“Mais bem-aventurado é dar que receber” At 20.35
Andar com Deus significa viver em santidade. Separar-se, viver em conformidade com a Palavra, e não, de acordo com nossos desejos e achismos denota uma compreensão clara do que o Senhor requer de nós.
Santidade é a explicitação do nosso amor ao Senhor. Jesus nos ensinou: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14.21). Veja que amar implica obedecer aos mandamentos, assim, os que vivem na prática do pecado estão declarando que amam mais a transitoriedade dos prazeres pecaminosos do que a vontade soberana de Deus.
Logo, o motivo essencial de seguirmos e obedecermos a Deus é o amor. Somos abençoados por Deus porque Ele nos ama. Ajudar o semelhante ganha significado quando a motivação é o amor. O amor é razão pela qual somos abençoados e abençoamos.
O que me surpreende é ver cristãos que de fato não vivem em santidade… tampouco se esforçam para isso, o que denota um “amor” superficial a Deus. Até mesmo olhando por uma ótica mais pragmática precisamos raciocinar: Deus é justo e perfeito, assim, as bênçãos que recebemos dele nasce do Seu amor, ou seja, a explicitação de Sua graça, bem como a coerência do que é certo. Em outras palavras, ser abençoado permeia viver de acordo com seus mandamentos, aquilo que foi estabelecido.
Se Deus explicitou suas ordenanças, então, viver em conformidade com elas significa receber as benesses divinas; o contrário também é verdadeiro, sofreremos punições e maldições em decorrência da quebra dos mandamentos.
Quando lemos Deuteronômio 28 compreendemos bem esta relação da retidão divina: bênçãos fruto da obediência e maldições em decorrência da desobediência, verdade esta que permanece nos dias de hoje.
Lembre-se: devemos obedecer ao Senhor por amá-lo. Mas precisamos crer também que santidade produz a glória divina e bênçãos celestiais.
Deus tem prazer em abençoar. O Senhor ama nos ajudar. O Bom Pastor anseia nos levar a pastos verdejantes. Se Jesus ensinou que melhor é dar do que receber, então, Ele próprio tem mais prazer em dar.
Não viver em retidão com a Palavra, além de um ato de desamor ao Senhor, é também a convicção da descrença. Isto porque se temos fé que Deus nos abençoará por que rejeitamos seus estatutos? Por que muitos preferem comer lentilhas em detrimento às bênçãos do Senhor? Por que cristãos querem usufruir a transitoriedade do pecado? Por que não esperam no Senhor? Deus faz infinitamente mais do que pensamos ou imaginamos!
Deus multiplica, prospera, cura, liberta, ensina, honra e abençoa os que vivem em santidade. Por que, então, viver num estado pecaminoso? Por que não lutar com todas as forças contra o pecado? Amor, obediência e bênçãos são verdades essenciais do Cristianismo.
Pr. Hélder Rodrigues
“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora,
que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. Pv 4.18
O crescimento de modo geral nos fascina! Acompanhar o desabrochar de uma rosa, o desenvolvimento de um bebê, o despontar da fé daqueles outrora incrédulos, tudo isso nos leva a compreender o propósito divino:
“E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. Gênesis 1.28
O Todo-Poderoso deu ao ser humano a primazia sobre toda a criação. Os imperativos “sede”, “multiplicai”, “enchei”, “sujeitai”, “dominai” nos reporta não só a responsabilidade delegada, mas, sobretudo, o amor e a missão que Deus doou graciosamente a nós: crescermos e multiplicarmos.
O crescimento ordenado sob a régia verdade da ética e do amor glorifica o nome de Deus!
O Senhor é o Deus da multiplicação. Foi assim com a viúva de Sarepta, por crer na palavra do profeta, teve sua farinha e seu azeite perenes até terminar a seca (1 Reis 17.14). O mesmo aconteceu com a viúva do profeta que teve a multiplicação do azeite nas vasilhas (2 Reis 4.5). Ou então a multiplicação dos dois peixinhos e cinco pães que alimentaram fartamente uma multidão de cinco mil homens (João 6).
Tudo isto demonstra que do pouco o Senhor faz muito. A escassez que às vezes nos assola revela um propósito maior: o Senhor é o Deus da provisão. Não são nossos recursos ou talentos que geram o nosso sustento, mas o próprio Deus.
A Bíblia faz questão de enfatizar o desenvolvimento do menino Jesus: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2.52).
As Sagradas Escrituras revelam que a Palavra de Deus, quando cai num coração fértil, frutifica a semente de cem por um (Marcos 4.20).
