neste ano não é exceção”, afirma o Dr. Gary Cass, da DefendChristians.Org, uma organização que faz parte da Comissão Anti-difamação de Cristãos.

Na lista, há inclusive represálias à manifestação de pensamento e uma pressão feita por ativistas gays sobre a empresa Pay-pal, especializada em transferência de dinheiro online, para que investigasse organizações pró-cristianismo.

Nesse segundo caso, o blogueiro e ativista cristão Júlio Severo foi uma das vítimas. Uma organização gay solicitou que o Pay-pal bloqueasse a conta de dez entidades cristãs, e incluiu nessa lista, a conta dele. “Por um longo tempo, tenho estado sob ataque de ativistas gays do Brasil. Mas esta é a primeira vez que uma organização gay americana me coloca na lista negra com grandes organizações cristãs”, afirma Severo em seu blog.

O Dr. Cass, da DefendChristians.Org, acredita que a indignação pública com os excessos cometidos pelos ativistas gays pode resultar em um grande movimento neste ano de eleições presidenciais nos Estados Unidos: “O fato de que as questões número 1 e 2 são políticas públicas e de natureza política mostra que os cristãos estão muito preocupados com a direção política do país. Eu não ficaria surpreso se isso se traduzir numa forte reação política em 2012”.

Confira abaixo a lista das dez situações consideradas mais anti-cristãs:

1 – Jerry Brown, governador da Califórnia, sancionou uma lei que força os currículos e livros didáticos de escolas públicas a “celebrar” os homossexuais, os transgêneros e bissexuais.

2 – O presidente Obama declarou junho como o “Mês do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Transgênero” e usou as dependências da Casa Branca para que os homossexuais fizessem sua celebração.

3 – Um estudo bíblico foi encerrado na cidade de San Juan Capistrano, na Califórnia, por autoridades que afirmaram que o grupo precisava de licença porque o estudo bíblico deles representava risco para a saúde e segurança pública.

4 – Uma campanha de ativistas homossexuais fez com que o PayPal, a empresa de transferência de dinheiro online, lançasse uma investigação contra organizações cristãs pró-família, entre as contas investigadas, estava a do ativista cristão brasileiro, Júlio Severo.

5 – Por causa de uma queixa legal feita pela organização esquerdista ACLU, o Tribunal Regional Federal da 9ª Região deu como decisão que o Memorial de Guerra do Monte Soledad em San Diego era inconstitucional. O Memorial era uma cruz gigante.

6 – Na cidade de Kalispell, Montana, ativistas pró-vida foram atacados por uma bomba incendiária durante uma vigília de oração em frente de uma clínica de aborto. Ninguém ficou ferido, mas um policial comentou que os ativistas deveriam esperar esse tipo de reação por suas atividades.

7 – Um professor cristão da Flórida foi suspenso depois que a direção da escola descobriu que ele postou na internet apoio ao casamento tradicional.

8 – Um homem cristão de Minnesota foi demitido de seu emprego porque uma de suas colegas de trabalho esteve num estudo bíblico conduzido por sua esposa.

9 – Na cidade de Franklin, Massachusetts, um manifestante foi surrado pela polícia por distribuir pacificamente materiais pró-vida. A polícia o acusou de conspirar para colocar bombas.

10 – Por duas vezes, a rede de televisão NBC removeu as palavras “sob Deus” do Juramento de Lealdade à bandeira americana.

 

 

 

Jean Wyllys defende punição a igrejas que pregam cura homossexual. Malafaia responde: “intolerante”

 
Jean Wyllys defende punição a igrejas que pregam cura homossexual. Malafaia responde: “intolerante”

 

O deputado federal Jean Wyllys foi entrevistado pelo programa “Poder e Política Entrevista”, e falou sobre os temas abordados por ele em seu mandato.

Na entrevista, Jean falou que o projeto que criminaliza a homofobia foi desfigurado pela relatora, Senadora Marta Suplicy, e que do jeito que está, “não agrada à Frente Parlamentar LGBT, nem agrada a setores do movimento LGBT. Da maneira como esse substitutivo foi apresentado… E o próprio texto cria um novo tipo penal e reduz a homofobia a uma mera questão de agressão e assassinatos”.

Questionado sobre o aspecto religioso do Projeto de Lei 122, Wyllys afirmou que a Constituição garante a liberdade de culto e crença, mas discorda que pastores possam falar contra a homossexualidade em programas de rádio e tv: “Eu acho que as religiões, elas têm liberdade para propagar da maneira que elas melhor escolheram, definiram, os seus valores. A sua concepção de vida boa. Isso é uma coisa garantida na Constituição e que a gente tem que defender. As religiões são livres para isso. E os pastores são livres para dizer no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado, já que eles assim o entendem. Entretanto, eu não acho que os pastores que estão ali explorando uma concessão pública de rádio e TV tenham que aproveitar esses espaços para demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual”, reclamou Wyllys.