Deus criou no nosso DNA espiritual um desejo de adorá-lo cada vez mais, servi-lo e buscar a santidade. Isto é uma realidade discernida apenas aos nascidos de novo. Assim, o Espírito Santo sempre nos impulsiona à justiça, à paz, ao amor e a tudo aquilo que é puro e verdadeiro.
O crescimento espiritual é algo natural, mas para que isto aconteça não podemos deixar que a nossa carnalidade nem as tentações do mundo limitem o desenvolvimento da nossa fé.
As pessoas almejam crescer em sua profissão, melhorar sua saúde, finanças etc, o que é inerente à natureza humana. O problema consiste quando desejamos qualquer tipo de crescimento acima do espiritual. Nossas prioridades de fato revelam a essência do nosso coração. Assim, não podemos desejar desenvolver nenhuma área de nossa vida em detrimento das questões do Reino. Esta falta de foco é pecado!
Esta semana fui surpreendido de uma forma muito graciosa ouvindo meu filho… Seus comentários me deixaram tão feliz! Pensei: meu filho, como cresceu! Deus, no seu alto e sublime trono, quando olha para você pode dizer o mesmo? “Meu filho, como cresceu!”
Pr. Hélder Rodrigues
Jesus foi concebido no ventre de Maria porque era homem
Foi gerado pelo Espírito Santo porque é Deus
Nasceu numa manjedoura porque era homem
Foi contemplado por anjos porque é Deus
Foi batizado porque era homem
Uma voz dos céus bradou porque é Deus
Foi tentado em todas as coisas porque era homem
Não cometeu nenhum pecado porque é Deus
Submeteu-se a todas as Leis porque era homem
Cumpriu cabalmente todas elas porque é Deus
Teve fome porque era homem
Multiplicou os pães e peixes porque é Deus
Retirava-se para fazer orações porque era homem
Todos que se achegavam a Ele voltavam impactados porque é Deus
Dormiu no barco porque era homem
Repreendeu a tempestade porque é Deus
Chorou diante da morte de Lázaro porque era homem
Reviveu seu amigo porque é Deus
Angustiou-se sobre maneira no Getsêmani porque era homem
Enfrentou a cruz porque é Deus
Submeteu-se a Pilatos porque era homem
Recebeu a sentença do pecado para nos salvar porque é Deus
Morreu na cruz porque era homem
Ressuscitou porque é Deus!
Diante das tribulações Jesus compreende nossa situação porque foi homem.
É poderoso para resolver os nossos problemas porque é Deus.
Pr. Hélder Rodrigues
“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro,
ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6.24).
Ou você serve a Deus ou se torna alvo da servidão a Mamom. Jesus radicaliza porque em nosso coração só tem lugar para devoção a um Deus: “Ninguém pode servir a dois senhores”.
Este texto nos ensina o que o dinheiro representa na vida das pessoas. Não se trata apenas de um instrumento de troca, de escambo. Não é um artifício impessoal de estabelecer relações comerciais. É sim, indubitavelmente, uma potestade que tem vida própria. Jesus coloca numa balança de um lado servir a Deus de outro o Dinheiro. A palavra está escrita em maiúscula “Dinheiro” pois vem do grego Mamom, o deus do dinheiro.
Os cristãos compreendem facilmente o espírito maligno da prostituição que paira sobre aqueles que vivem num estado pecaminoso na área sexual. A relação é a mesma para os avarentos e cobiçosos, os quais vivem sob a rédea de Mamom. Mas, neste caso, há um agravante, tornando muito mais difícil o diagnóstico: as pessoas raramente reconhecem que são avarentas.
Avareza na bíblia significa idolatria (Ef 5.5). Não é por outro motivo que Jesus exorta não ser possível servir ao Senhor e ao Dinheiro. Do contrário, haveria a quebra do primeiro mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas.
O dinheiro tem muitas características da divindade (potestade), segundo Richard J. Foster:
Ele pode se tornar um ídolo, e, consequentemente, exigir e levar a pessoa a rejeitar valores basilares como amar a Deus de todo coração, família, ética, moral, saúde… Assim, “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1Tm 6.10). Não é o dinheiro que produz todos os males, mas o apego exacerbado a ele, o qual leva a pessoa a perder a noção dos limites, fazendo qualquer coisa para obter mais dinheiro. É a máxima do “tudo por dinheiro”.
Esta degradação aumenta à medida que a devoção ao dinheiro é intensificada. O vendedor mente para fazer um bom negócio. O empresário suborna para ganhar uma concorrência. O trabalhador acaba com sua saúde em nome do sucesso. O marido perde seu casamento para ganhar mais e mais… É precisamente nisto que reside o aspecto sedutor do dinheiro: quanto mais deslumbrado por ele mais os limites serão quebrados.