Jean Wyllys afirmou entender que mesmo com o direito ao culto e à opinião, o homossexualismo não deve ser tratado pelos cristãos como pecado mortal: “Se incitarem a violência, se justificarem as violências todas praticadas no país contra homossexuais por meio de um entendimento que a homossexualidade é uma degeneração, para usar a palavra que eles costumam usar, que é uma abominação, que é uma degeneração, que a homossexualidade é uma doença, que a homossexualidade é um pecado grave e mortal, aí sim eu acho que isso tem que ser enfrentado. E tem que ter uma lei que preveja esse tipo de crime”.

Pregando punição a esse tipo de prática das igrejas, Jean afirmou que a lei deve coibir as iniciativas das igrejas de prestar assistência a homossexuais: “Sabe o que é inaceitável? São as igrejas, por exemplo, financiarem programas de recuperação e de cura de homossexualidade. E o pastor promover esse tipo de serviço nos seus cultos”.

O deputado explicou ainda que os motivos de ter se filiado ao PSOL foram as heranças do cristianismo aprendido enquanto frequentado a pastoral da Igreja Católica: “eu vi que eu tinha muito mais identificação ideológica e programática com o PSOL, que é um partido socialista. E de alguma maneira os valores que eu herdei do cristianismo, os valores cristãos que eu herdei do período em que estive na pastoral, de um cristianismo perdido, infelizmente, esses valores, essa ética está muito mais próxima da ética socialista, de justiça social e não há socialismo sem a ideia de liberdade”.

Sobre a entrevista de Jean Wyllys, o pastor Silas Malafaia comentou afirmando que o deputado Jean Wyllys pretende amordaçar os cristãos. “(Ele) quer nos calar a qualquer custo. Não suporta a crítica ao comportamento homossexual! Quer rasgar o art. 5 da constituição. A mentira que ele diz: que os pastores promovem estes tipos de serviços nos seus cultos em dizer: ‘vocês homossexuais, venham para os nossos programas de terapia e de cura de homossexualidade’. Mentiroso de marca maior. Os pastores pregam a libertação de qualquer tipo de pecado. São os próprios homossexuais que pedem ajuda para serem libertos”, afirmou Malafaia, segundo informações do site Verdade Gospel.

Malafaia voltou a afirmar que no ponto de vista dele, os ativistas homossexuais são o grupo mais intolerante atualmente: “Como tenho dito repetidas vezes: o grupo social mais intolerante da pós modernidade são os grupos homossexuais, que querem calar e criminalizar a opinião. É só ler o famigerado PLC 122 que ele defende, para confirmar todas as minhas palavras”.

 

 

 

Silas Malafaia, R.R. Soares e Valdemiro Santiago recebem Medalha do Mérito Legislativo

 

 Silas Malafaia, R.R. Soares e Valdemiro Santiago recebem Medalha do Mérito Legislativo

 

A Câmara dos deputados realizou na última quinta feira (30) a cerimonia de entrega da Medalha do Mérito Legislativo a diversas personalidades públicas, entre elas os pastores Silas Malafaia, R.R. Soares e Valdemiro Santiago.

A Medalha do Mérito Legislativo é um honraria, criada em 1983, com a qual a Câmara contempla anualmente personalidades que tiveram trabalhos relevantes e que são indicados por líderes partidários e membros da Mesa Diretora.O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), fez uma declaração elogiando o parlamentar que indicou Malafaia como homenageado: “Entre outras importantes personalidades agraciadas, destaco o Pastor Silas Malafaia, grande defensor das causas sociais em nosso País”. Opinião contrária a indicação apresentada pelo deputado Jean Wyllys, Feliciano disse: “Vejo como justa  homenagem, a um homem que diuturnamente tem demonstrado grande conhecimento teológico e enorme coragem ao colocar perante todos, seus conhecimentos”

Entre outras personalidades públicas que receberam a honraria estão magistrados como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Aires Brito, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Gilberto Câmara.

Segundo a Agência Câmara o presidente da Casa, Marco Maia, afirmou que a medalha representa o agradecimento da Câmara dos Deputados pelo trabalho ético e a responsabilidade cívica dos agraciados.

 

 

Após alterações solicitadas pela bancada evangélica, Lei da Palmada é aprovada na Câmara

 

 Após alterações solicitadas pela bancada evangélica, Lei da Palmada é aprovada na Câmara

Após o adiamento forçado pela bancada evangélica, a “Lei da Palmada” foi aprovada ontem na Câmara dos Deputados, em Brasília. Os deputados da Frente Parlamentar Evangélica queriam fazer alterações mais profundas na lei, porém o governo federal se negou a fazer grandes alterações.

Segundo a relatora do projeto de lei, deputada Teresa Surita, a bancada evangélica contribuiu para o aperfeiçoamento do projeto: “Em nenhum momento a bancada evangélica atrapalhou. Ela contribuiu para o aprimoramento do texto”, afirmou ao jornal “O Estado de S. Paulo”.

A deputada ficou responsável pela negociação com o líder da bancada evangélica, deputado João Campos. Os deputados evangélicos pediam que o termo “castigo corporal” fosse substituído por “violência física”, porém o governo só aceito mudar o termo para “castigo físico”.