Por outro lado, o dinheiro pode ser uma bênção desde que, e somente se, o Senhor Jesus for o Rei do nosso coração. Não viveremos para prosperar, mas prosperaremos à medida que buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua justiça.
Pr. Hélder Rodrigues
SALMO 23, O SALMO DO DEUS QUE CUIDA DE NÓS!
"O Senhor é meu Pastor,”
(Isso a é certeza, é ter convicção de ser cuidado por Deus, por que Ele declarou que Ele é o bom pastor, Ele mesmo disse: O bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Ele se doou em vida e entregou sua vida como resgate por muitos, não existe amor maior do que alguém que abre mão de tudo, da sua glória, da sua majestade, por que Ele já era Deus, Ele não dependia de nada nem ninguém para ser Deus, tudo foi por amo, porque Ele nos amor primeiro.
"Nada me faltará.”
(isso é provisão, é o sustento de cada dia, Ele mesmo nos disse que supre nossas necessidades. em Filipenses 4:19, e que jamais o justo mendigaria o pão em Salmos 37:25.
Mas alguns esquecem que Deus além de bondoso, misericordioso e supridor, Ele também é justo, porque existem pessoas que são ótimos pedintes, em suas orações, e se esquecem de louvar, glorificar e engrandecer a Deus, por fomos criados para louvor da sua glória. Devemos louva e adorar em todo tempo como diz em Provérbios 20:4
“Ele me faz repousar em pastos verdejantes,”
(isso é serenidade, é qualidade de vida, paz), a paz que só há em Cristo Jesus que nada nem ninguém no mundo podem dar.
“Leva-me para junto das águas de descanso,”
(isso é fé, tranqüilidade de espírito). A confirmação de que Ele sacia toda sua cede, não só do corpo como as alma, como ele disse a mulher samaritana João 4:13-14 , diferente da passagem da parábola do rico e lazaro.
“Restaura minha alma.”
(isso é saúde, é paz interior) salvação pois estávamos mortos em delitos e pecados.
“Guia-me nas veredas da Justiça”
(isso é direção, é luz no caminho) nos mostra o caminho da justiça pois Ele mesmo disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida em João 14:6
“Por amor do seu nome.”
(isso é propósito, é condição para viver) Porque Ele zela para que a sua palavra se cumpra como Ele prometeu a sua “Igreja”, Ele é um noivo FIEL.
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,”
(inclui todos os tipos de morte como a espiritual, quando somos acometidos de males como: depressão, desânimo, desespero e desesperança. quando uma pessoa chega a esse estado é como esta a beira da morte, sem esperança, sem a nossa esperança, porque onde reina o espírito de medo, não pode haver a presença do espírito santo de Deus, por Ele lança fora todo medo como fala em: I João 4:18. Por isso devemos estar firmados no verdadeiro amor, o amor de Deus, pois Ele é amor!
“Não temerei nenhum mal”
(isso é proteção, é confiança no Pai) atitude de quem tem a presença de Deus em sua vida,tem espírito de ousadia não de covardia.
“Porque Tu estás comigo.”
(isso é fidelidade, é certeza da sua presença)
“O teu bordão e o teu cajado me consolam.”
(isso é disciplina: Ele nos consola dos erros que cometemos e nos corrige com amor) Ele disse que Hebreus 12:6.
“Preparas-me uma mesa na presença de meus adversários,”
(isso é esperança, é certeza da justiça de Deus)
“Unges-me a cabeça com óleo”
(isso é consagração, é unção diária) cobertura de Deus, proteção
“E meu cálice Transbordará. "
(isso é abundância, é graça contínua) no cálice se coloca vinho, vinho alegria, isso quer dizer que Ele nos da alegria transbordante.
“ Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida",
(isso é bênção, é misericórdia constante) favor de Deus esta conosco.
“E habitarei na casa do Senhor”
(isso é segurança, quando construímos nossas vidas na rocha, que é Cristo)
“Para todo o sempre.”
(isso é eternidade, é vida com Deus para sempre).
Porque lutamos tanto para nos entregar ao Criador? Porque insistimos em não nos consagrar mais profundamente a Ele?
Ele sempre nos procura. E nós, procuramos por Ele?
A graça e a Paz do nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos.
DC. Pedro Ribeiro (ICEV)
A Essência do Cristianismo
Uma senhora parou seu carro no sinal vermelho. Quando o sinal ficou verde, ela continuou parada. O sinal mudou várias vezes, mas ela continuou esperando. Finalmente, o guarda de trânsito caminhou até o carro e perguntou-lhe educadamente: "Moça, não temos nenhuma cor que a senhora goste?"