Segundo a ministra-chefe da secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o acordo com os evangélicos foi importantíssimo: “Com essa aprovação por unanimidade pela Comissão Especial que analisava a matéria, o Brasil dá um importante passo para afirmação dos direitos da criança e do adolescente contra todos os tipos de violência”.

 

 

 

Silas Malafaia afirma que Lei da Palmada é “palhaçada de deputado que não tem o que fazer” e promete campanha contra

 

 Silas Malafaia afirma que Lei da Palmada é “palhaçada de deputado que não tem o que fazer” e promete campanha contra

Citando princípios bíblicos, o pastor Silas Malafaia criticou veementemente a aprovação da Lei da Palmada na Câmara dos Deputados, e afirmou que quando a lei for votada no Senado, fará uma campanha para que ela não seja aprovada.

Para Malafaia, “essa lei da palmada ė mais uma palhaçada de deputado que não tem o que fazer e não entende nada de educação de filho”. A polêmica declaração foi feita através do Twitter, onde Malafaia acrescentou: “Quantos de nós já levamos uma boa chinelada, e nem por isso morremos, pelo contrário aprendemos a respeitar limites. O que estamos vendo ė uma geração indisciplinada que não respeita ninguém, e ainda querem piorar as coisas. Isto está me cheirando a ideologia de governo. Querem se intrometer e determinar sobre a educação de nossos filhos. Não aceitamos!”

A Lei da Palmada é polêmica por permitir interferência do Estado no pátrio poder, ou poder paternal. Ela foi aprovada na última semana após acordo da relatora do projeto com a bancada evangélica, que cobrava alterações no texto da lei. As alterações pretendidas inicialmente pela bancada evangélica não foram conseguidas, mas ainda assim houveram alterações, que forçaram a troca de termos. A principal alteração foi a troca do termo “castigo corporal” por “castigo físico”.

Silas Malafaia prometeu fazer barulho contra a Lei da Palmada, usando também seu programa de televisão: “No meu programa de tv Sábado 24 de Dezembro vou ‘descer o bambu’ nesta lei da palmada. Quando o assunto entrar em pauta no Senado, faremos uma campanha para impedir a aprovação dessa lei”.

 

Marco Feliciano vota contra projeto de lei que estende pensão a companheiro homossexual

 

 Marco Feliciano vota contra projeto de lei que estende pensão a companheiro homossexual

Na Comissão de Seguridade Social e Família, o pastor e deputado federal Marco Feliciano se posicionou contrário ao projeto de lei que permite aos servidores públicos incluírem como dependente seus companheiros homossexuais.

Argumentando que se aprovado, o projeto 6297/2005 discriminaria os heterossexuais, Feliciano afirmou que “não há na justificação do PL ou no relatório apresentado uma justificativa baseada em atributos, méritos ou carência identificável nos homossexuais para justificar a concessão do benefício”, segundo informações do site Mix Brasil.

Feliciano afirmou ainda que essa “discriminação” aconteceria porque existem outras formas de união estável afetiva que não seriam contempladas pelo projeto de lei: “É exatamente o argumento principal, recorrente e superficialmente evocado de que não se pode haver discriminação, que nos faz recomendar e esperar a não aprovação do presente projeto de lei na forma como se encontra, pois, de modo diverso, haveria discriminação inconteste contra todos os que mantêm união de afeto com as características da União Estável, mas que não são homossexuais”.

Leia abaixo na íntegra, o argumento de voto do deputado pastor Marco Feliciano:

A proposição pretende conceder a pessoas homossexuais que mantém relacionamento com segurados do Regime Geral de Previdência Social e do serviço público da União, o estado de serem consideradas presumidamente dependentes para permitir-lhes o recebimento de pensão por morte de segurado da previdência social. Deve-se realizar análise do mérito e da justificativa para que determinada categoria profissional ou grupo homogêneo venha a usufruir de benefícios previdenciários, tendo-se em mente seus impactos no déficit da previdência social. Não há na justificação do PL ou no relatório apresentado uma justificativa baseada em atributos, méritos ou carência identificável nos homossexuais para justificar a concessão do benefício.Cumpre relembrar que é a família, que é constituída pelo pai, a mãe e, presumivelmente, filhos, que serve de base da sociedade, segundo o art. 226 da Constituição Federal: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. Na realidade, busca-se uma suposta igualdade com o casal que constitui família e alardeia-se que haveria discriminação. Salienta-se que há atributos, características e exercício de um “papel social” que não identificáveis igualmente nas relações entre heterossexuais que constituem família e relacionamentos homossexuais, justificando tratamento diferenciado. Assim considerando, se houver extensão do especial direito protetivo do Estado à família, no caso em tela a pensão por morte, somente para os homossexuais, haveria uma discriminação contra os demais que mantém união estável de afeto, como irmãs ou irmãos solteiros que vivem juntos, pai viúvo com filha celibatária, bem como quaisquer outras formas de união afetiva e duradoura que se possam caracterizar. Assim sendo, é exatamente o argumento principal, recorrente e superficialmente evocado de que não se pode haver discriminação, que nos faz recomendar e esperar a não aprovação do presente projeto de lei na forma como se encontra, pois, de modo diverso, haveria discriminação inconteste contra todos os que mantêm união de afeto com as características da União Estável, mas que não são homossexuais. Em verdade, o Poder Executivo, sem lei, estendeu o direito de pensão a pessoas do mesmo sexo por meio da Portaria Nº 513, de 9 de dezembro de 2010, afirmando que “os dispositivos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que tratam de dependentes para fins previdenciários devem ser interpretados de forma a abranger a união estável entre pessoas do mesmo sexo”. Apesar disso, não se fala em homossexuais, sendo que, desse modo, e com os argumentos do parecer da AGU que funda a portaria, também o convívio de pessoas do mesmo sexo ou de sexos diferentes, ligadas por meros laços afetivos, sem conotação sexual, caberão ser reconhecidos como entidade familiar, já que assim é literalmente afirmado pela AGU: “TAMBÉM O CONVÍVIO DE PESSOAS DO MESMO SEXO OU DE SEXOS DIFERENTES, LIGADAS POR LAÇOS AFETIVOS, SEM CONOTAÇÃO SEXUAL, CABE SER RECONHECIDO COMO ENTIDADE FAMILIAR” (Parecer da AGU, N° 38/2009/DENOR/CGU/AGU) Assim sendo, não poderíamos aqui aprovar uma lei apenas para os homossexuais, sob pena de aqui se instituir uma discriminação inconteste contra as demais formas de relacionamento de afeto. Ao contrário, se rejeitássemos o projeto, nenhuma discriminação se caracterizaria. Na realidade, sabe-se que historicamente o direito à pensão surge apenas para se garantir a manutenção da família que garante a geração, criação e dedicação a filhos, para que estes possam se tornar cidadãos produtivos, perpetuando a sociedade. Apesar disso, concedendo-se o direito às relações de mero afeto, nenhuma de suas formas pode ficar preterida. Assim sendo, apresento voto em separado pela aprovação do Projeto de Lei n.º 6.297, de 2005, na forma de substitutivo que se apresenta, no qual troca-se o termo “homossexual” por “em união de afeto”, de modo a se evitar início de uma real discriminação na sociedade brasileira.Sala da Comissão, em 07 de dezembro de 2011.

Deputado Pastor Marco Feliciano

 

 

Nenhum político evangélico brasileiro está entre os melhores do ano em premiação especializada

 

 Nenhum político evangélico brasileiro está entre os melhores do ano em premiação especializada

Um dos mais famosos sites brasileiros especializados em política realizou mais uma vez o “Prêmio Congresso em Foco” que elege os melhores e mais atuantes deputados e senadores do Brasil. Na edição de 2011 nenhum deputado da Frente Parlamentar Evangélica (também conhecida como a Bancada Evangélica) foi sequer indicado em alguma das oito categorias do prêmio.

O Prêmio Congresso em Foco possui duas fases de eleição, na primeira cerca de 267 jornalistas especializados em política de diversos veículos de comunicação votaram e elegeram os indicados de cada categoria. Entre os veículos participantes estavam agências famosas e diversas como UOL, Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Carta Capital, IstoÉ, Band, SBT, Terra, Veja, Record e até mesmo os profissionais oficiais do Senado (Agência Senado), Câmara dos Deputados (Agência Câmara) e os que fazem o programa a Voz do Brasil. Veja a lista completa aqui.

Na segunda fase os eleitores votaram pela internet elegendo os melhores de 2011. As categorias foram: “Melhores Senadores”; “Melhores Deputados”; “Parlamentar do Futuro” para políticos eleitos com menos de 45 anos e com boa atuação este ano; “Defesa da Democracia e Cidadania”; “Defesa dos Direitos do Consumidor”; “Defesa dos Municípios” para os maiores defensores das cidades brasileiras e interesses municipais; e “Defesa da segurança jurídica e da qualidade de vida”. Também foram entregues prêmios especiais para o político mais votado pelos especialistas e para o que mais se dedicou a saúde.

Nenhum político evangélico figura na lista dos ganhadores e nem na dos indicados, em contrapartida o deputado gay Jean Wyllys ficou em segundo lugar nas categorias “Melhores Deputados” e “Parlamentar do Futuro” por sua atuação como deputado federal. Você pode ver a lista de ganhadores completa aqui.

O Gospel+ procurou a Frente Parlamentar Evangélica para comentar a publicação, mas a mesma não disponibiliza de um assessoria de imprensa. O deputado João Campos, presidente da Bancada Evangélica, também foi procurado para comentar a falta de políticos evangélicos na lista dos melhores de 2011, mas até o fechamento desta matéria nem ele e nem sua assessoria de imprensa haviam respondidos as nossas várias tentativas de contato.

 

 

Senador Magno Malta conduz oração no Palácio do Planalto pela recuperação de Lula

 

Senador Magno Malta conduz oração no Palácio do Planalto pela recuperação de Lula

Segundo o jornalista Lauro Jardim, da Coluna Radar Online da Revista Veja, líderes partidários que estavam no Palácio do Planalto ontem, 07/10, fizeram um momento de oração a convite do Senador evangélico Magno Malta, em favor da recuperação do ex-presidente Lula. A Presidente Dilma Rousseff estava presente na reunião e participou da oração do Pai Nosso.

Desconsiderando os ideais políticos, Magno Malta, que discorda da postura de Dilma em relação à divisão dos lucros obtidos com a venda do petróleo, estava reunido com os parlamentares da base de apoio à Presidente e propôs que fosse feita a oração para que Lula se recupere o mais rapidamente possível.

Recentemente o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, que é médico, afirmou que as orações e a fé do povo brasileiro podem ajudar Lula a se recuperar do câncer na laringe.

 

 

Tribunal Regional Eleitoral cassa mandato da Deputada Federal e Missionária Antônia Câmara

 
Tribunal Regional Eleitoral cassa mandato da Deputada Federal e Missionária Antônia Câmara

A Missionária da Assembleia de Deus e Deputada Federal Antônia Lucia Câmara (PSC-AC) teve o mandato cassado na última quinta-feira, 10/11. A ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) teve a sentença divulgada pelos juízes do Tribunal Regional Eleitoral, que determinaram a anulação do mandato.

O processo se refere à apreensão de dinheiro enviado pelo esposo de Antônia, o também Deputado Federal Silas Câmara (PSC-AM), para a campanha eleitoral da Missionária no Estado do Acre, em uma caixa de papelão. O Juiz Federal Marcelo Bassetto afirmou em seu relatório da Ação de Investigação Judicial Eleitoral que os R$ 472 mil apreendidos pela Polícia Federal não tinham origem declarada.

A Deputada ainda pode apresentar recurso, para reverter a cassação do mandato que, caso seja mantida, dará a vaga de Antônia Câmara para a suplente, Solange Pascoal (PMN), segundo informações do jornalista Altino Machado, do Blog Amazônia. Solange é prima do ex-deputado Hildebrando Pascoal, que ficou conhecido nacionalmente pelo caso da motosserra.

Silas Câmara, foi eleito para o mandato pelo Estado do Amazonas, numa manobra para driblar a legislação eleitoral, que não permite que um casal dispute uma eleição para o mesmo cargo eletivo pelo mesmo estado. Ele é réu em um processo que corre em segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal há dez anos, e em 2009, foi acusado de falsidade ideológica por uso de um RG falso em procurações emitidas para alterações de contratos sociais de uma empresa em que ele era sócio. Caso seja condenado, Silas Câmara poderá pegar pena de até cinco anos de prisão e perderá o mandato.

 

 

Pastor Marco Feliciano entende que o país precisa de reforma política: “A corrupção fere diretamente a família brasileira”

 
Pastor Marco Feliciano entende que o país precisa de reforma política: “A corrupção fere diretamente a família brasileira”

Falando sobre os casos de corrupção no governo da Presidente Dilma Rousseff, o Pastor e Deputado Federal Marco Feliciano comentou os afastamentos de ministros e a falta de manifestações do povo, que assiste uma queda de Ministro a cada 50 dias no atual mandato: “A corrupção fere diretamente a família brasileira”.

Feliciano afirma em entrevista ao site O Verbo que “enquanto não houver uma reforma política, que moralize as campanhas políticas, a corrupção estará presente sempre no cenário político nacional”.

Para Feliciano, os políticos se acostumaram com a negociação de cargos de confiança: “Legislativo e Executivo se acostumaram com isso. Então mais uma vez pergunto, por que a mídia insiste e a Presidente age? Quanto o governo federal investe nestas mídias? Descubra e responda a si mesmo…” lançando dúvidas sobre a real motivação da “faxina” promovida pela Presidente Dilma.

Questionado sobre a falta de grandes manifestações populares contra a corrupção, o Pastor afirmou que quando essas manifestações ocorrem, o povo consegue provocar grandes mudanças. “Ajuda muito. A opinião popular sempre terá uma influencia gigante em questões políticas, por que na verdade, quando falamos que o brasil é regido por 3 poderes (executivo, legislativo e judiciário), nos esquecemos o quarto poder é o maior de todos: o poder soberano do povo, pois é o povo que comanda o regime democrático com seus votos”.

Revelando o que a seu ver, foi a principal motivação para a troca dos ministros, Feliciano afirma que ainda acredita na condenação dos envolvidos nos escândalos: “Nossa justiça é lenta, acredito eu que o intento já foi alcançado, ou seja, quem tinha interesse no cargo do ministério atingido já se beneficiou, mas a esperança é a última que morre né? Vamos crer”.