Muitos também estão à procura de alguma cor. Alguns seguem o arco-íris em busca do pote de ouro; outros estão empolgados pelas cores da vida noturna; há aqueles que buscam a fama na esperança de encontrar a realização nos aplausos da multidão; alguns buscam satisfação nas profundezas do seu interior e meditam horas a fio; e outros, com boa razão, tentam tudo isso e dizem: "Nenhuma dessas cores me satisfaz."
De fato, só existe um meio de atrair homens e mulheres para uma vida melhor. Jesus disse: "E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim." São João (NT) 12:32.
Não existe maior poder de atração em todo o Universo do que Jesus, o crucificado. Infelizmente, alguns cristãos têm feito a sua vida parecer amarga, cinzenta, triste e incolor. Aqueles que olham para eles, dizem: "Eu já sou infeliz o bastante. Não preciso disso."
A garotinha Márcia e seu vizinho Joel estavam brincando de desenhar no quintal. Ficaram ocupados durante alguns minutos com os lápis de cor quando Márcia olhou para o desenho de Joel.
- Que desenho mais bobo!
- Não é bobo, não.
Em seguida, Joel baixou a voz e perguntou:
- Por que o achou bobo?
- Isso aí não é uma igreja com pessoas orando? -perguntou a Márcia.
- é - respondeu o menino.
- Então por que você desenhou um sorriso em todas as pessoas? Todo mundo sabe que as pessoas são tristes na igreja!
- São mesmo?
- São, sim. Eu ri na igreja do Pedrinho uma vez e gritaram comigo. Acho que Deus não gosta que as pessoas riam na casa dEle. E quando você fala com Ele, deve abaixar a cabeça e ficar muito triste.
Sem dúvida, muitas pessoas têm a noção de que Deus não quer que você sorria; que a felicidade é totalmente proibida e que ser um cristão significa estar sentenciado a uma vida de muita tristeza. Por outro lado, nem todos os cristãos representam mal seu Senhor.
O professor Josh McDowell nos diz que, em sua juventude, resistiu durante anos aos apelos do Senhor. Mas uma coisa sempre o perturbava: os cristãos que conhecia eram "irritantemente" felizes. Tal felicidade não é sequer sonhada por alguém disposto a desistir assim que as coisas ficam difíceis. O crente pela metade é infeliz. é ele quem acha o caminho difícil e restritivo; o cristão dividido é que tenta escurecer suas cores e turvar sua lealdade na esperança de que ninguém saiba de que lado ele está.
O apóstolo Paulo enumera o fruto do Espírito, as qualidades da verdadeira vida cristã:
"Mas o fruto do espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei." Gálatas (NT) 5:22 e 23.
Todos querem essas qualidades, mas onde encontrá-las? Elas são uma dádiva do Espírito Santo aos cristãos genuínos. Isso quer dizer que um compromisso com Cristo provocará mudanças. A experiência cristã do novo nascimento é de fato genuína quando faz diferença na pessoa e em seu estilo de vida.
O apóstolo São Pedro fez alguns comentários apropriados:
"O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestidos; Mas... no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus." I São Pedro (NT) 3: 3 e 4.
Os diamantes podem ser comprados e vendidos, mas a beleza do caráter, o adorno interior, não tem preço. é com o artificialismo que São Pedro está preocupado. Por que o cristão se tornaria artificial se Deus tem dado tanta beleza natural para cultivar?
A conversão verdadeira, inevitavelmente, transformará o modo da pessoa viver. Não só fará diferença em seu comportamento, mas também fará diferença em sua postura interior. Dificilmente suas escolhas serão as mesmas de antigamente. Ela não norteará sua vida em motivos egoístas mas em um discernimento cristão.
O apóstolo Paulo nos dá um princípio geral bastante útil:
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." Filipenses (NT) 4:8.
Aquilo que você pensa determina a sua ação.
O novo nascimento altera nossa forma de viver. Costumes deturpados darão lugar a hábitos saudáveis, provocando um adequado equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Haverá um novo critério relativo à alimentação, à prática de exercícios, à regularidade no sono. Evitaremos qualquer coisa que ameace destruir a saúde. A verdadeira conversão levará a significativas mudanças. O amor se reflete na prática, na ação. Tudo o que é feito com amor não é um peso. Deus não nos pedirá para desistirmos de nada que nos faça bem.
Adoramos um Deus exuberante no uso de cores e desenhos. Veja o pôr-do-sol. é original cada tarde. Observe os pássaros com as cores brilhando à luz do Sol. Note as árvores com suas folhas balançando e enfeitando os campos.
Sem dúvida, o Criador ama a cor e o brilho, a textura e o desenho. Não temos nada a temer. é Ele quem dá vida a toda a criação. Ele espalha cores por todas as estações do ano. Este é o Deus que adoramos. Ele não tem nenhuma cor que você goste?