 

 

Deputado gay Jean Wyllys ataca lei que beneficia igrejas cristãs e critica emissão de passaporte diplomático a líderes de religiosos

 

 

Deputado gay Jean Wyllys ataca lei que beneficia igrejas cristãs e critica emissão de passaporte diplomático a líderes de religiosos

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), primeiro parlamentar homossexual assumido do Brasil, critica emissão de passaportes diplomáticos a líderes cristãos e se coloca contra PEC que beneficia associações religiosas.

“A falta de ciência política ou o partidarismo cego embotam a honestidade. Pergunta ao Governo Dilma: cadê o passaporte diplomático de Mãe Stela de Oxóssi? E o do rabino Nilton Bonder?”, reclamou Willys após a notícia de que o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos ao bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça, e alguns bispos da Igreja Católica.

O deputado baseia seu questionamento na premissa da igualdade de direitos para representantes de outros credos, visto que o passaporte diplomático deveria ser destinado exclusivamente a funcionários de Itamaraty e representantes do governo em viagens ao exterior.  Ele lembrou também do processo que tramita na Justiça Federal em São Paulo, no qual Macedo é Réu, acusado de lavagem de dinheiro, outro motivo para que o bispo não recebesse o privilégio diplomático.

Outra crítica do parlamentar é em relação ao Projeto de Emenda Constitucional 99/11, que dá às Associações Religiosas o poder de propor ações de inconstitucionalidade e ações declaratórias de constitucionalidade de leis ou atos normativos.

O projeto de autoria do Deputado João Campos (PSDB-GO) se aprovado, dá a qualquer associação religiosa, poder de propor uma ação no STF considerando, por exemplo, o casamento homoafetivo inconstitucional. Isso, no entendimento dos opositores, fere o princípio de que o Estado é laico e não poderia beneficiar este ou aquele grupo religioso.

Segundo o Jornal do Brasil Wyllys disse que, se aprovada, a lei dará aos grupos cristão o direito de criticar leis favoráveis ao movimento LGBT (movimento este tido como bandeira pelo parlamentar). “Não bastasse à imunidade tributária concedida às associações religiosas cristãs, estas querem, com a PEC, interferir no Poder Judiciário. Caso essa PEC vigore, qualquer ato legislativo em favor de LGBTs, de adeptos da umbanda, espiritismo ou ateísmo será contestado”, afirmou.

Outra afirmação do deputado  é que a bancada evangélica “quer impor um único modelo de religião cristã, que é diversa também, aos que não compartilham de suas filosofias e ideologias. O Governo pouco tem feito para proteger as minorias. Nada o impede que não o faça no futuro, mas o que mostra é que, quando precisam atuar neste campo, precisam da bênção dos caciques políticos evangélicos para se protegerem da “maldição do eleitorado religioso””.

 

 

Vem aí o PLC 666, de Autoria do Deputado Federal Adolf Nero Diocleciano

 

O PANIC (Partido Anticonstitucional dos Numerosos Inimigos do  Cristianismo) pretende apresentar, em breve, o PLC 666 (Projeto de Lei  do Cão, número 666).

O autor do aludido projeto de lei é o conhecido deputado federal  Adolf Nero Diocleciano, que já manifestou o desejo de queimar exemplares  da Bíblia em praça pública. Ele alega que esse livro é altamente  hamartiofóbico, isto é, incentiva o preconceito e a discriminação contra  os pecadores.

Conhecido por sua luta pelos direitos do movimento LABAS (Liga dos  Adoradores da Besta Apocalíptica e Simpatizantes), Diocleciano tem como  meta eliminar toda e qualquer influência do cristianismo no Brasil. Ele  pretende, com o PLC 666, proibir os Cristãos de difundirem passagens da  Bíblia que condenem o pecado.

A nova lei, se aprovada, contemplará punições para diversos crimes,  como a idolatrofobia, a pornofobia, a adulterofobia, a sodomofobia, a  pedofilofobia, a efebofilofobia, a latrofobia, etc. O objetivo é  diminuir a quantidade de mortes e agressões contra determinados tipos de  pecadores. Segundo o DataSodoma e o Ibopedof, o Brasil é campeão de  assassinatos e agressões contra sodomitas, pedófilos e efebófilos.

Pregadores, escritores, articulistas e editores de blog que vierem a  cercear, de alguma forma, o direito dos pecadores de pecar em paz,  sem serem incomodados, em qualquer lugar, serão punidos exemplarmente.  Não se permitirá que, num Estado Democrático de Direito e Laico, alguém  emita qualquer opinião a respeito dos pecados que as pessoas quiserem  cometer...

Desligue agora o modo [ironia]. Haja o que houver, os Cristãos que se  prezam não se calarão, ainda que sejam condenados à morte. E  continuarão pregando o santo Evangelho, que apresenta, não só o amor de  Deus, mas também a sua justiça.

 


 

Pastor Marco Feliciano afirma que quer ser Presidente do Brasil

 

Pastor Marco Feliciano afirma que quer ser Presidente do Brasil

O Pastor e Deputado Federal Marco Feliciano, afirmou durante a Expocristã que sonha ser Presidente da República. Feliciano, que obteve mais de 211 mil votos nas eleições para deputado, é líder do Ministério Tempo de Avivamento e conhecido por suas extravagâncias.