Ele nunca lhe pede demais. Pede apenas uma pequena parte das riquezas que Ele colocou à sua disposição. O Salvador lhe pedirá que professe sua lealdade publicamente, entrando nas águas e sendo batizado da mesma forma que Ele. Você abriria mão do privilégio de se unir publicamente àquele que morreu por você?
"E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se Lhe abriram os céus, e viu o espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre Ele." São Mateus (NT) 3:16. Jesus saiu das águas com as roupas respingando e ajoelhou-Se humildemente na margem do Jordão. Então o Deus do Céu quebrou o silêncio de séculos, e falou:
"Este é o Meu Filho amado, em Quem Me comprazo." São Mateus 3:17.
Jesus foi ao rio Jordão para ser batizado. Ele saiu da água; o Seu batismo foi por imersão. Ele não se satisfaria com um pouco de água derramada sobre Ele. Lemos que Filipe batizou o etíope do mesmo modo que Jesus foi batizado. "E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho." Atos 8:36-39.
Note estas palavras: "Eis aqui água", "desceram à água", "saíram da água". Isso é imersão! E o que foi necessário antes desse homem ser batizado? Crer. O que isso nos diz sobre o batismo de bebês? Um bebê pode crer? Uma criança, sim, mas não um bebê. Ele ainda nem sequer sabe quem é Jesus.
"Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte? De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida." Romanos 6:3 e 4.
Pode qualquer método de batismo, a não ser o de imersão, representar adequadamente a morte, o enterro, e a ressurreição do nosso Senhor? Que privilégio estar unido com nosso Senhor numa cerimônia tão significativa! Agora é o melhor momento para você decidir seguir o Senhor nesse rito sagrado.
O apóstolo São João, que vivia mais próximo do Senhor, descreveu os acontecimentos da última noite do Salvador com os discípulos antes da crucificação! Ele deve ter descrito aquelas cenas com detalhes, repetidas vezes, aos primeiros cristãos. Ele contou como Jesus repartiu com eles o pão que representava o Seu corpo que, horas depois, seria partido por nós. Contou também como distribuiu entre eles, o puro suco de uva não fermentado, representando o sangue com o qual Ele compraria o direito de nos perdoar. Os discípulos não tinham entendido muito bem essas coisas naquele momento. Mais tarde, porém, esses símbolos passaram a ter um profundo significado para eles. "Fazei isto em memória de mim", disse Ele. Os primeiros cristãos valorizavam tanto o privilégio do serviço da comunhão que fizeram dela, parte de suas reuniões.
Aconteceu uma coisa memorável nessa noite de quinta-feira que deixou uma cicatriz no coração de João. Ele não podia contá-la com a costumeira facilidade. Era costume o anfitrião prover um criado para lavar a poeira dos pés dos hóspedes. Mas naquela noite de Páscoa ninguém se lembrou de conseguir um criado. De repente, chegou o momento desagradável. Cada um dos discípulos teve a convicção de que deveria realizar a tarefa, mas respondeu em seu íntimo: "Não, eu não! Talvez outro. Eu é que não vou fazer esse serviço humilhante!" E, enquanto eles hesitavam, o próprio Jesus, o Senhor do Céu e da Terra, pegou uma toalha, ajoelhou-Se e começou a lavar os pés deles.
Eles ficaram arrasados pelo sentimento de culpa. Jesus, o Senhor, estava fazendo o que eles deveriam fazer, mas tiveram orgulho demais. Isso deixou uma cicatriz em cada coração.
Jon Dybdahl, escrevendo para a revista Insight, conta como ele e sua esposa chegaram à Tailândia há alguns anos como jovens missionários. Uma das primeiras coisas que Jon aprendeu relacionava-se com a etiqueta em relação aos pés. Na Tailândia, não se balança os pés nem se aponta para nada com os pés. Seu hábito de cruzar as pernas com o sapato tamanho 42 balançando no espaço, foi considerado terrivelmente rude. Ele percebeu o quanto a sua atitude era grave, quando foi advertido no tribunal para manter os dois pés no chão durante a audiência. Essa aversão por pés entrava em todas as conversas. Qualquer menção ao pé, ou mesmo à canela, era tabu.
Com o passar do tempo, Jon estava ansioso para falar às pessoas sobre a cruz do Calvário, mas a história não funcionou como ele esperava. Para pessoas que crêem na reencarnação com múltiplas mortes e nascimentos, o que poderia haver de tão especial na morte e ressurreição de Cristo? Sem dúvida, Ele deveria ter feito coisas horríveis em uma outra vida para sofrer uma morte tão horrível.