Durante sua campanha para deputado, o Pastor conquistou votos dos evangélicos pentecostais propondo a defesa dos valores cristãos para a sociedade. Após a eleição, chegou a afirmar que não teme ser corrompido pela política. “A corrupção está aliada ao caráter. Uns são corrompíveis, outros não. Medo? Não, posso ter medo daquilo que nunca aceitei, não aceito hoje e não aceitarei amanhã. Vigilância sempre!”, afirmou Feliciano.

O Pastor e Deputado, que também é cantor, se apresentou na Expocristã no Grande Auditório e discursou para os presentes, quando revelou seu maior sonho na política: “quero ser presidente do Brasil. A gente sonha em chegar lá e vamos trabalhar pra isso. Para fazer desse país uma nação mais justa e não envergonhar o nome de Jesus Cristo”.

 

 

 

Rosinha e Anthony Garotinho: casal de políticos evangélicos são condenados e Rosinha perde mandato de prefeita

 

Rosinha e Anthony Garotinho: casal de políticos evangélicos são condenados e Rosinha perde mandato de prefeita

O casal evangélico Anthony Garotinho e Rosinha voltaram a se envolver em problemas com a Justiça. A ex-governadora do Rio de Janeiro e que ocupava o cargo de Prefeita da cidade de Campos (RJ) teve seu mandato cassado nessa quarta-feira, 28/09 pela Justiça Eleitoral. A ação foi movida ela pelo ex-candidato à Prefeitura de Campos, Arnaldo França Vianna e foi baseada na denúncia por abuso de poder econômico na campanha de 2008.

A Justiça ordenou que Rosinha desocupasse o cargo imediatamente, porém a agora ex-prefeita afirmou em um discurso inflamado, feito em cima de um trio elétrico na frente da prefeitura, que não deixaria o cargo. “Só saio presa”, afirmou Rosinha. A manifestação contou com a presença de simpatizantes e servidores públicos que a apóiam. A defesa de Rosinha tem até três dias para recorrer da sentença.

A decisão deixa Rosinha Garotinho inelegível por três anos, porém, Rosinha continua com direito a se candidatar nas próximas eleições, pois a decisão da Justiça é retroativa a 2008. Esta medida atinge também o deputado federal Anthony Garotinho, marido de Rosinha. Em 2010, Garotiinho obteve a maior votação do Estado do RJ e foi eleito com quase 700 mil votos.

Garotinho disse em seu blog que ‘a sentença foi encomenda’ de adversários políticos. O PR, partido que o casal Garotinho é filiado, afirmou em nota assistir ao fato “com perplexidade e apreensão” e afirmou que a decisão da Justiça Eleitoral foi tomada num “nebuloso julgamento”. O irmão de Anthony Garotinho, Nelson Nahim (PR), é Presidente da Câmara Municipal de Campos e recebeu a notificação da Justiça de que deveria assumir a prefeitura da cidade interinamente, mas ele se recusou.

A juíza Gracia Cristina Moreira do Rosário, afirma na sentença que Rosinha e o vice-prefeito, Dr. Chicão foram “beneficiados por propaganda eleitoral irregular veiculada em meio de comunicação do grupo O Diário”, que é controlado por Anthony Garotinho.

Clarissa Garotinho (PR), filha de Rosinha e Deputada Estadual, usou o plenário da Assembleia Legislativa do Rio para manifestar repúdio à decisão da Justiça e atacou o Governador Sérgio Cabral (PMDB) e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Luiz Zveiter. Segundo Clarissa, o governador pressiona Zveiter que por sua vez, se deixa influenciar.

O casal Anthony e Rosinha Garotinho são evangélicos e membros da Igreja Presbiteriana. Anthony Garotinho foi candidato a Presidente da República em 2002, mas não conseguiu ser eleito. Naquele ano, Luís Inácio Lula da Silva venceu as eleições para o cargo.

 

 

Pastor Jabes de Alencar avisa que se Marta Suplicy for candidata, a Assembléia de Deus fará campanha contra

 
 

Pastor Jabes de Alencar avisa que se Marta Suplicy for candidata, a Assembléia de Deus fará campanha contra

A disputa pela prefeitura de São Paulo já começa a acirrar os ânimos e posicionar pastores e líderes. Pastor Jabes de Alencar, da Assembleia de Deus do Bom Retiro, já deu o tom do quadro que irá se desenhar na cidade nos próximos meses. Durante a Expocristã, que terminou em São Paulo no último domingo, o líder disse por duas vezes que se Marta Suplicy, do PT, for candidata, ele fará campanha contra. A medida pessoal, segundo ele deve-se por sua gestão em seu primeiro mandato e pelo fato da senadora ter apoiado criação da PL 122/06.