Como se pode explicar a cruz a um budista? Então um amigo, budista devoto, veio visitar Jon. Ele disse que um conhecido seu, um monge budista, estava construindo um salão das religiões do mundo em seu mosteiro e gostaria de saber se Jon podia ir visitá-lo e sugerir cenas apropriadas e passagens para representar a religião cristã. Jon concordou em ir.
No dia marcado, ele pegou sua motocicleta e orou por sabedoria. Jon e o monge visitaram alegremente todos os edifícios e setores. Chegando ao salão das religiões do mundo, Jon admirou os murais já completos, e aí assentaram-se.
O monge expressou suas próprias idéias:
- Professor, o que o senhor julga ser a essência do cristianismo?
Jon mencionou ao monge São João 13. Encontrou a passagem para ele em sua Bíblia e, lentamente, a leu na linguagem thai como Jesus lavou os pés dos discípulos. O monge nada disse enquanto ele lia, mas Jon podia sentir uma estranha e incrível quietude e poder.
Quando terminou, o monge olhou para cima com grande incredulidade e perguntou:
- Você quer dizer que o fundador da sua religião lavou os pés dos seus alunos?
A testa do monge enrugou de choque e deslumbramento. Ele ficou sem palavras e Jon também. A expressão no rosto do monge tornou-se muito reverente. Jesus, o fundador do cristianismo, tinha de fato tocado e lavado os pés sujos de pescadores!
Jesus lavou os pés de homens que não estavam dispostos a lavar os pés de seu Senhor. O amor deles por Jesus tinha sido grande o bastante para falarem a respeito, para fazerem promessas de que até morreriam por Ele, mas não passava de palavras. Com a culpa atravessando o coração, eles tiveram uma imagem clara do que Jesus vinha tentando ensinar-lhes todo o tempo: o amor é algo que se pratica.
As cerimônias não salvam. Não há nada na água, no pão ou no vinho que possa mudar as pessoas. O batismo e a Santa-Ceia são a expressão pública do relacionamento que já existe com Jesus. Você não quer desenvolver um relacionamento com Cristo? O batismo é a confirmação desse relacionamento. Você aceitaria ser batizado do mesmo modo como Jesus foi batizado? Pense e ore sobre essa importante decisão.
O Milagre do Novo Nascimento
Nicodemos, quando foi até Jesus numa noite, não estava esperando um milagre. Não estava procurando a razão do cristianismo. Ele pensou que estava fazendo tudo certo. Afinal era membro do Sinédrio, o conselho que regia os judeus. Ele desconhecia qualquer necessidade em particular, mas foi atraído pela simplicidade, pela lógica e novidade dos ensinamentos de Jesus. Ele contava com uma estimulante discussão de questões teológicas. Mas Jesus, desde o início, colocou o dedo na verdadeira necessidade do seu visitante: "Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." São João (NT) 3:3.
E Nicodemos quis saber: "Como pode um homem nascer de novo?" Jesus não respondeu necessariamente qual era o novo nascimento nem disse em que lugar isso deveria ocorrer. "Não te maravilhes de ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai: assim é todo aquele que é nascido do Espírito." São João 3:7 e 8.
O novo nascimento é igual ao vento. Jesus disse que não podemos vê-lo, mas seus resultados são bem evidentes. "Ninguém vê a mão que levanta o seu fardo, ou observa a luz que desce lá do alto. As bênçãos vêm quando, pela fé, as almas se rendem a Deus. Aí, esse poder que nenhum olho humano pode ver cria um novo ser à imagem de Deus." é algo que não podemos conseguir por nós mesmos. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus." São João 1:12 e 13. O nascer de novo não é algo que vem através da força ou do planejamento. é um milagre. Nós só podemos permiti-lo. Ele jamais acontece contra a nossa vontade, mas somente com o nosso consentimento.
O apóstolo Pedro fala a respeito de nascer de novo. Ele disse:
"Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre." I São Pedro (NT) 1:23.
O nascer de novo é estimulado, Pedro disse, pela Palavra de Deus. Ele é trazido pelo mesmo poder criador que ordenou que os céus existissem. O nascer de novo é inquestionavelmente um milagre. Um milagre do poder criador. Isso nos leva a fazer algumas perguntas: Que espécie de vento é esse que nem mesmo move uma folha? Que tipo de novo nascimento é esse? O que realmente acontece quando o homem experimenta a obra da recriação?
O apóstolo Paulo escreveu:
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram: eis que tudo se fez novo." II Coríntios (NT) 5:17.
Como podemos dizer que a experiência do novo nascimento não envolve um milagre? Por que tentamos fazer por nós mesmos o que apenas Deus pode fazer?