“É uma medida pessoal. Marta já esteve na prefeitura e não fez uma boa gestão. Sem contar que ela já mostrou que não tem simpatia dos evangélicos. Foi uma das maiores defensoras do PL 122/06. Não faço campanha para ninguém, mas se ela for candidata peço voto contra”, criticou. Marta segundo as pesquisas tem 15% da preferência do eleitorado, mas encontrará uma muralha pela frente. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva quer que Fernando Haddad seja o candidato do partido. Haddad, atual secretário de eduacação, foi um dos grandes defensores da distribuição do Kit Gay nas Escolas do Brasil.

Assim como aconteceu na última eleição à presidência, os evangélicos terão um grande papel na disputa em São Paulo.O quadro que se desenha, com a chegada do católico carismático Gabriel Chalita, que será candidato pelo PMDB, mostra que o apoio deste numeroso grupo será crucial para conquista da cadeira hoje ocupada por Gilberto Kassab.

 

 

Pastor deputado da Assembléia de Deus pode ser condenado a até 12 anos de prisão após denúncia de funcionários públicos

 

Pastor deputado da Assembléia de Deus pode ser condenado a até 12 anos de prisão após denúncia de funcionários públicos

O Ministério Público acusou o deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), de usar funcionários públicos em suas atividades de pastor da Assembleia de Deus. Takayama vai ter de responder ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal), pois a denúncia foi aceita por unanimidade pelo Tribunal.

A acusação formal à Justiça, feita pelo MP relata que Takayama empregou de 1999 a 2003 pelo menos 12 funcionários de seu gabinete em seu estúdio particular de gravações de mensagens. O STF aceitou a denúncia por unanimidade.

O Pastor e Deputado afirma ser inocente e acusou os funcionários de querer aplicar um golpe, pois queriam receber em dobro pelo seu trabalho. Porém o Ministro-Relator, Dias Toffoli, ressalta que a denuncia foi aceita por haverem ações trabalhistas, além do depoimento dos funcionários.

O Pastor Takayama é o autor de um projeto de lei que isenta pastores dos crimes de injuria e difamação. O crime que Takayama está sendo acusado é o de peculato (usar o cargo público para vantagens pessoais), e ele poderá ser condenado de 2 a 12 anos de prisão.

 

 

Lauriete e outros deputados evangélicos são convencidos por Jean Wyllys e retiram projeto de lei que prioriza a família

 

Lauriete e outros deputados evangélicos são convencidos por Jean Wyllys e retiram projeto de lei que prioriza a família

O projeto de lei 733/2011 que dá prioridade à família, feito pelos deputados evangélicos Lauriete, Popó e Marcelo Aguiar foi retirado de votação por eles, depois de serem convencidos pelo Deputado Jean Wyllys (Psol – RJ).

O Deputado Jean Wyllys, ex-BBB, defensor dos direitos dos homossexuais e que comparou os cristãos brasileiros com o atirador da Noruega, afirmou que convenceu os deputados evangélicos a retirarem o projeto de Lei que priorizava a família e proibia o governo de dar preferência a qualquer cidadão, de qualquer raça, religião ou orientação sexual.

A Deputada Lauriete, cantora gospel, afirma em seu site que acredita que com o projeto de lei estaria contribuindo “para um debate mais amplo sobre os caminhos da sociedade brasileira em face da modernidade”, porém não deu declarações sobre os motivos de ter retirado o projeto da pauta de votação.

Jean Willys afirmou que “o projeto de é inconstitucional. A discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero é uma discriminação por motivo de sexo, violando o caput do artigo 5º da Constituição da República”. O projeto poderá voltar à votação na Comissão dos Direitos Humanos e Minorias, porém deverá haver alterações em seu texto para que possa ser levado ao plenário da Câmara.

 

 

Culto no Palácio do Planalto gera polêmica e protestos entre políticos e servidores de Brasília

 

Culto no Palácio do Planalto gera polêmica e protestos entre políticos e servidores de Brasília

O agendamento de um culto em um auditório do Palácio do Planalto está dando o que falar e gerou uma grande confusão entre os servidores ligados à Presidência. Uma mensagem interna foi enviada aos servidores pela Secretaria-Geral, comunicando a realização do “Culto da Glória de Deus”, dia 23/09, entre 12h e 14h no auditório do Anexo I do Palácio.

O texto enviado informa que “serão compartilhados a palavra de Deus e orações pelo nosso país e governantes”. A repercussão, imediata, levantou defensores do culto, que argumentam com base no direito constitucional de livre pensamento, e também contrários à realização de eventos religiosos em prédios públicos, pois segundo a Constituição Brasileira, o Estado é laico.

Como a confusão já estava armada, a Secretaria-Geral enviou outro comunicado lembrando os servidores que é proibido o uso da rede interna para envio de mensagens sobre raça, orientação sexual, religião e convicção política.

Como a segunda mensagem não continha nenhuma informação a respeito do culto, por hora o evento continua confirmado para a mesma data e local. A Presidente Dilma Rousseff não se manifestou a respeito e também não confirmou presença no culto.

 

 

 

 

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"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura."

 

 

 

 

 

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