Milhões de pessoas crêem que temos de nos aperfeiçoar sozinhos antes de chegarmos ao Salvador - ficarmos puros e livres de todos os hábitos ruins. Fazermos alguma coisa para nos purificar. Talvez darmos uma grande contribuição. Esta é a noção que muitas pessoas têm: a necessidade de se fazer um milagre sozinho antes de pedir a Deus para operar esse milagre. é um pouco estranho, não é? é o mesmo que querer ficar totalmente limpo antes de tomar banho. O problema com todos esses esforços e auto-aprimoramento é que Deus diz que são inúteis. Vamos incluir mais uma passagem: "Pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal." Jeremias (VT) 13:23. Quanto às tentativas de nos tornarmos bons, elas também não são bem-sucedidas.
O profeta Isaías declara: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia" Isaías (VT) 64:6. Não existe um meio de nos limpar sozinhos. Tentar agir assim traz o mesmo resultado que espargir água de rosas sobre o câncer. Ainda assim, muitos perguntam: "O que devo fazer para ser salvo?"
Essa pergunta insinua que existe algo a ser feito para persuadirmos a Deus a nos salvar. A pergunta sugere que se fizermos certas coisas para Deus, coisas específicas, grandes e suficientes, Ele nos salvará. Será que Jesus precisa ser persuadido a nos salvar, se Ele já nos deu Sua própria vida?
Por outro lado, as coisas que um cristão nascido de novo faz não serão diferentes das que fazia antes de nascer de novo? Eis a questão: O milagre do novo nascimento transforma por completo o comportamento do homem; mas as boas coisas que ele faz agora serão tão naturais quanto as coisas ruins que costumava fazer antes. As coisas boas que ele faz não são uma tentativa de merecer a salvação, mas uma resposta natural ao Salvador que ele conheceu.
Pedro e João estavam a caminho da reunião de oração um dia, quando um mendigo aleijado lhes pediu uma esmola. Pedro respondeu: "Prata e ouro eu não tenho, mas o que eu tenho lhe dou. Em nome de Jesus Cristo de Nazaré, levante-se e ande." O homem andou. Você pode imaginar a agitação que isso criou entre o povo. Maravilharam- se de o nome de Jesus, mesmo sem a Sua presença física, possuir tal poder.
E Pedro e João postos na cadeia. Lembre-se que Pedro, João e os demais discípulos haviam abandonado Jesus na noite anterior à crucificação. Pedro chegou a negá-Lo. Mas as coisas haviam mudado. E quando compareceu perante as autoridades no dia seguinte, Pedro, sem nenhum sinal de medo, os acusou como responsáveis pela morte do Filho de Deus. As autoridades pediram a Pedro e João somente uma coisa: Que se calassem a respeito de Jesus.
- Calarmos a respeito de Jesus? ¾ responderam.
"Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido." Atos 4:19 e 20
Não conseguiam deixar de falar sobre Ele. Pedro e João tornaram-se corajosos. Eles haviam experimentado um milagre. Tinham nascido de novo. E agora só estavam fazendo tudo aquilo naturalmente.
Mas, como pode uma pessoa nascer de novo? Como é que ocorre uma verdadeira conversão? Isso não pode ser explicado. é um milagre que ocorre dentro de nós, mas sempre com nossa permissão. Deus não nos força nem nos programa como se fôssemos robôs. Em vez disso, Deus chama, convida e espera a resposta.
Não há duas conversões exatamente iguais. Há semelhanças, e o essencial em toda conversão genuína é olhar para Jesus. Existem decisões a serem tomadas, atitudes a serem mudadas, prioridades revertidas; existe amor, confiança e dedicação; tristeza pelo pecado e arrependimento, que significa dar meia-volta. Existe confissão e perdão. Existe uma vida nova, um novo estilo de vida e um relacionamento com possibilidades ilimitadas.
Pedro, por exemplo, passou boa parte dos três anos e meio com Jesus. Mas ele tinha nascido de novo? Ele era tão seguro de si mesmo, tão impulsivo e desastrado. Aí, veio aquela terrível noite de sexta-feira, quando tudo saiu errado. Pedro gabou-se de estar pronto para morrer por seu Senhor e parece que Jesus não Se agradou quando ele usou a espada. Ele também ficou um pouco descontente com Jesus por não ter feito um milagre para livrar- se dos soldados.
Frustrada e confusa, a sua fé, de repente, tremeu. Pedro havia negado até mesmo conhecer o seu Senhor. Então Jesus olhou para Pedro. E aquele olhar não foi a condenação de Pedro, embora ele a merecesse. Foi um olhar de amor e de perdão e foi o bastante. O coração de Pedro ficou esmagado e derretido ao mesmo tempo. Ele se afastou da multidão, e tratou de voltar correndo para o Getsêmani, o lugar em que Jesus suportou toda dor sozinho. Na terra ainda úmida das lágrimas do Salvador, Pedro chorou em desabafo e se tornou um novo homem.
Com João, a mudança da conversão foi mais gradual. Com Tomé, o momento da nova vida deve ter vindo quando ele caiu aos pés do Senhor ressurreto e disse: "Meu Senhor e meu Deus."
Lembra-se de Zaqueu? Imagine a surpresa dele quando Jesus lhe disse que iria a sua casa naquele mesmo dia. O novo nascimento deve ter começado naquele momento com fé, culpa e arrependimento, tudo misturado em sua mente de uma só vez. Mas note o que aconteceu. Como coletor de impostos, ele havia prejudicado muitas pessoas. Isso precisava ser corrigido e ele queria corrigir. O que ocorreu foi uma conversão, uma mudança, um novo nascimento, sem dúvida. Você concorda? O novo nascimento é uma experiência diferente para cada indivíduo; mas em toda conversão autêntica, é preciso estar disposto a dizer: "Eu sou culpado."
Essa era uma barreira que os fariseus tinham orgulho demais para transpor. Por isso Jesus não pôde ajudá-los. Eram orgulhosos demais para se arrependerem. Existem aqueles que dizem: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo." Mas Paulo estava falando de uma crença concernente apenas a informação? é suficiente crer que Jesus existe, que é o Filho de Deus? Ora, Satanás e seus anjos rebeldes crêem nisso e tal crença os salvou? Não. Uma crença assim também não nos salva. Jesus morreu em nosso lugar e tem que haver uma aceitação pessoal desse sacrifício. Temos que ter fé nisso.
Crer. A fé que salva tem que ser mais do que informação. Tem que incluir compromisso. é verdade que nascer de novo não é algo que fazemos, mas é no amor que está a ação. Durante todo o caminho haverá decisões a serem tomadas. Deus não fará isso por nós. Haverá passos a serem dados quando entregarmos a vida ao Salvador. Mas tais decisões não são crédito em nossa conta espiritual.
Agora, uma palavra a mais sobre confissão.
I São João (NT) 1:9: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça." A confissão, se for genuína, tem que vir do fundo do coração. Será sem sentido se vier cheia de desculpas e de explicações. Tem que vir do arrependimento verdadeiro e profundo, que somente Deus pode dar. Esse tipo de confissão tem que ser algo mais que "acho que falhei". Mas, o perdão é obtido por nossa confissão? Não. O perdão jamais é concedido por mérito, jamais é merecido. Não podemos consegui-lo pela extensão, pelos detalhes ou pela beleza da nossa confissão. O perdão é um dom além da nossa capacidade de entender. Seu preço é maior que o Universo, pois custou a vida e o sangue do Filho de Deus. Talvez exista alguém dizendo: Não há esperança para mim. Fiz uma confusão tão grande da minha vida que Deus não vai me querer agora. Acho que... fui longe demais."
Veja o que Deus disse ao profeta:
"Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã." Isaías (VT) 1:18.
Você ainda acha que Ele não o perdoará? Acha que foi longe demais? Quem quer que seja, onde quer que esteja, o que quer que tenha feito, sua culpa pode ser curada. Não importa há quanto tempo essa culpa o venha perseguindo, torturando e esmagando. Você pode levá-la ao Salvador agora mesmo e livrar-se dela.
Quanto tempo leva para se nascer de novo? Somente o tempo que se leva para decidir. O Dr. Paul Tournier, o famoso psiquiatra suíço, ficou órfão cedo em sua vida. Na época de estudante, ele ficou muito apegado a um professor grego que o tratava com grande consideração. O professor não era um homem religioso, mas era um bom homem. Anos mais tarde, o Dr. Tournier depois de ter se tornado cristão, completou o seu primeiro manuscrito de um livro sobre a vida cristã e quis que alguém o lesse de modo crítico. Assim, lembrou-se de seu velho professor. A visão do professor já não era tão boa quanto antes e ele pediu a seu antigo aluno que lesse o primeiro capítulo em voz alta. Quando terminou, o Dr. Tournier ergueu a cabeça para ouvir alguma crítica. O professor então pediu:
- Paul, continue.
Ele leu mais um capítulo e a resposta foi a mesma. Ele leu o terceiro capítulo e o professor disse suavemente:
- Paul, precisamos orar juntos.
Começaram a orar, mas o Dr. Tournier mal podia disfarçar sua surpresa ante aquela reação inesperada. Quando terminaram de orar, Paul exclamou:
- Eu não sabia que o senhor era cristão.
- Sim, eu sou.
- Mas, quando o senhor se tornou cristão?
- Neste exato momento.
Tome também a sua decisão. Aceite a Jesus agora mesmo!